7ºano - período Composto por Coordenação

 Coordenadas

A oração coordenada, dentro do período, vem relacionada ou ligada a outra de igual função, de hierarquia igual. Elas podem estar ligadas por conjunção coordenativa ou não.

Tipos de Coordenadas

As orações coordenadas podem ou não vir introduzidas por conjunções coordenativas, daí a sua classificação em Coordenadas Sindéticas e Assindéticas.

Exemplos

Assindéticas

✘Raspou, achou, ganhou.

Sindéticas

✘Recebeu a notícia e deu pulos de satisfação.

Coordenadas Sindéticas Aditivas

Expressam adição, uma sequência de informações, ligam ou aproximam, simplesmente, duas orações e são introduzidas por uma das conjunções coordenativas aditivas: e, nem, mas também, mas ainda etc.

✘Saiu cedo e voltou tarde.

Coordenadas Sindéticas Alternativas

Expressam uma ideia de exclusão, de alternância, ligam orações que apresentam ações ou estados que se revezam ou alternam. É introduzida pelas conjunções alternativas: ou...ou, já...já, ora...já, quer...queretc.

✘Ou você estuda, ou você trabalha.

Coordenadas Sindéticas Conclusivas

Expressam uma ideia de conclusão, ligam orações das quais a segunda exprime uma conclusão do que é afirmado na primeira. É introduzida pelas conjunções conclusivas: logo, pois, portanto, entãoetc.

✘Não saiu cedo, logo chegou atrasado.

Pontuação e Coordenadas

As orações coordenadas possuem relação estrita com a pontuação e têm regras específicas.

Coordenadas Sindéticas

Separam-se por vírgulas as orações coordenadas sindéticas aditivas quando:

✘O rapaz nem se preocupou em se explicar, e seu pai também não fez questão de saber. (sujeitos diferentes)

✘Ele estuda, e trabalha, e faz serviços extras, e ainda encontra tempo para se divertir nos finais de semana. (acentuar a repetição)

✘Queria arrumar sua casa, e não conseguiu. (sentido de oposição)

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.



Cupido e Psiqué - resumo

Alguém perguntou  ao ver uma massa humana dirigindo apressadamente ao palácio do Rei. Uma pessoa disse que era o senhor de Fora. As pessoas iam fazer o que fazem todos os dias: admirar a beleza da filha do rei. Juntando-se ao cortejo, O Curioso Forasteiro foi conferir essa beleza Tão disputada.  Eram três Belezas, Pois eram três as filhas do soberano. As duas primeiras eram inegavelmente Belas. Mas quando a terceira apareceu, a beleza das outras dos ficou completamente esmaecida. Seu nome era Psiquê. A sua beleza fascinava a muitos; isso era tanto que já estava se formando um culto em sua homenagem. Algumas pessoas exageravam, dizendo que ela seria a própria Vênus, que decidira viver entre os homens. Mas ao mesmo tempo em que se homenageava a deusa, comparada a beleza de Psiquê, deixavam se abandonados os seus templos. Essa pronta chegou ao conhecimento de Vênus, que decidiu vingar-se de alguma maneira daquela mortal. Vênus pediu ajuda a Cupido, seu filho. Pediu ao arqueiro que Ferisse a mortal com uma de suas retas. Queria que a moça fosse destinada a c&a mais monstruosa que se podia existir, de tal modo que ela se tornasse a mais infeliz do mundo. Cupido era sempre obediente e Partiu para o cumprir a missão.

Ao cair da noite, O jovem entrou no quarto onde psiquê dormir e apontou para ela um de seus dados mais afiados, depois de embebe-lo no filtro do amor. Quando o Cupido já tinha a seta apontada para o peito da jovem, foi surpreendido por um gesto  inesperado dela. ao afastar os cabelos do rosto, a moça involuntariamente esbarrou com a mão no braço do filho de Vênus, que acabou ferindo-se levemente com sua própria seta. Psiquê abre os olhos, mas nada em chegou, pois o deus do amor Estava invisível. Ele partiu impossibilidade desejar o mal para uma jovem tão encantadora e Bela. Vênus conseguiu fazer com que parte de seus objetivos fossem alcançados. Nenhum atendente se apresentou mas para desposar a mais bela das filhas do Rei. As outras duas moças embora menos disputados já haviam arrumado esposo e ironizavam psiquê perguntando a ela pelo seu namorado. O rei ficou preocupado diante do inexplicável desse preso que se abateram sobre a sua filha predileta. Ele decidiu consultar um oráculo do Deus Apolo para saber das razões. O Rei tomou conhecimento de que sua filha não se casaria com um mortal. Ela iria se casar com um ser alado e perverso, que se compraz em ferir os homens e os próprios Deuses. Acrescentou que a moça deveria ser abandonada em um Rochedo para que esse ser monstruoso viesse levá-la para o seu palácio. O rei ficou inconsolável com esse prognóstico Sombrio. Durante vários dias lutou contra a ideia de abandonar a filha amada a esse ser monstruoso; por fim, sucumbiu a vontade dos Deuses. O casamento fúnebre teve a sua data marcada. Após muito pranto, a jovem foi levada em seus trajes nupciais até o Alto do Rochedo, onde foi abandonada a sua própria sorte, pois assim determinou o Oráculo.

A noite desceu, escurecendo tudo ao redor da vítima. Psiquê estava apreensiva e aguardava apenas o momento de ser sacrificada, pois tinha a certeza de que era esse o seu destino. O tempo foi passando sem que nada acontecesse. A moça acabou adormecendo. Nesse instante,  Zephyrus, Ventos suaves que sobram vindo do Oeste, surgiram em bando e raptaram a jovem, que ainda estava Adormecida no Alto do Rochedo. Aos poucos,  Zephyrus foram descendo com a sua delicada carga, até que é depositado sobre um vale coberto de flores, próximo a uma fonte de Águas Claras e abundantes. Quando Psiquê despertou, a primeira coisa que viu Foi um castelo que parecia saído de um sonho. A porta estava aberta. Parecia que lá dentro alguém aguardava a moça. Uma brisa Mansa as suas costas a empurrou para diante; dentro de um salão majestoso, recoberto de mármores e de pedrarias, a moça sentiu profunda solidão. Começou a perguntar se havia alguém naquele Castelo. Ela subiu lentamente pelos degraus de uma imensa escadaria de Porfiro, cujo corrimões eram do mais puro e esverdeado Jade. Depois percorreu várias salas, repletas das mais belas estátuas que seus olhos já haviam contemplados. Todas representavam amantes Duos, cujo braços enlaçavam  os corpos dos seus amados. Cada sala era mais bela do que a outra. Finalmente a jovem Chegou a um quarto espaçoso, iluminado Pela Luz Alegre de uma imponente lareira. Um leito perfeitamente arrumado estava no centro do quarto, enquanto uma refrescante brisa agitava as finíssimas cortinas rendadas da janelas. Nesse instante, uma voz delicada sou e seus ouvidos, provocando susto. A voz dizia que a partir daquele dia o palácio seria de psiquê e que ela,  a voz,  estaria ali para servi-la. Na parte interior do aposento havia um quarto de banho. A moça ficou maravilhada com o lugar, que havia uma banheira de mármore cheia de espuma. Disse que sentiu que sua túnica deslizavam por sua pele e fora retirada por uma delicada mão invisível. Logo a jovem estava mergulhada na água refrescante. Depois, a jovem desceu ao salão principal, onde um banquete digno de uma rainha estava esperando por ela. Mais tarde, disse que se recolheu Definitivamente a seu quarto, embora sempre sozinha. Psiquê perguntava quem era a voz e por que nunca a pessoa parecia. Não entanto, a voz não responde a nenhuma de suas perguntas. Ainda Exausta com os acontecimentos, a jovem deitou  em seu magnífico leito e adormeceu. Cupido, tão logo teve a certeza de que sua amada dormira,  aproximou-se discretamente e deitou-se a seu lado. Ficou longo tempo observando as feições da Moça. Depois deu um beijo na boca da jovem que despertou assustada. Cupido pediu para a jovem não se assustar. Durante a noite inteira, os dois se entregaram ao amor. A moça nunca pude ver as formas de seu amado. Ela procurava enxergar com as mãos deslizando seus dedos pelo rosto e pelo corpo inteiro aquele homem.

