Apolo era considerado um experiente da pontaria, desde o dia que abatera A Serpente tifão que perseguia a sua mãe, latona. Um Dia Após caminhada pela estrada margeado de um grande Bosque quando se encontrou com o Cupido. Um jovem Deus filho de Vênus estava treinando a sua pontaria em cima de uma pedra. Sem ser notado, Apollo parou para observar a postura do jovem Cupido. Esse treinava e treinava. Apolo observava o treinamento e o corpo do jovem Deus. Ele não conseguiu deixar de sentir uma certa inveja diante da Graça do seu involuntário rival. Apolo foi irônico ao perguntar se Cupido estava treinando; filho de Vênus convidou apolo para treinar também. O filho de latona se irritou com o convite, qualificando Cupido de moleque e dizendo que não havia ninguém para ensinar-lhe alguma coisa. Cupido Comeu seu aguardar as flechas quando Apolo, rindo, insistiu para que ele continuasse a treinar, pois só assim poderia chegar a seus pés. Cupido ficou revoltado com a insinuação do Deus e sacou de sua aljava duas flechas uma de ouro e outra de chumbo. Seu plano era acertar em cheio o peito de Apolo com a primeira flecha. Convidou a Apolo para provar um pouco da sua pontaria. A flecha estava apontada para coração de Apolo. A flecha assobiou no ar e fui atingir com perfeita exatidão o peito de Apolo.
Quando o Cupido lança sua flecha, essa se torna invisível assim que atinge sua vítima. Logo Apolo sentou-se ao solo; estava abatido por um lago nunca sentido. Mas cupido ainda não estava satisfeito. Foi quando enxergou Dafne, a filha do Rio que se banhava no rio peneu, M dou a segunda flecha, com a ponta de chumbo. A primeira seta provocavam o amor e a segunda, endereçada A Dafne, provocava a repulsa. Assim Cupido tava início a sua vingança, dizendo que era o momento de Apolo se divertir. Cupido recolheu o seu arco e sumiu no céu. Apolo estava a recuperar as suas forças. Ele levantou-se e entrou no bosque, após ser impelido por alguma atração irresistível. Tão logo atravessou as primeiras árvores, seus olhos caíram sobre a bela ninfa. Logo ele começou a elogiá-la. A Ninfa ao escutar a voz de Apolo voltou para o lugar de onde havia partido. Ela se assustou com aquele homem de cabelos loiros que a observava atentamente. A Ninfa juntou suas vestes e saiu correndo mata Adentro. Apolo foi atrás da Ninfa dizendo que ela era maravilhosa e que queria falar com ela. No entanto, Daphne Nunca havia sentido tamanho a repulsa por alguém como sentia pelo majestoso Deus solar. Pediu que ele se afastasse, pois estava enojada.
Apolo estava acostumado a ser perseguido por todas as mulheres. Sem saber como agir diante de uma situação tão inusitada, o Deus fosse a falar disse da sua beleza tão elogiada por todos. Ele estava desnorteado o mais belo dos Deuses desconheciam pouco a mentalidade feminina. Ele falava a si mesmo, invés de falar para a deusa. Ao perceber a corrida desenfreada da jovem, Apolo gritou pedindo que a ninfa diminuir o seu passo para não ficar extenuada. A Ninfa reconheceu a gentileza do seu perseguidor e diminuiu um pouco o ritmo. Apolo ficou ainda mais encantado após aproximar-se de Dafne. Ele acelerou involuntariamente o seu passo e renovou o terror da amedrontada Ninfa. Ela o chamou de canalha e começou a correr novamente, mas já estava exausto e não era páreo para Apolo, O Deus do astro que jamais se cansa de percorrer o universo todo os dias. Sentindo um peso nas pernas, Dafne olhou para trás e perceber que as mãos de Apolo quase tocavam os seus fios de cabelo. Ela contornou a matas e retornou a margem do rio peneu. A ninfa começou a Clamar pela ajuda do velho Rio. Ela pediu a pneu que a fizesse perder de vez a beleza funesta, já que ela era a causa de todos os seus Sofrimentos. A moça estava alguns passos do Rio. Ela deu um salto pretendendo atingir a água, mas seu tornozelo foi agarrado pela mão de Apolo. Um suspiro forte escapou de seus lábios entreabertos com o impacto da queda. Apolo cobriu A Ninfa de beijos e recusava a larga-la. Finalmente ouvir um suspiro de alívio. A Ninfa sentiu que seu corpo começava a se recobre com uma casca áspera e grossa, enquanto os seus cabelos viravam folhas esverdeadas. Daphne sentiu seus pés enterrados na terra, transformando-se em sólidas e profundas raízes. Apolo viu a sua amada ser convertida numa árvore, um Loureiro. Enquanto acontecia a metamorfose, Apolo tentava abraçar-se ao tronco da árvore e procurava os lábios. Apenas encontrou odor discreto da resina. O Deus solar ficou desconsolado. Ele despediu-se levando consigo algumas folhas como lembrança, as quais usou para enfeitar sua Lira. Enfeitou também a fronte com estas mesmas folhas em homenagem a Dafne, a mulher que nunca foi e nem jamais será sua.
Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.
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