Titão e Aurora - resumo

Duas amigas estavam conversando. Uma delas era Aurora. A sua amiga lhe perguntava se já estava chegando a hora dela tomar lugar aos céus. Amiga de Aurora pediu para ficar ao lado da jovem até chegar o momento dela subir ao céu. Aurora aceitou dizendo que gostava muito da companhia da amiga. Mulher continuou a conversa querendo saber como estava a vida de Aurora. A moça disse que a vida era bem mais feliz do que nos últimos tempos. A moça perguntou pelo marido de Aurora, Titão. Esta respondeu que ele não estava exatamente como antes, pois uma desgraça se abateu sobre eles. A moça que saber qual foi a desgraça, pois havia muito tempo que elas não se falavam. Aurora contou que a desgraça foi a causadora involuntária da infelicidade que desceu sobre o casal; isso aconteceu mas com Titão e menos com ela. No entanto, Aurora havia sofrido muito tempo as consequências do seu terrível descuido. A moça ainda não havia entendido nada. Aurora tentou explicar dizendo que a partir do seu casamento com o belo rapaz, que era um mortal como outro qualquer quando eles se conheceram. Titão é filho do rei de Tróia. A felicidade do casal era quase completa. Titão e Aurora se amavam muito, mas ela tinha um pesar secreto que a inquietava o tempo todo. Era o fato de Titão não ser imortal como ela. 

Apesar de toda a felicidade do casal, Aurora sabia que um dia iria perdê-lo. Certa vez, após passarem uma noite juntos, Aurora decidiu ir falar pessoalmente com Júpiter. Ela queria pedir a ele que concedesse a imortalidade. Aurora tentou convencer Júpiter da ação; citou o exemplo dele e de sua esposa Júno, que eram Imortais. O deus todo poderoso pediu que Aurora deixasse de rodeios e fizesse logo seu pedido. No entanto, a moça se arrependeu de ter feito tal pedido. De tanto insistir, ela conseguiu obter de Júpiter o que queria. A partir daquele momento, o casal viveram infelizes para sempre. 

Somente no começo que havia felicidade. Tão logo Titão ficou sabendo da imortalidade. Eles comemoraram o feito o dia inteiro. Como eram jovens e bem dispostos, tinham uma vida intensa e proveitosa. Assim foram vivendo. De repente, longos fios de prata começaram a se espalhar no meio daquela selva negros cabelos. Aurora ficou preocupada; chegou a pensar que Titão havia se tornado mortal novamente. Por isso, Aurora decidiu novamente visitar em Júpiter e saber o que estava acontecendo. O Deus todo poderoso falou que não havia nada de errado; a moça que saber por que então o seu esposo envelhecia a cada dia que passava. Júpiter perguntou para Aurora qual era o problema, pois ela havia pedido para ele a imortalidade e não a eterna Juventude. A moça não soube fazer o pedido direito. A partir daquele dia Acabou o sossego de Aurora. Todo os dias ela via seu adorado marido envelhecer e perder aos poucos a sua antiga virilidade. 

Cada vez mais a sua cabeça ficava grisalha; os seus braços pareciam murchar; as suas pelancas balançavam a cada movimento; seus dentes começaram a estragar, tornando-se amarelos e frouxos. Aurora confessar para sua amiga que se chamava lua que a partir daquela momento tudo se tornou horrível, Mas o pior de tudo é que ela não pôde acompanhar a decadência do marido. Ela tinha o desejo de se tornar velha, pois assim ao menos estaria mas consolada ao ver ambos caminharem para o mesmo destino. Aurora compreendeu que o martilho inútil é o mais insensato todos remédios e aquele exigir tá o sacrifício de alguém que não passava de um fraco e de um egoísta. Ela logo compreendeu isso mas tentava de alguma forma e incentivar o marido a fazer esforço para prolongar a sua vida e a sua Juventude. Mas Titão perdeu o ânimo; já não era mais o mesmo de antes; começou a exigir que ela acabasse também; que ela se fizesse velha e feia como ele; Aurora estava disposta a acompanhar o marido no seu negro fado, mas logo se rebelou, uma vez que o marido ainda teria muitos anos de vigor e força se fizesse um esforço para recuperar a sua antiga forma. Mas em vez de fazer isso em seu favor, preferiu partir para o caminho inverso. Aurora compreendeu e mudou seu ponto de vista, não agiria desse modo em relação a ele. Lua disse a amiga que cada qual tem de ser capaz de carregar o seu fardo, seja ele qual for; se uma pessoa fica cega, certamente não é cegando aos demais que resolverá o problema. Aurora conta para amiga que com o passar dos anos todos os dentes do marido começaram a ruir; a mente dele começou a dar sinais de senilidade. 

O homem tornou-se cada vez mais um velho ranzinza e resmungão e estava destinado a nunca morrer. Aurora já não via naquele velho uma sombra do seu antigo marido Titão. Era uma outra pessoa isso tornou uma crueldade com ela e também com ele. Os mortais ao menos tem a bênção da morte quando a velhice se torna um fardo intolerável enquanto ele estava destinado a suportar todo aquele horror para sempre. Aurora ficou por muito tempo a pensar sobre isso, mas chegou um tempo em que ela decidiu viver. Lua que saber o quê Aurora fez com marido. Esta contou que um belo dia ele perdeu os movimentos braços e das pernas. Ela já não podia mais suportar a sua rabugice e tentou insuflar-lhe um pouco de coragem. Amiga disse Aurora que para ser Franca ela nunca tinha visto um velho suspirar pela morte. Agora também afirmou que ainda não havia visto. O fato era que não havia mais Como suportar a presença do pobre homem que estava com vestido num Espantalho de si mesmo. Lua que o saber se a roda ainda estava com o marido em casa. Aurora informou amiga que esta é a última parte da história. 

Um dia ela tomou a decisão de falar novamente com Júpiter e pedir que ele ao menos colocasse fim ao sofrimento do seu marido, retirando a imortalidade, que para ele se tornou horror e maldição. Júpiter disse que não podia fazer mais nada, pois a imortalidade era um dom divino: quem se torna Imortal imortal é e jamais deixa de sê-lo. No entanto, ele permitiu que o marido e chorosa se transformar-se no outro ser, libertando o homem da forma decaída. Júpiter pediu para Europa fazer a escolha, a qual se realizaria automaticamente. Mas consolada, Aurora retornou para casa. Para ela qualquer coisa era preferível a ser uma múmia privada de movimentos para todo o sempre. Tão logo chegou a casa, ela entrou no quarto e escutou uma cigarra que estava pousado no galho de uma árvore cantando com alarido impressionante. Imediatamente, ouviu o marido desejando-se a cigarra. Aurora disse que assim seria. No mesmo instante suas formas secas desapareceram e ela viu erguer debaixo das cobertas uma bela cigarra prateada que levantou rodopiando pelo quarto e após pousar sobre sua cabeça como que estivesse agradecendo sumiu pela janela a fora. Lua achou isso lindo e maravilhoso; disse que ao menos foi uma boa solução para aquela triste situação. Aurora disse que agora o homem está bem mais feliz com toda a certeza, pois todas as manhãs ela acorda com o seu canto diante da sua janela; às vezes ele aparece a noite. Lua que saber se cigarra também Canta à noite. Aurora explicou amiga que cigarro Não serve só para cantar. Ela Despediu de lua e foi embora, pois já estava na sua hora de partir.

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

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