Os dias passaram sem que o futuro esposo e psiquê se manifestar de forma visível, embora continuasse a visitá-la. A jovem foi aos poucos se familiarizando com todo o esplendor do Castelo e começou a sentir falta da presença física de alguém. Ela clamava pelo marido para que ele fizesse companhia. O Homem Invisível dizia a moça que poderia feri-la e provocar um sofrimento como nunca antes talvez ela tenha experimentado. A moça disse ao marido que tinha saudades e sua família e gostaria imensamente de poder rever os pais e as irmãs. Cupido, sempre invisível, prometeu pensado pedido. Na mesma noite, o amante retornou com uma boa notícia: estava disposto a permitir que suas irmãs viessem visitá-la. Radiante de alegria,  disse que abraçou por vazio, agradecendo o seu querido esposo. Temeroso de perder a sua amada esposa, pediu que ela tomasse muito cuidado com suas irmãs, pois elas ficariam tomadas pela inveja quando vissem que Psiquê era a senhora do Castelo de todas as riquezas que ele continha. Zephyrus, instruídos por Cupido, trouxeram as irmãs de psique, da mesma maneira que haviam trazido a jovem. Ainda impactadas por aquela viagem, as irmãs aventuraram ao palácio, conduzidas pelas mãos de psiquê. Uma delas perguntou à jovem se tudo aquilo lhe pertencia. A irmã de esse que não se contia de inveja. Embora viver em um Palácio, o seu  nem chegava a sombra disse que tinha agora diante dos olhos. Um rancor surdo agitava também a alma da outra irmã. Ela que o saber onde estava o maravilhoso marido de psiquê. Ela tinha a esperança de que ele fosse mesmo um ser horroroso, tal qual prediz o Oráculo de Apolo. Disse que foi obrigada a confessar que jamais pusera os olhos nele. A primeira irmã logo disse que o marido da irmã deveria ser tão monstruoso que não tinha coragem de aparecer abertamente. Disse que o marido da jovem era um monstro e que cedo ou tarde ele iria matá-la. A jovem ficou atordoada por aqueles sobre os prognósticos e se encheu de medo de seu enigmático esposo. Uma das irmãs correu até a cozinha e ao voltar lhe Estendeu uma faca afiada ordenando que psiquê matasse seu próprio marido. A moça não entendeu. A irmã afirmou que é necessário matá-lo antes que ele a matasse. A invejosa orientou psiquê que naquela noite fizesse o seguinte: assim que Cupido deitasse e viesse a unir com ela, assim que ele adormecesse, ela deveria se levantar tomada de uma lâmpada e Iluminasse a figura do marido para ver quem ele era verdadeiramente. Naquele momento, era necessário que a jovem estivesse com a faca na mão. Assim que percebesse que tinha um monstro de usa seu lado, deveria transpassar seu coração com a lâmina, sem pensar duas vezes. A jovem imaginou que o conselho era de dado pela amizade resolveu finalmente decifrar o mistério. Naquela mesma noite, psiquê colocou em execução o seu plano. A moça pegou a lâmpada e dirigiu sua luz em direção ao rosto do esposo. Uma inflamação do incontido espanto escapou dos lábios da jovem quando visou o rosto de Cupido. Ela tinha diante de si o mais belo rosto que seus olhos já tinha visto. Porém, ao inclinar-se para ver melhor as feições do seu amado esposo, inclinou demasiadamente a lâmpada, o que fez com que uma gota do azeite caísse sobre o ombro dele. Cupido abriu os olhos enxergou a jovem que impunha lava numa das mãos a cadeia e na outra Adaga afiada. Colocou-se em pé exclamou dizendo que amada havia escolhido segue os conselhos maldosos de suas péssimas irmãs em vez de confiar em suas palavras. Psiquê tentou justificar a sua ação. Disse que jamais havia pretendido fazer mal ao seu amado. Mas naquele momento Cupido havia deixado o quarto voando pela janela. A moça caiu desconsolada na cama. Quando ergueu a cabeça, percebeu que estava deitada sobre a grama verde dos campos. Ao seu redor não havia sinal do seu maravilhoso Castelo. A jovem nada entendeu. Relanceando olhar ao redor, percebeu que estava a poucos metros da casa de suas irmãs. Psiquê correu para lá para buscar alguma explicação. Depois de ser recebida com espanto por elas, contou toda a sua terrível história. Uma das irmãs fingiu sentir pesar. A outra disse que aquilo era o preço da ingratidão, fingindo revoltada. Disse que tudo era culpa de Psiquê, que deveria ter sido mais generosa, depois de tudo o que Cupido fez por ela.

No mesmo dia, as duas irmãs decidiram voltar ao local onde havia sido raptado pelos Zephyrus, na esperança de que esses as conduzissem de volta para o Palácio de cupido. Objetivo era que uma delas pudesse ser escolhida para substituir a ingrata irmã. Deitaram sobre A Relva e aguardaram que os zéfiros surgissem novamente. Estiveram ali durante muito tempo sem que soprasse a menor brisa. Um calor insuportável descia dos céus. As coléricas clamavam aos Ventos e os xingavam de idiotas. Em resposta, sentiram uma forte brisa sopra seus rostos. Elas acharam que eram os Zéfiros que estavam chegando para levá-las até o palácio Encantado. Enquanto isso, Psiquê,  desesperada Decidiu ir falar pessoalmente com Vênus, uma vez que já sabia que era mãe de cupido. A deusa estava irado e perguntou para a moça se ela havia indo até o templo para terminar de matar ou seu filho. Psiquê disse que afirmou para mãe de cupido que jamais tivera a intenção de praticar o crime. A deusa não se comoveu com as palavras da jovem e Decidiu mantê-la sobre o seu serviço; ela maltratava a moça e impunha serviços e obrigações acima de suas forças. A jovem suportável tudo com ânimo forte, disposta aí até o fim apenas para reaver o seu esposo. Vênus percebeu que a moça era resistente e decidiu impor uma tarefa além de suas forças: queria que Psiquê fosse até os infernos para pedir a prosérpina que enviasse a Vênus uma caixa de beleza, pois havia perdido um pouco da sua ao cuidar do seu filho doente. A moça não sabia como chegar ao Reino de plutão e entrou em desespero. Chegou a pensar em desistir da própria vida, quando uma  voz invisível disse-lhe que ia ensiná-la como chegar a Prosérpina. A mesma voz prossegui a lhe falar indicando o melhor meio para alcançar Hades Sombrio. A moça escutou tudo com grande atenção e parte logo em seguida para cumprir sua missão. Andou por vários dias até alcançar uma gruta, no interior da qual descortinou uma fenda que conduzia ao reino de plutão. Munido somente de sua coragem,  a moça penetrou nos escudos labirinto da Morada dos mortos. 

Depois de convencer o Barqueiro Caronte a levá-la para outra margem do rio, Passou incólume, intacta, por Cérbero; adiantou-se e chegou finalmente diante de Prosérpina, e fez o que Vênus lhe ordenara. Após ter recebido das mãos da rainha Infernal a caixa mágica, Psiquê preparar-se para levar o precioso objeto para a deusa do amor. No entanto, ficou curiosa em saber o que afinal havia dentro da caixa. Ela se lembrou da voz misteriosa que pediu para não abrir a caixa. No entanto, curiosidade era grande. A moça abriu a caixa e foi envolvida por uma nuvem mortal -  a nuvem do eterno sono. Psiquê caiu ao solo como morta. Comprido não aguentava mais de saudade sua adorada esposa e resolveu sair à sua procura, aproveitando o descuido da vigilante mãe. O jovem voou de um lado para outro até que encontrou Psiquê caída no chão, desacordada. Cupido disse que sabia que a curiosidade da jovem iria estragar tudo outra vez. Cupido, no entanto, conseguiu retirado o corpo psique o sono mortal e devolvê-lo para dentro da caixa. 

Aos poucos, a moça foi reabrindo os olhos até perceber que estava nos braços de seu amor. Cupido pediu que é amada levasse a caixa para sua mãe, mas que jamais tentasse abrir lá outra vez. Disse que enquanto ela levava a caixa para Vênus, ele iria a ter Júpiter para medir que o Deus Todo Poderoso convencer-se a Vênus a aceitar Psiquê esse que Como sua esposa. Cupido alcançou um rápido voo e foi Cumprir o que dissera. Tanto implorou ao Deus dos Deuses que esse decidiu interceder a favor de ambos diante de Vênus. Psiquê foi chamada a presença dos Deuses e recebeu das mãos do próprio Júpiter uma taça contendo o Néctar da imortalidade. Júpiter disse a Psiquê que a partir daquele momento ela seria uma deusa também. Enquanto ela bebia o néctar, uma borboleta pousou sobre a sua cabeça. Ela e cupido uniram-se assim num amor feliz e eterno.

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

8º ano - orações coordenadas e subordinadas - exercícios com gabarito

Questão 1. 
Reescreva os períodos fazendo a coesão.

a) Antônio gosta de Maria. Maria ama Carlos.
Antônio gosta de Maria, mas Maria ama Carlos.
b) Eu vi o sol nascer. Eu não sou cego.
Eu vi o sol nascer, pois/logo/portanto, não sou cego.
c) A casa caiu. O menino não se machucou.
A casa caiu, porém, o menino não se machucou.
d) Antônio está com os olhos vermelhos. Antônio chorou muito.
Antônio está com os olhos vermelhos, porque chorou muito.

Questão 2. 
Diga qual é a palavra que o termo em destaque faz referência por anáfora ou catáfora.

a) A casa ONDE mora é nova. função anafórica
b) ESTE é o homem QUE ganhou na loteria. função anafórica
c) A menina QUE lhe falei tem 20 anos. função anafórica
d) Ana. Carla e Renata passaram no vestibular. AQUELA passou em Medicina; ESSA, em Biologia e ESTA, em Enfermagem. função anafórica

Questão 3. 
Para onde foram os empregos da classe média?

José Pastore
[...]
As mudanças tecnológicas do passado demandaram uma aceleração da educação que redundou em bons empregos e bons salários para a classe média. Mas a revolução tecnológica, ora em andamento, está eliminando a necessidade da intervenção humana em profissões típicas da classe média — técnicos, chefes, gestores, supervisores, controladores, auditores, contadores, corretores, secretárias e até médicos, advogados, engenheiros e professores.

Em várias áreas, as tecnologias provocam transformações e redução de empregos. Por exemplo, as muitas secretárias que antes datilografavam, arquivavam e faziam ligações telefônicas deram lugar a poucas profissionais que, além de digitar e telefonar, fazem pesquisas na internet, organizam viagens e eventos, controlam custos, orientam novatos e executam outras atividades. Isso ocorre com inúmeras profissões de classe média para as quais o diploma deixou de ser garantia para bons empregos. Essas mudanças levaram muitos profissionais de classe média a migrar para atividades de menor qualificação, com produtividade e salários mais baixos — zeladores, vendedores, entregadores, motoristas, garçons, recepcionistas, jardineiros, cuidadores etc. A mobilidade social passou a ser descendente. É verdade que os mais qualificados subiram para a zona dos altos salários. Mas são poucos. As novas tecnologias vêm gerando uma polarização no mercado de trabalho, aumentando a desigualdade. A produtividade do trabalho tem subido mais do que a renda de muitos profissionais de classe média [...]
Fonte: josepastore.com.br. Acesso em 10 set. 2021.

Retire do primeiro parágrafo as palavras que foram usadas como elemento de coesão 4. No segundo parágrafo, diga qual é o referente coesivo de

a) QUE:  educação que redundou - função anafórica da palavra educação.

Questão 4.
No segundo parágrafo, COPIE e CLASSIFIQUE as conjunções como ADTIVA, ADVERSATIVA, ALTERNATIVA

Questão 5. 
Leia as orações e as classifique como coordenada ou subordinada

a) Sabíamos que o Brasil é uma potência em Paraolimpíada. oração subordinada
b) Eu sou do mundo, mas também sou do céu. oração coordenada
c) A casa é velha, mas comprei com meu dinheiro. oração coordenada
d) Pedro fala que você não tem palavra. oração subordinada

Pigmalião e a estátua - resumo

Pigmalião conta em seu diário Como foi a sua aventura. Ele fala que no primeiro dia chegou a ilha de Chipre, onde pretendia instalar para exercer atividade de escultor. Ele ficou sabendo que os ares da Ilha eram revigorantes e a luminosidade era ideal para os artistas. Ele deu uma caminhada pelas ruas da cidade,  assim que guardou as suas coisas; as ruas eram cheias de caminhos labyrinthicus; as casas eram baixas e sólidas; a população era bastante agitado.

Segundo dia

No segundo dia Pigmalião estava aguardando a chegada do grande bloco de mármore que ele havia encomendado em Páros. Apesar de ter tomado essa Providência há mais de um mês. Pigmaleão acredita que caiu novamente na conversa dos  transportadores. No final do segundo dia, estava insuportavelmente quente. Ele deu uma passada no posto para saber da embarcação proveniente da Ilha..

Terceiro dia.

Pigmalião relata a audácia das mulheres da Ilha. Ficou surpreendido com o comportamento vulgar da maioria delas. As mulheres não hesitavam em se insinuar diante de qualquer homem, com propostas francas e usadas; o jovem não estava acostumado com isso e não podia deixar de achar que as mulheres perdem muito de sua graça quando sou muito desinibidas. Pigmalião teve a oportunidade de ver e isto de maneira Franca é uma delas,  que apenas riu da cara dele. Ela o disse que estava farta de ouvir falar tanto em virtudes. Pediu para que eles falassem um pouco de prazer. Pigmalião teve que conter o ímpeto da mulher; caso contrário, ela teria indo muito mais longe nas suas intenções. Pigmalião acha que não fez mal, pois em seguida ela lhe deu as costas, não desdém Alegre que provocou o riso de todos - até dos homens,  que pareciam gostar daquele tipo de mulher.

O quarto dia

Finalmente a encomenda de Pigmalião chegou. Pela manhã,  ele foi bem cedinho até o porto, com um forte pressentimento de que seu bloco de mármore estava a caminho. Quando ele chegou ao Porto, perguntou a um velho se estava prevista a chegada de alguma embarcação vinda de Páros. O velho, sem olhar no rosto do rapaz, apenas indicou com seu dedo recurvo o alto-mar. A nau apontada pelo velho de fato vinha da Ilha. Pigmalião sentou-se sobre os degraus amplos do cais enquanto esperava a embarcação. Naquele instante,  uma chuvinha miúda Começou a cair quando navio encostou tem na frente dele. Naquele momento, pigmalião teve a satisfação dever descarregar, envolto por uma armação de tábuas,  o seu sólido bloco de mar -  então puro que lembrava o mais fino Marfim. Ele acompanhou com os carregadores ou translado da pedra até a sua casa. Estava feliz em poder retomar sua atividade pois já andava cansado de tanta ociosidade. Enfim ele começou a trabalhar.

Quinto dia

Pigmalião passou o dia inteiro pensando no que faria do seu magnífico bloco de mármore. Vários temas passaram pela mente dele.  Pigmalião acabou optando por fazer uma estátua de mulher. Ele queria fazer uma mulher de verdade,  diferente de todas as que ele via na rua. Sem se dar conta do seu paradoxo,  continuou decidido a mudar uma mulher tal como ele preferia: bela e discreta.

Décimo dia

Neste dia a obra pigmalião admiravelmente avançava. O trabalho exige muita concentração. Durante 5 dias ele teve entregue a tarefa de dotar sua estátua de um rosto superior a todos os outros.  O jovem não tinha tempo, nem ânimo para desviar os olhos da sua obra. Naquele dia, ele havia chegado à conclusão que o rosto seria a parte mais importante de uma mulher. Pigmaleão conseguiu de tal modo de colocar nele as particularidades das feições mais belas que ele havia conhecido e acabou esculpindo um que não parece com nenhum outro jamais visto. Não sabia exatamente explicar como chegou a construir aquele rosto sonhador oriental com o ar de ponderada reflexão das mulheres mais sábias da sua terra. O semblante da estátua a princípio parecia meio Severo, da testa até o nariz. Dali para baixo, resplandecer uma alegria,  comedida e mais interior. Seu rosto tinha uma forma ovalada; e seus cabelos compridos, tecidos de cada lado de suas feições, eram uma moldura perfeita para ele. Pigmaleão confessa que se não fosse o rosto de uma estátua, ele estaria apaixonado por ele.

Décimo primeiro dia

Depois de dar alguns retoques  na cabeça da estátua,  pigmalião começou esculpir o pescoço e o torso. Isso seria uma tarefa que  exigiria muito tempo,  pois ele deveria esculpir as curvas de seus membros e modelar o seu seios. Enquanto esculpia,  pigmalião teve como uma súbita inspiração. Ele abandonou o martelo e o formão e exclamou de improviso: Galateia - é uma nereida, filha de Nereu e Dóris. Andava em uma carruagem puxada por golfinhos. Seu nome significa "donzela branca".

Décimo terceiro dia

Pigmaleão terminou o desculpe o pulso e preferiu dar um volume intermediário entre o grande ou pequeno. As duas estruturas estavam inacreditavelmente sólidas e ao mesmo tempo Parecia um leves e soltas de tal forma que pareciam balançar toda vez que ele sacudiu levemente o pedestal.

Vigésimo quinto dia

Finalmente Pigmaleão concluiu sua adorada estátua. Seus pés ficaram perfeitos. Ele nunca tinha visto joelhos mais simétricos. A cintura não tinha uma falha. As costas tinha as linhas mais harmônicas do mundo. A estátua estava inteiramente nua, mas logo ele iria cobrir lá de sedas. Pigmaleão decidiu cobrir a nudez da estátua conceda e joias mais caras e Belas que ele podia encontrar.

Vigésimo sexto dia

Pigmaleão comprou doces divertido para sua amada Galateia. Ele começou a cobri-la com longo vestido azul, a cor da noite. Deixou apenas descoberto a parte frontal do peito, o decote. Ele passou o dia a observar e imaginar a estátua. O jovem se deliciava. Ele sabia que as suas mãos esculpiram a estátua por inteiro, desde os dedos das mãos até o maior dos seus segredos. As mãos de Pigmaleão recusavam descobrir Um milímetro sequer do corpo da estátua. Ele tinha medo de que seus dedos queimasse em contato com o ardente mármore da pele da estátua. O jovem descartou a hipótese de loucura. O que fez ele se apaixonar pela obra de suas mãos foi  que Galateia era perfeitamente real na sua esplêndida exigida e mobilidade.

Vigésimo sétimo dia

Naquele dia,  Pigmaleão havia cometido algo que poderia parecer uma extravagância: ele havia removido a sua querida Galateia de seu pedestal e colocado deitada no seu leito. O jovem teve que se retirar do quarto por alguns instantes. Quando ele retornou, levou um susto. Olhando para a estátua,  um jovem perguntou o que ela estava fazendo no seu leito, de tão Vivida que a estátua parecia. Pigmaleão aproximou-se e tocou na mão da sua obra. Ele sentiu que dos dedos da estátua emanava um calor vivido, como se fosse dos dedos de uma mulher de verdade. O rapaz não teve coragem de tirar ela do seu descanso e foi dormir no chão alguns passos da estátua. Enquanto estava deitado no chão,  ficou a pensar o que as pessoas iriam imaginar se mirassem aquela cena. Para Pigmaleão,  o azar era delas, porque ele amava a sua Galateia.

Vigésimo oitavo dia

Nesse dia aconteceu que o rapaz beijou a estátua pela primeira vez. Os lábios da Galateia não eram de carne; ao beija-los,  Pigmaleão desejou torná-los reais, úmidos e quentes como os de qualquer outra mulher ou como os de nenhuma outra mulher.

Vigésimo nono dia

Havia começado na ilha de Chipre as festividades em honra a Vênus. Pigmaleão esteve em uma procissão e não pode deixar de maravilhar com a devoção do Povo. Durante o culto, enquanto se fazia o sacrifício,  uma ideia passou pela cabeça do rapaz; mas ele logo a descartou por lhe parecer absurda demais: ele queria Galateia viva. Depois daquele dia, ele não pôde querer outra coisa. A sua cabeça estava em febre. Pigmaleão explica que chegou a casa naquele dia quando o sol já surgiu no Oriente com seu primeiro brilho. Ele passou a noite inteira aproveitando as festividades de Vênus. Naquela noite eu havia rechaçado a ideia de pedir a Deus que vivificasse a estátua. Sentiu que aquela loucura de fazer tal pedido ocorreu devido a ver se envolvido cortejo em que as mais belas mulheres de chifres desfilavam. Naquele momento,  passou pela sua cabeça de que precisava de uma mulher de verdade. Tão logo chegou a casa, foi punido por Galateia,  que naquele dia mais do que nunca lhe parecia irremediavelmente de pedra. Seu rosto estava perfeitamente impassível e seus lábios não responderam ao contato dos seus. Pigmalião tinha a certeza de que a estátua estava enciumada. Perguntou a Galateia o que ele podia fazer para se desculpar. O olhar da estátua recusava a fixar no seu. O rapaz estava tomado pelo remorso e abraçou de joelhos a cintura da estátua dizendo que nenhuma outra mulher poderia jamais chegar aos pés de Galateia. Após as palavras,  ele cobriu a estátua de beijos.

Trigésimo dia

Após se desculpar com a Galateia,  o jovem foi até o Templo de Vênus fazer o pedido a deusa. Enquanto as pessoas faziam suas classes e queimavam seus incensos, Pigmaleão entregou todo seu fervor em pedir que a deusa desce alma a Galateia. Ele sabia que ninguém seria melhor para fazer isso do que a Deusa do Amor. Pigmaleão escreveu o seu diário, trigésimo dia, em uma estalagem, onde havia passado a noite. Ele teve medo de chegar a casa e ver que seu pedido não havia sido atendido.

Trigésimo primeiro dia

Pigmaleão passou o dia inteiro vagando pelas ruas até chegar à noite. Ele tomou coragem e decidiu enfrentar seu destino. Atravessou o caminho margeado de árvores que levava até a sua casa. Ficou em pé, parado diante da porta, por um longo tempo, até que tomou coragem e entrou. A casa estava às escuras. Seu olhar foi direto para o pedestal. Nada havia em cima dele. Todas as hipóteses passaram como um turbilhão na sua cabeça e a pior delas foi que Galateia havia sido roubada. Pigmaleão percorreu todos os aposentos da casa, sem se lembrar, no entanto, daquele que era o único, além da sala, onde ela havia estado: o quarto. Implorando a Vênus que a encontrasse, ainda que sob forma de estátua, ele se direcionou em passos vacilantes para  o quarto. Ao entreabrir a porta, perdi a maior sensação de alívio quem poderia sentir: a estátua estava deitada em seu leito, coberta por um fino lençol, com seus cabelos caídos sobre os olhos. Certamente ele a havia deixado assim, como fizeram tantas outras vezes. O rapaz havia até esquecido do pedido que fizera a Vênus. Estava agradecido apenas por ver Galateia imóvel como sempre estivera. Feliz por ter ao menos a imagem para sempre ao seu lado, o rapaz colou seus lábios aos lábios dela com fervor e paixão. Naquele momento,  ele sentiu um calor emanar de sua boca, mas deixou por conta de seus desvarios. No entanto,  ao descolar a sua boca da dela, percebeu que a parte inferior dos lábios ficaram momentaneamente grudada ao seu, Como ocorre entre beijos de carne e osso. Pigmalião ficou extasiado. Com o coração galopando em terrível descompasso, puxou a coberta que estava erguida até o peito da estátua. Enquanto ele retirava a coberta, tocou involuntariamente no braço da estátua, que afundou suavemente com o contato do seu dedo, retornando em seguida a aparência normal. A pele da estátua nem de longe lembrava a frieza do mármore. Galateia estava viva. Não podia haver mais dúvida alguma. Pigmalião tomou a cabeça da estátua com a sua. Os olhos da estátua abriram-se lentamente, mostrando um brilho meio assustado. Pela primeira vez os olhos da estátua olharam verdadeiramente para os olhos de Pigmalião, sussurrando o seu nome.

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

O mito de Pandora - resumo

Em tempos muito, muito longínquos, não existiam mulheres no mundo, apenas homens, que viviam sem envelhecer, sem sofrimento, sem cansaço. Quando chegava a hora de morrerem, faziam-no em paz, como se simplesmente adormecessem.

Mas um dia, Prometeu (cujo nome significa ‘o que pensa antecipadamente’, isto é, Previdente) roubou o fogo a que só os deuses tinham acesso e deu-o aos homens, para que também eles pudessem usufruir desse bem, na defesa contra os animais ferozes, na confecção dos alimentos, na garantia de aquecimento nas noites frias.

Ora, o rei dos deuses não podia deixar passar em branco a afronta de Prometeu e concebeu um castigo terrível para a humanidade.

Mandou então que, com a ajuda de Atena, Hefesto, o deus ferreiro, criasse a primeira mulher, Pandora, que significa (‘todos os dons’), e cada um dos deuses dotou-a com uma das suas características: Afrodite deu-lhe beleza e poder da sedução; Atena fê-la arguta e concedeu-lhe a habilidade dos lavores femininos; mas Hermes deu-lhe a capacidade de mentir e de enganar os outros.

Zeus ofereceu-a então de presente a Epimeteu, que era irmão de Prometeu. O seu nome significava exatamente o contrário do do irmão, pois Epimeteu quer dizer ‘o que pensa depois’, isto é, Irrefletido. E, de facto, sem pensar duas vezes e contrariando a advertência do irmão, que lhe dissera que nunca aceitasse nenhum presente vindo de Zeus, ele deixou-se seduzir pela bela Pandora e casou-se com ela.

Pandora trazia consigo um presente dado pelo pai dos deuses: uma jarra (a’ caixa de Pandora’), bem fechada, que estava proibida de abrir. Mas, roída pela curiosidade, um dia decidiu levantar só um bocadinho da tampa, para ver o que lá se escondia. De imediato dela se escaparam todos os males que até aí os homens não conheciam: a doença, a guerra, a velhice, a mentira, os roubos, o ódio, o ciúme… Assustada com o que fizera, Pandora fechou a jarra tão depressa quanto pôde, colocando-lhe de novo a tampa. Mas era demasiado tarde: todos os males haviam invadido o mundo para castigar os homens. Lá muito no fundo da jarra, restara apenas uma pequena e tímida coisa, que ocupava muito pouco espaço, a esperança. Por isso se diz que ‘a esperança é a última a morrer’. De facto, com todos os males soltos no mundo, lutando e quantas vezes vencendo os bens de que os homens gozavam, só a esperança, bem guardada no mais fundo dos nossos corações, nos dá ânimo para nunca desistirmos de expulsar as coisas más das nossas vidas.

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

Gênero lei: direitos autorais

Entenda os motivos da famosa briga por direitos autorais entre a MARVEL e a FOX!

Nos últimos meses, houve uma crescente preocupação entre os fãs de que a Marvel porá de lado o Quarteto Fantástico e os X-Men para dar mais ênfases nos grupos os quais possui os direitos cinematográficos – como os Vingadores, os Inumanos (que se tornaram foco na segunda temporada da série Agents of S.H.I.E.L.D., e ganharão um filme em 2019), os Guardiões da Galáxia (filme este que foi um estrondoso sucesso em 2014, rendendo uma continuação, que será lançada em 2017), e o Homem-Aranha, atualmente compartilhado com a Sony. Enquanto não temos noção da veracidade desses rumores, é evidente que a Marvel está fazendo todos os esforços para diminuir essas duas franquias em relação a mercadorias. Há uma notável falta de representação dos X-Men e do Quarteto Fantástico em jogos, brinquedos, roupas, e outros produtos licenciados. Isto é motivo de preocupação, já que são os fãs da Marvel que mais sofrem com isso.

Esse problema foi destacado essa semana, quando uma famosa empresa de colecionáveis singapurense chamada XM Studios revelou que foi pedida para “dar uma parada brusca na produção de colecionáveis de todo e qualquer personagem dos X-Men”. Isso fez com que a empresa tivesse de dar fim a diversos produtores que estavam em desenvolvimento, incluindo uma estátua do soldado mutante cibernético Cable, e um diarama titânico representando os X-Men em uma batalha épica contra um Sentinela. A empresa também confirmou que o Quarteto Fantástico se encontra fora de seus limites. É uma grande perda, considerando o histórico de ótimos colecionáveis, como este:

A XM não é a única empresa afetada por essa crescente proibição vinda da Marvel envolvendo os mutantes. Empresas como Diamond Select Toys, Topps, Kotobukiya e Sideshow Collectibles também receberam limitações sobre quais franquias e personagens eles podem usar. Jogos como Disney Infinity 2.0, e os recentes jogos para móveis “Marvel: Future Fight” e “Marvel Mighty Heroes”, encontram-se totalmente livres de membros honorários dos X-Men e do Quarteto Fantástico.

Uma das únicas exceções é o jogo “Marvel Avengers Alliance”, e o jogo para computador “Marvel Heroes”, que conta com 47 personagens, sendo muitos deles mutantes. É esperado que esta restrição não chegue ao jogo, já que a empresa lançará, ainda essa semana, o Doutor Destino, e, mais futuramente, a Lince Negra. Infelizmente, nenhum personagem dos mutantes e do Quarteto apresenta uniformes/visuais baseados nos filmes, por questões contratuais; entretanto, todos os personagens do Universo Cinematográfico ganharam visuais diferentes.

As roupas foram feitas para divulgação do filme. Junto delas, foi lançado o Visão, o modo de jogo Ultron, uma refinação nas habilidades do Gavião Arqueiro e da Viúva Negra, e uma reformulação total da Feiticeira Escarlate. A empresa também não pode recriar o rosto dos atores, por isso a imensa diferença facial, evidente em alguns, como Thor e Gavião. É esperado que, na estreia do filme “Homem-Formiga”, o personagem seja liberado no jogo. Tudo parte do marketing da Marvel.

A Marvel tocou bem pouco no assunto. Entretanto, o editor executivo Tom Brevoort abordou essa questão ao ser questionado sobre a falta de produtores envolvendo as duas franquias. Brevoort retorquiu:

“Se você tivesse duas coisas, e você recebe 100% do lucro da coisa que você põe todo seu esforço, e recebe muito pouco da segunda coisa, mesmo que com o mesmo esforço da primeira, é lógico que você concentraria fortemente na primeira coisa, não é?”
Financeiramente, é difícil contra-argumentar isso. Graças aos termos do contrato com a 20th Century Fox, a Marvel ganha somente cerca de 5% dos lucros das duas franquias (X-Men e Quarteto Fantástico). Junte isso ao fato de que também ganham pouco de todo produto licenciado ligado a essas franquias, e temos o porquê da Marvel apresentar tanto desinteresse em produzir itens deles. É por isso que não tivemos uma linha de brinquedos inteiramente dedicada para um filme dos X-Men desde 2009, e porque não teremos muitos produtos no verão americano (inverno, para nós).

Filmes de super-heróis são negócios lucrativos, mas isso é mais do que somente os filmes. Um filme de super-herói que arrecada 500 milhões de dólares pode gerar milhões ou até bilhões em produtos licenciados. É um “loop de feedback”, onde os jogos de videogames, figuras de ação e brinquedinhos de fast foods (como os do Mcdonalds) servem para gerar mais e mais “hype” para o filme e, consequentemente, uma venda ainda maior desses produtos.
(...)
Guilherme T. Corrêa. in.: universoxmen.com.br. Acesso em: 28 jan. 2021.
Vocabulário:
Diarama: suporte que contém réplica de personagem.
“Hype”: É a promoção exagerada de uma pessoa, produto ou ideia.
“Loop de feedback”: ciclo de retorno sobre promoção de um produto, de uma ideia.

1) De acordo com o texto, para evitar a caracterização de um produto de uma empresa com outro de diferente companhia, há estratégias de produção que preservam os direitos autorais cinematográficos. Como isso acontece?

A) Uma empresa de brinquedos, por exemplo, cria uma linha de passatempo inteiramente dedicada para um filme dos X-Men.
B) A empresa Fox teve que dar fim a diversos produtores que estavam em desenvolvimento.
C) Há uma notável falta de representação dos X-Men e do Quarteto Fantástico em jogos, brinquedos, roupas, e outros produtos licenciados.
D) A empresa não pode recriar o rosto dos atores, por isso a imensa diferença facial, evidente em alguns, como Thor e Gavião.

2) Pela leitura do texto, percebemos que a Marvel e a Fox são “parceiras”. Em que fragmento abaixo isso se comprova.

A) “É por isso que não tivemos uma linha de brinquedos inteiramente dedicada para um filme dos X-Men desde 2009”.
B) “Uma das únicas exceções é o jogo “Marvel Avengers Alliance”, e o jogo para computador “Marvel Heroes”, que conta com 47 personagens, sendo muitos deles mutantes”.
C) “Graças aos termos do contrato com a 20th Century Fox, a Marvel ganha somente cerca de 5% dos lucros das duas franquias (X-Men e Quarteto Fantástico) ”.
D) "Os recentes jogos para móveis “Marvel: Future Fight” e “Marvel Mighty Heroes”, encontram-se totalmente livres de membros honorários dos X-Men e do Quarteto Fantástico”.

Minerva e Aracne - resumo

Aracne era uma bela moça, filha de um tintureiros de lã,  na cidade de Colonon. Desde cedo ela começou a  bordar  e tecer, revelando seu talento Nato para a arte. A cada ano que passava melhor ela ficava em seus trabalhos. A moça era disputada por todas as mulheres da cidade. Todas queriam ter o trabalho das mãos da extraordinária artesã. Diziam que bordado bom era de aracne, o resto era bobagem.

De tal forma a fama de Aracne cresceu, que mesmo as ninfas dos rios lagos deixavam as suas águas para admirar os trabalhos da Moça. Um dia, Diana ficou sabendo da Fama da jovem por meio das Ninfas. Diana disse que Minerva havia encontrado uma rival à altura. A deusa, considerada protetora das obreiras e dos artesãos,  não admitir que uma reles mortal pudesse sequer emparelhar com as suas obras, respeitadas em tudo o Olimpo. Minerva queria saber quem era a fulana. Diana disse que o nome da moça era Aracne. No mesmo dia,  Minerva decidiu apresentar-se diante da rival e ver se realmente ela era tudo aquilo que afirmavam. Metamorfoseada de uma velha,  a deusa Partiu para o país onde vivia Aracne. Quando chegou lá, encontrou artesã sentada à beira de um Regato, cercada de um exército de Ninfas, que admiravam ou magnífico trabalho da jovem.

A deusa cumprimentou Aracne. Observando o trabalho da moça, percebeu que ela era mesmo uma boa artesã. Me leva disse a jovem que ela fazia um belo trabalho. A moça disse que todos diziam isso. A velha perguntou Aracne se ela já havia agradecido a Minerva por aquele Dom recebido. Ouviu da jovem que os méritos eram próprios e que Minerva deveria cuidar nos seus bordados, assim como ela cuidava dos seus. Um sussurro de espanto correu por entre as Ninfas. A velha pediu Aracne que não falasse aquilo, pois era uma ingratidão sem tamanho. A moça pediu a vovó para deixar lá trabalhar em paz.  Minerva retirou o disfarce e perguntou para a jovem esse era aquela a ideia que tinha de uma deusa. Aracne não demorou grande pressão ele prosseguiu abordar como se nada houvesse acontecido. Minerva pediu para a mal agradecida olhar para ela. A moça disse a deusa que estava trabalhando e não podia atender o pedido da deusa. 

Minerva propõe então um desafio, pois estava certa da sua vitória. A moça pediu a deusa que falasse. Ela não queria outra coisa senão me disse com a própria deusa os trabalhos manuais. Minerva pediu que as vistas processo em todas as lãs que pudessem. As duas mulheres mostravam-se arrogantes. Não era possível saber qual seria a vencedora daquele confronto. Ao sinal da deusa, as duas começaram a trabalhar. Cada qual tinha alço eles uma grande tela, na qual deveriam bordar um grande tapete figurativo. Minerva escolheu fazer um desenho de uma disputa que tivera com Netuno. Já a moça por dava magistralmente a cena do rapto de Europa por Júpiter. As ninfas dizia que a tela de Minerva estava mais bela. De fato,  na tela havia o mar, os peixes, o Deus Netuno com seu tridente; tudo parecia adquirir vida própria. Outra ninfa disse que o trabalho de Aracne era mais belo. Ela abaixava o tom de voz para não ofender a deusa Minerva. No entanto,  o tapete de aracne não ficava há de ser nada ao da sua rival em matéria de cor, beleza e vivacidade.

A medida que as duas sinalizava o trabalho, a ansiedade e a expectativa das Ninfas tornavam-se quase insuportáveis. De repente, Minerva pôs-se em pé com grito de Triunfo: pronto, amadora, Apresente o seu trabalho! Aracne deu o último nó e seu bordado e o ergueu dizendo para as ninfas julgarem os trabalhos com imparcialidade. Minerva arrebatou tapete das mãos de aracne. Enquanto estudava o tapete, escondeu o rosto para ninguém ver sua tamanha admiração estampada em seu rosto. Dizia para si mesmo que o trabalho da maldita rival era superior ao seu. Temendo que as julgadoras chegassem à mesma conclusão, a deusa perdeu a cabeça e fez em pedaços o belo tapete, mostrando que não admitir ia sofrer uma humilhação. Aracne disse que  Minerva era cruel e injusta. Em seguida, a jovem rasgou também o trabalho da rival sapateou em cima dele. Pediu para que a deusa olhasse para o que sobrou do seu horrível bordado e arreganhou os dentes. Isso foi demais para paciência de Minerva, que não podia admitir tamanho de uma relés mortal. Ela ergueu sua mão sobre a cabeça de aracne e jogou Li uma praga terrível. A moça estava tomada de ódio e não sentiu o seu corpo se transformar em uma bola Negra. Disse os flancos saíram várias pernas cabeludas, o que encheu de horror as ninfas, as quais se lançaram a água, pois estavam temerosas de serem punidas pela deusa.

Minerva tomou em suas mãos a asquerosa criatura e pendurou em um galho de árvore,  dizendo Aracne ali estava o prêmio da sua arrogância. A deusa eu já ia dando as costas para se retirar, quando percebeu um ruído vindo da árvore. Ela viu a criatura Negra movimentar suas pernas com extraordinária agilidade. Aracne costurou o manto com uma seda extremamente fina retirada de seu dorso abaulado. Aos poucos, Minerva Rios sujos diante de seus olhos O Magnífico bordado circular, que excedia a tudo que ela antes já fizeram. Parecia que a jovem, ainda que sob aquela odiosa forma, havia se tornando ainda mais talentosa com seus diversos braços. Minerva reconheceu a derrota e partiu correndo do Maldito Bosque.

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

 

 

 

 

 

6º ano - gênero carta

Carta Pessoal x Carta Aberta

Enquanto a carta pessoal trata de assuntos particulares, pessoais, a carta aberta faz referência a assuntos de interesse coletivo.

 Estrutura

◉ Título (muitas vezes identifica a quem se dirige a carta);
◉ Apresentação do fato que motivou a publicação da carta aberta, argumentação bem fundamentada para defesa de determinado ponto de vista;
◉ Reivindicação com fundamentação da opinião por meio do uso de dados e informações apresentados no texto ao qual se refere;
◉ A linguagem deve ser padrão, com clareza e simplicidade;
◉ Representa um posicionamento coletivo;
◉ Assinado por todos os participantes;
◉ Tem discurso persuasivo para impactar a opinião pública;
◉ Tom reclamatório, reivindicatório e de convocação;

Estratégia argumentativa

◉ Argumento de autoridade - apresenta informação ou opinião de especialista no campo de conhecimento em questão.

◉ Argumento de raciocínio lógico - consiste em apontar os motivos e lançar as consequências de determinado fato.

◉ Argumento de dados estatísticos - apresentação de dados confiáveis de pesquisas que ajuda a mostrar que o argumento tem fundamento.

◉ Exemplificação - consiste em apresentar exemplos e comparações que ajudam a convencer o destinatário da carta.

Exemplo:





Perseu e a cabeça de Medusa - resumo

Poucos homens podem se vangloriar de terem nascido de uma chuva de ouro. Somente Perseu pode se vangloriar. O rei de Argos, Acrísio, tinha uma bela filha chamada Danai. Um dia, este poderoso Rei foi consultar se com o oráculo e recebeu de um aviso que a filha jamais deveria ser mãe, pois dela nasceria um homem que provocaria a morte do próprio soberano. Temendo que essa profecia Viesse a se realizar,  o rei mandou encerrar a sua própria filha numa inacessível  torre de bronze. Ele acreditava que naquele local a moça estava livre de qualquer pretendente.

O rei Acrísio, no entanto, se esqueceu volúvel Júpiter que enxergava tudo do Olímpio. Ele viu a pobre moça debruçada sobre a janela e se apaixonou perdidamente por ela. Para o pai dos Deuses não existem Torres inexpugnáveis, que não se pode vencer. Metamorfoseado de uma nuvem Dourada,  Júpiter penetrou nos aposentos de Danai e a fecundou de uma maneira original. Ele fez desse Sugar moça uma Abundante Chuva de ouro. Quando o rei descobriu o fato,  tomou se tira. Antes de tomar uma Providência,  decidiu aguardar que o neto nascesse. Tão logo o menino veio ao mundo, o rei deu esta ordem Cruel aos guardas:  tranquem Danai e seu filho dentro de uma arca e lancem ambos no mar. A ordem foi cumprida integralmente. O rei Acrísio suspirava aliviado. O sol e a lua brilharam alternadamente sobre a arca fatídica, enquanto ela flutuava ao sabor das ondas. Um dia ela foi cair na praia de Serifo, onde Um Pescador a encontrou. Quando ele abriu a tampa da arca, teve uma surpresa: encontrou uma mulher e uma criança. Danai segurava a criança em seu colo. Ela pediu ajuda ao pescador, antes de desmaiar. O velho recolheu a mulher e o filho e lhes deu abrigo e alimentação. Tão logo superaram a terrível viagem, o homem os levou até o rei do País, que se chamava Polidecto. O rei tratou a moça e seu filho com muita atenção, dando-lhe os lugar para morar.

Com o passar dos anos, Perseu foi crescendo até se tornar um rapaz forte e musculoso. Como o rei mostrar você cada vez mais interessado em possuir Danai,  decidiu afastar do reino o rapaz. Para tanto ordenou que ele fosse combater a terrível Medusa, uma criatura monstruosa que espalhava o terror por todo o reino. Perseu que saber quem era Medusa. O garoto tinha pendor natural para Aventura. O rei explicou que medusa era uma das três górgonas, as três filhas de Fórcis e Ceto. Ela se chamavam Euríala, Esteno e Medusa. Das três,  A última é a mais bela. Todas as mulheres tinham inveja da beleza de Medusa, em especial da sua bela cabeleira Negra. Seus cabelos eram tão escuros e sedosos que pareciam fios da noite a escorrer sobre os seus ombros.

O rei para o seguiu a sua história acrescentando que um dia a mais bela das górgonas apaixonada se por Netuno, o Deus dos Mares. Tendo marcado um encontro amoroso com ele num dos tempos de Minerva,  acabaram provocando A Ira da deusa.  Sedenta por vingança,  Minerva decidiu punir a jovem, transformando sua linda cabeleira no ninho das mais horrendas serpentes. Após a transformação,  Medusa foi se refugiar numa gruta fortificada. Dizia-se que ela possui agora o dom de converter em pedra todo aquele que a encarasse.

Perseu, tendo ouvido o relato do Rei, decidiu aceitar a missão. Ele estava ciente de todos os perigos. Partiu alguns dias depois, sob os protestos da mãe. Após uma longa jornada, o jovem chegou diante da Fortaleza de pedra onde a Medusa se escondia. Logo à entrada, ele deparou-se com algumas formas humanas, que fizeram ele crer que se tratavam de Guardiões. Erguendo a sua tocha, Perseu descobriu que eram homens mortos que tinham seus corpos transformados em Pedras. Todos pareciam ainda vivos. Seus gestos derradeiros refletiam o último espasmo do terro; Enquanto uns procuravam proteger seus olhos com as mãos, outros tinha uma perna posta em recuo, como quem começa a fugir. Outros tinham a espada erguida Acima das Cabeças, como quem prepara um golpe fatal. Seguindo um pouco mais para dentro da caverna,  Perseu escutou uma conversa. Ele aproximou de maneira cautelosa, até vislumbrar duas altas mulheres que pareciam guardar a entrada principal da Fortaleza. Eram as irmãs de Medusa que ali mantinham Perpétua vigília. A primeira delas sentiu a presença de alguém e estendeu a mão pedindo a outra mas aquele desse algo porque havia alguém no local. Tomando alguma coisa das mãos da outra a primeira instalou aquilo no rosto e por se olhar para os lados onde Perseu se escondia. Mesmo que na quase escuridão total de onde se encontrava, o jovem ou de perceber que objeto que a monstruosa criatura colocava no rosto era um único e Alerta olho esverdeado. As duas criaturas possuíam apenas um globo ocular que compartilhavam na medida que dele necessitassem. Perseu pegou uma pedra e lançou para  o lado daquela que temporariamente estava cega. Logo a mulher pediu que a irmã lhe emprestasse o olho verde. Enquanto uma vasculhava extremidade oposta da caverna, Perseu aproximou-se discretamente daquela estava mais próxima em defesa. Ele sacou da espada e cortou facilmente a cabeça da sinistra criatura, a qual implorava para que a irmã devolvesse o olho. A outra ficou apavorada e retirou da testa o olho, lançando em um vazio. Perseu pegou o olho com uma das mãos e agradeceu a mulher, enquanto desferia um golpe certeiro sobre o pescoço da vítima com sua espada afiada. A segunda das temíveis górgonas cai ao chão sem cabeça e sem olho. Uma poça de sangue formou-se aos pés de Perseu que seguiu adiante deixando no chão suas duas pegadas vermelhas e disposto a enfrentar agora mais perigosa as três irmãs.

O vento frio percorreu os corredores recobertos de estalactites, que pendiam nas paredes como afiadas Estacas de gelo. Uma respiração curta e forte misturava-se ao fluxo contínuo do vento. Perseu percebeu que era a Medusa que o seguia. Ele escutou uma voz que dizia que o maldito haveria de pagar caro pela morte das irmãs. Tocha de Perseu apagou-se e tudo mergulhou na extrema escuridão da caverna. Ele parecia um guerreiro cego quem tateava o caminho com a ponta da espada. Preso ao outro braço levava O Escudo que recebera de Minerva, Antes de Partir. Eles se recordava bem da última recomendação que jamais deveria enfrentar o olhar da Medusa, pois isto seria  o fim. Quando fosse enfrentá-la, deveria mirar apenas um reflexo produzido por esse escudo. Perseu começou a ir que o seu escudo quando de repente sentiu que uma mão poderosa agarrava seu braço, tentando retirar o escudo. O barulho metálico do instrumento batendo contra as rochas das paredes ressoou pelos corredores escuros. Ao mesmo tempo, um golpe forte abateu sobre suas costas fazendo com que caísse de bruços e quase sem sentidos ao solo. Perseu ainda estava atordoado quando viu duas mãos vigorosas virarem seu corpo para frente. Estas mãos agarraram sua cabeça e a sacudia. A voz pediu para que ele acordasse. Seus olhos começavam a se abrir quando se lembrou da advertência da deusa Minerva. Perseu apertou as pálpebras, enquanto tentava desvencilhar dos braços rígidos da monstruosa mulher. Ela insistia para que o guerreiro abrisse os seus olhos contemplasse os seus olhos. Perseu sentiu na boca a pressão dos lábios úmidos da Medusa. Sentiu um hálito frio e fétido que o fez imaginar o beijo da morte. O jovem percebeu que os seus joelhos estavam livres. Ele os encolheu até o peito e arremessou para longe a figura monstruosa. A força foi tamanha que Ela cruzou toda extensão da caverna indo chocar-se violentamente contra uma parede. Uma golfada de sangue foi expedida pela boca da Medusa. Perseu rapidamente colocou-se em pé. Ele divisou o brilho de seu escudo, que estava a alguns metros dali. Tão logo ou teve outra vez em mãos, procurou ver pelo reflexo prateado o que se passava atrás de si. Uma forma vagamente feminina vinha em sua direção. Perseu não teve tempo de ver o rosto da Medusa. Um salto lixeiro Os jovem desviou-se caindo ao chão e mantendo preso Seu Precioso escudo. Na outra mão, ele segurava a espada. A Medusa disse ao rapaz que ele haveria de morrer como todos haviam morrido. Ela disse que ia colocar a estátua de Perseu bem no centro da caverna. O rapaz Manteve o silêncio ele estava concentrado em seus movimentos e nos movimentos da criatura, que continuava a se mover dando saltos. Por um instante a criatura desapareceu; repentinamente seu rosto surgiu novamente no espelho do escudo. Seu rosto pálido era uma máscara de onde sobressaiam dois olhos de pupilas horizontais, como dos répteis. Acima deles, as serpentes agitavam espichando para fora das bocas suas línguas e arremessando seus corpos em botes rápidos. Perseu fechou os olhos e girou seu corpo com extrema velocidade, arrancando, com golpe certeiro da espada, a cabeça da Medusa. O corpo da mulher Tombou ao solo. Sem o auxílio do escudo, Perseu eu viu surgir do sangue que jorrava em algum dança do pescoço da criatura um belo e alvo cavalo alado, que se chamaria Pégaso e se tornaria famoso por auxiliar outro herói, Belerofonte, a derrotar a monstruosa quimera. Pêssego em sacou a cabeça da Medusa; montou no cavalo alado e retornou para casa, satisfeito com a sua vitória.

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

 

1ªsérie - ensino médio - barroco, discurso, acentuação - exercícios com gabarito

 Questão 01

A literatura brasileira nasceu sob o signo do Barroco, caracterizado nas letras pelo virtuosismo de ideias e pelo rebuscamento formal. Essa arte exige raciocínio agudo, como se nota na retórica do padre Antônio Vieira, portanto um "cérebro sarado".

Diz Vieira no seu ‘‘Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda’’:



Com respeito ao texto, todas as afirmativas estão corretas, EXCETO:

 

A) O orador parafraseia uma passagem das sagradas escrituras.

B) O perdão é objeto de uma negociação em que a moeda é o prestígio divino.

C) Fica desequilibrada a hierarquia entre Deus e o pecador, diante do trunfo (do argumento, da vantagem) de cada um.

D) Quanto maior for o pecado, maior deverá ser o perdão.

E) A função fática da linguagem impõe-se na argumentação.

 

Questão 02

O estilo cultista também exige exercício mental para a compreensão do texto, como neste soneto de Gregório de Matos dedicado a sua futura esposa, Maria dos Povos:

Esse estilo retorcido manifesta-se no uso abusivo de _________ em todas as estrofes; no desequilíbrio e na tensão das antíteses presentes nas estrofes ________ e no preciosismo das metáforas como ocorre em "esfera gentil, mina excelente", referindo-se ___________, e em "a mais fina pedraria", significando __________ .

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas.

 

A) Hipérboles - 1 e 2 - ao sol ardente - a fala de Maria

B) Hipérbatos - 2 e 4 - ao rosto de Maria - o sorriso de Maria

C) Hipérboles - 1 e 3 - ao olhar de Maria - os diamantes da região

D) Hipérbatos - 1 e 4 - ao astro solar - os dentes de Maria

E) Hipérboles - 3 e 4 - às minas da região - as joias de Maria

 

Questão 03

Leia o excerto a seguir, de Alfredo Bosi.

“Têm-se acentuado os contrastes da [sua] produção literária [...]: a sátira mais irreverente alterna com a contrição do poeta devoto; a obscenidade do ‘capadócio’ mal se casa com a pose idealista de alguns sonetos petrarquizantes. Mas essas contradições não devem intrigar quem conhece a ambiguidade da vida moral que servia de fundo à educação ibérico-jesuítica. O desejo de gozo e de riqueza são mascarados formalmente por uma retórica nobre e moralizante, mas afloram com toda brutalidade nas relações com as classes servis que delas saem aviltadas. Daí, o ‘populismo’ chulo que irrompe às vezes e, longe de significar uma atitude antiaristocrática, nada mais é que válvula de escape para velhas obsessões sexuais ou arma para ferir os invejosos. Conhecem-se as diatribes [dele] contra algumas autoridades da colônia, mas também palavras de desprezo pelos mestiços e de cobiça pelas mulatas. A situação de ‘intelectual’ branco não bastante prestigiada pelos maiores da terra ainda mais lhe pungia o amor-próprio e o levava a estiletar às cegas todas as classes da nova sociedade.”

(BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 3ª ed. São Paulo: Cultrix, 1997.)


No excerto acima, Alfredo Bosi apresenta os contrastes e as características da obra de quem?

 

A) Botelho de Oliveira.

B) ÁLvares de Azevedo.

C) Castro Alves.

D) Gonçalves Dias.

E) Gregório de Matos.

 

Questão 04

O cartunista Nani recria um episódio bíblico na construção de sua charge. O mesmo procedimento de reelaboração do texto bíblico foi comum aos poetas seiscentistas como Gregório de Matos, que recorre aos textos sagrados na construção de sua poética, como atestam os versos:


A) “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,

Depois da Luz se segue a noite escura,

Em tristes sombras morre a formosura,

Em contínuas tristezas a alegria.”

B) “Acabe o mundo, porque é já preciso,

Erga-se o morto, deixe a sepultura,

Porque é chegado o dia do juízo.”

C) “O amor é finalmente

um embaraço de pernas,

uma união de barrigas,

um breve tremor de artérias

Uma confusão de bocas,

uma batalha de veias,

um reboliço de ancas,

quem diz outra coisa é besta.”

D) “Deixa o mundo os enganos,

Não queiras em tanta lida,

Por breve gostos da vida

Penar por eternos anos.”

 

Questão 05

Leia este trecho de uma entrevista sobre a presença da mulher na presidência de um órgão esportivo no Brasil. Atente-se à estrutura das palavras negritadas no texto.

Jornal: Como se vê sendo a única mulher a presidir uma confederação de modalidade esportiva do país?

Entrevistada: Eu me sinto vitoriosa e honrada, mas devo dizer que não é uma jornada fácil, é preciso lutar muito. Torço para que outras mulheres possam estar à frente, não só de outras confederações esportivas, como também em todos os setores da sociedade. Temos muito a contribuir para as mudanças de que o mundo tanto precisa.

OTTONI, Daniel. Entrevista: Ginástica conta com única presidente de confederação esportiva. Disponível em: otempo.com.br. Acesso em: 5 mar. 2021.

Sobre as palavras negritadas no texto, nota-se que

 

A) a palavra “sociedade” foi formada pelo acréscimo de um prefixo.

B) a utilização de prefixo é recorrente na formação dessas palavras.

C) o adjetivo “honrada” foi formado por acréscimo do prefixo “-ada”.

D) o processo de derivação sufixal foi usado para formar todas elas.

E) o sufixo “-osa”, usado em “vitoriosa”, significa “ser um vencedor”.

 

Questão 06

Português no topo das línguas mais importantes 

(1) A língua portuguesa é a segunda língua mais importante no mundo dos negócios, pelo menos para quem tem o inglês como língua materna. Quem o diz é Ofer Shoshan, um colaborador da revista norte-americana Entrepeneur, num artigo divulgado esta semana.

(2) Espanhol, português e chinês são, na opinião do autor do artigo, as línguas que “todos os diretores executivos de empresas globais devem aprender”. A lista refere um total de 6 línguas, incluindo o russo, o árabe e o alemão.

(3) “A língua portuguesa já é a quarta língua mais traduzida, na nossa empresa, o que reflete o seu crescimento nos últimos anos”, diz Ofer, que é o diretor executivo da empresa de traduções One Hour Translations.

(4) O autor admite, contudo, que este aumento da ‘procura’ da língua portuguesa está ligado ao Brasil e não a Portugal, já que “a economia brasileira está a deixar de ser emergente para passar a ser uma das mais ricas do mundo, com uma população gigantesca, vastos recursos naturais e uma forte comunidade tecnológica”.

(5) Ofer Shoshan recorda que o próprio Bill Gates assumiu, recentemente, um dos seus maiores arrependimentos: não falar uma segunda língua para além do inglês.

(6) Por outro lado, o autor refere o momento em que o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, “mostrou um impressionante domínio da língua chinesa, durante uma visita, em outubro passado, a uma universidade de Pequim”.

(7) “Ao aprender chinês, Zuckerberg demonstrou que dominar a língua local é fundamental para aprofundar relações de negócio e conquistar a alma e o coração dos mercados”, diz Ofer Shoshan.

Disponível em: wordpress.com. Acesso em:23/05/2015. Adaptado.


Para alcançar seus propósitos comunicativos, o autor do Texto 1 utiliza alguns recursos linguísticos. Acerca desses recursos, analise as afirmações abaixo.

I. Em atendimento às exigências do gênero do Texto 1, o autor seguiu as normas ortográficas vigentes em nosso país. Atente-se, por exemplo, para o termo “português”, que se grafa como “gravidês” e “embriaguês”.

II. No trecho: “as línguas que ‘todos os diretores executivos de empresas globais devem aprender’” (2º parágrafo), a forma verbal destacada está no plural em concordância com seu sujeito plural “as línguas”.

III. No trecho: “Ofor Shoshan recorda que o próprio Bill Gates assumiu, recentemente, um dos seus maiores arrependimentos: não falar uma segunda língua para além do inglês” (5º parágrafo), os dois pontos introduzem um segmento explicativo.

IV. No parágrafo final, o autor empregou as aspas para indicar que estava utilizando ‘outra voz’ no texto, em discurso direto.

Estão CORRETAS:

 

A) I e III, apenas.

B) I e IV, apenas.

C) II, III e IV, apenas.

D) III e IV, apenas.

E) I, II, III e IV.

 

Questão 07

Assinale a opção em que todas as palavras obedecem à mesma regra de acentuação gráfica da palavra “violência”.

 

A) série ? vácuo ? princípio

B) poderá ? índio ? útil

C) vítimas ? história ? sírio

D) públicos ? cárie ? Clóvis

E) número ? gênio ? avó

 

Questão 08

Saiba como evitar a dengue, a zika e a chikungunya


Disponível em: brasil.gov.br. Acesso em: 29 de set. de 2016. (Adaptado)


Assinale a alternativa em que todas as palavras obedecem à mesma regra de acentuação gráfica.

 

A) a já - três - possíveis

B) Sábado - importância - água

C) além - dê - único

D) três - têm - água

E) gástricos - sintomática - plásticos

 

Questão 09

Quanto ao gênero discursivo lista, marque a informação FALSA.

 

A) O título deve ser conciso e direto, resumindo o que contém no texto.

B) O corpo do texto, a exposição propriamente dita das informações.

C) Sobre a pontuação, você não pode separar os itens com o ponto e vírgula, ou usar ponto final somente no último item.

D) A apresentação visual é uma das características mais divertidas, afinal o uso de recursos como canetas coloridas, etiquetas e desenhos são livres

E) A linguagem é geralmente formal, mas você pode usar de abreviações, gírias e expressões informais, dependendo de quem irá ler a lista, pois nada pode ficar confuso.

 

Questão 10

TEXTO – COM O CORAÇÃO NA MÃO 

Embora em nada se pareça a um coração humano, a peça de metal com mangueira que a cardiologista Juliana Giorgi segura na mão direita é o mais moderno “coração artificial” que existe – o HeartMate3 Left Ventricular Assist System (HM3), da empresa americana de cuidados com a saúde Abbott.


O primeiro implante desse dispositivo no Brasil ocorreu em março, no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, pelas mãos do cirurgião Fábio Jatene e sob a supervisão do holandês Jaap Lahpor, consultor da Abbott. Juliana fez todo o acompanhamento clínico do paciente de 72 anos que recebeu o novo modelo. Ele está se recuperando muito bem.


Apesar de serem mais conhecidos como “corações artificiais”, equipamentos como esses não substituem o órgão por completo. Mas podem ser a solução temporária ou definitiva para pacientes com insuficiência cardíaca avançada, quando tratamentos com remédios já não dão mais resultado. Esses “corações de aço” dão assistência ao ventrículo esquerdo que garante o bombeamento adequado do sangue oxigenado para todo o corpo. Eles têm grande potencial para tirar muitos pacientes da lista de espera por um transplante de coração ou, pelo menos, para lhes dar condições de aguardar a chamada.


Isso porque, mesmo com o transplante de órgãos bem estruturado no país, os doadores ainda são escassos e as filas, longas. A espera por um coração leva de 45 dias a 3 anos. Mas a insuficiência cardíaca avançada compromete muito a qualidade de vida do doente. “Chegam a sobreviver um ano, em péssimas condições, passando meses internados, dependentes de balão de oxigênio e muita medicação”, diz Juliana.

Os corações artificiais são, ainda, a única saída para quem nem na fila pode entrar devido a contraindicações, como diabetes grave, HIV positivo, imunodepressão, câncer ou idade superior a 65 anos. Além de ser opção para quem, por crenças pessoais ou religiosas, não aceita receber um órgão de outra pessoa.


“Mas esse recurso ainda é bem pouco utilizado no Brasil. Há, atualmente, apenas cerca de 50 brasileiros implantados”, lamenta Juliana. O maior entrave está no alto custo de cada aparelho (cerca de 700 mil). Mas ela também aponta uma falta de conhecimento de parte dos colegas. Embora já sejam reconhecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Associação Nacional de Saúde (ANS), esses aparelhos ainda são vistos como experimentais por muitos profissionais da área.


“No Brasil, a falta de financiamento do sistema público de saúde e de muitos convênios causa uma limitação enorme a esses dispositivos mais sofisticados”, afirma Noedir Stolf, cirurgião cardíaco, responsável por transplantes cardíacos do Instituto do Coração (InCor) e membro Fundador da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).

Devido aos custos e à cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS), apenas dispositivos mais simples são usados. Mas eles só podem ajudar por alguns dias ou semanas, no caso dos balões intra-aórticos, ou até um mês, no caso das bombas centrífugas comuns.

Para Stolf, quando os dispositivos de última geração são usados como “ponte” para os transplantes – algo muito comum nos Estados Unidos da Europa –, o paciente chega à cirurgia em melhor estado no transplante. Alguns abandonam a fila, adaptando-se tão bem ao aparelho que os escolhem como tratamento definitivo.


Juliana lembra ainda que a vida do transplantado não é um mar de rosas. “É preciso tomar o imunossupressor e remédios para controle de infecção. Além disso, existem a possibilidade de rejeição aguda e os casos de incompatibilidade”, diz.


O implante do aparelho, por sua vez, elimina essas questões. A única restrição do paciente é mergulhar, já que o controle e as baterias do produto ficam para o lado de fora do corpo e não podem ser imersos em água – somente banho de chuveiro é permitido.

(MESQUITA, Renata Valério. Planeta. Ano 46. Edição 540. Maio de 2018, PP. 41-43)


Para responder à questão, considere o fragmento a seguir.

“Apesar de serem mais conhecidos como “corações artificiais”, equipamentos como esses não substituem o órgão completo. Mas podem ser a solução temporária ou definitiva para pacientes com insuficiência cardíaca avançada, quando tratamentos com remédios já não dão mais resultado.”

Seguem a mesma regra de acentuação gráfica os vocábulos:

 

A) insuficiência – remédios – temporária.

B) órgão – temporária – cardíaca.

C) remédios – temporária – cardíaca.

D) órgão – remédios – cardíaca.

E) insuficiência – órgão – cardíaca.


GABARITO



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