Orfeu e Eurídice - resumo

Eu adorava a esposa Eurídice, uma ninfa da Floresta. Eles estavam recém-casado e viviam a maior felicidade. Orfeu era filho de Apolo e como o pai gostava muito de tocar sua linda para a mulher. Por onde quer que ia levava a sua Lira e todos queriam ouvir um som que sair de seus talentosos dedos. Eurídice sempre pedia ao marido para tocar uma canção para ela, antes dela dormir. Era tanto a paixão que a jovem nutria pela música do marido que às vezes o qual porque eu deixava de lado a lira e tinha ciúmes da própria música.

 Um dia, Eurídice estava passeando com suas amigas Ninfas quando se separou delas e entrou por uma Vereda do Bosque, por onde gostava de caminhar. Sentado em um tronco de uma árvore estava o pastor Aristeu, entregue aos seus pensamentos. Percebendo que alguém aproximava, levantou a cabeça. Viu que era Eurídice,  a mulher por quem ele era apaixonado. Levantou-se e foi em direção a moça. A ninfa recuou se alguns passos ao vê-lo, pois sabia dos Sentimentos do pastor. Aristeu pediu que a moça Esperasse um pouco; disse que ela não se precisava assustar. A mulher de Orfeu não queria conversa e apertou mais o passo. Aristeu ficou revoltado e correu atrás da Moça, dizendo que ela não podia fugir dele, uma vez que a amava e ninguém iria impedir de te lá. Eurídice disse que ninguém pode impedir, exceto a sua vontade. Ateu não escutou as palavras da Moça, pois o amor só escuta o que lhe convém. Aproveitando que a mulher parou para de dizer essas palavras, a agarrou pelos ombros e tentou beija-la a força.

A Ninfa percebeu que correr perigo e arremessou se numa corrida para dentro da Mata. Enquanto fugia, sentia os passos ligeiros de seu perseguidor. De repente, ela aproximou perigosamente de uma serpente. Esta acabou ficando o seu tornozelo. A Ninfa caiu ao solo com um grito de dor. Aristeu alcançou a moça e descobriu que nada mais podia fazer para salvar a sua amada. A jovem perdi a consciência aos poucos é engraçado no Mundo das Sombras.

Quando Orfeu recebeu a terrível notícia, sua alma cobriu-se de luto. Sua Lira que tocava somente acordes alegres, silenciou. Não conseguindo mais viver sem amada, Orfeu tomou uma decisão extrema: foi até Júpiter e pediu que eu lhe disse retornasse da mansão dos mortos. Júpiter disse ao rapaz que não podia fazer nada sem a concordância de Plutão. Disse a Orfeu que a única coisa que poderia oferta-lo era ceder Mercúrio para conduzir até o reino de Plutão. Porque eu agradou da proposta e disse que partiria no dia seguinte até o inferno para trazer Eurídice de volta.

Abandonando tudo, Orfeu partiu na outra manhã na companhia de Mercúrio. Pela primeira vez o poeta mostrava-se animado. Ele chegou a tirar Alegre acordes de sua Lira. Quando mercúrio chegou, com Orfeu, na entrada da Gruta que dava acesso a Morada dos mortos, disse que ali estava a entrada para os infernos. Sem medo algum, Orfeu começou a descer as profundezas do terrível abismo. Quanto mais descia, maior era a Escuridão; tanto que foi obrigado a acender um facho. Logo avistou ao longe o brilho de algo tremeluzindo no chão. Era o estige, Rio infernal que leva ao reino de Plutão. Ali estava ancorada uma Barca, tendo ao lado em pé, caronte, com sua longa barba branca e seu olhar de poucos amigos. Logo o Barqueiro quis saber o que Orfeu queria ali. Caronte disse que o homem não tinha aparência de um morto. Orfeu disse ao Barqueiro que queria rever a esposa, que havia descido recentemente ao reino de plutão. Apontou para mercúrio dizendo que o rapaz trazia era autorização do próprio Júpiter. Caronte quis saber como imaginava Orfeu que passaria para outra margem do rio. O Barqueiro disse que o seu era muito pesado e o seu corpo levaria a pique a barca. Orfeu mandou o velho senil pegar os remos, pois manteria a barca flutuando por meio dos acordes da Lira. Caronte desatou as amarras da Barca e ela junto ou com mais leveza do que nunca sobre as águas escuras do temível Rio. Ao desembarcar do outro lado, Orfeu acalmou a Ira de Cérbero com os seus acordes. O cão ver rastejando e lambeu com suas três línguas os pés do inesperado visitar. Orfeu encontrou com vários Condenados que cessaram as suas tormentas ao ouvirem as melodias que saiu das mãos do músico. As danaides deixaram cair ao chão os seus baldes de chumbo. Ixion deixou de girar a sua roda. Sísifo abandonou o seu Rochedo, que rolou Colina abaixo.

Orfeu chegou enfim diante do Trono de plutão e de sua esposa prosérpina. Ambos pareciam interessados naquele vivo. Plutão quis saber o que Orfeu desejava. Ele brandia o seu Tridente, como demonstração que ainda apreciava a música, mas não aprovava a invasão dos seus domínios. Eu disse que  estava ali para implorar ao soberano do submundo que as parcas reatassem o fio da vida da esposa Eurídice. Sim elas não fizessem isso,  que cortassem a sua própria vida, permitindo que eles ficassem juntos. Plutão ficou impressionado com a retórica e com a melodia de Orfeu. Pediu a mercúrio que trouxesse a esposa do visitante. Foi impossível descrever a reação de Orfeu quando viu novamente a sua amada. Suas pernas tremiam; sua face convulsava; deu um grito que jamais se ouviu igual. Ela se lançou aos braços do Amado e durante alguns minutos o inferno inteiro silenciou, em respeito a dor dos dois amantes. Então disse a Orfeu que ia permitir que levasse de volta para a Terra sua amada. No entanto, havia uma condição. Orfeu Ficou impaciente e que saber o que se tratava. Plutão disse ao rapaz que ele devia fazer o restante do trajeto sempre à frente de sua esposa e que jamais deveria olhar para trás para observá-la. Caso assim fizesse, ele perderia a mulher para sempre. Orfeu concordou com a condição. Ele seguiu adiante levando atrás Eurídice e Mercúrio. Refizeram todo o trajeto da descida no sentido contrário. Por várias vezes eu tenho vontade de olhar para trás para ver se a sua esposa o acompanhava. O poeta já avisava nas alturas a cratera por onde ele e Mercúrio havia entrado. Ele disse a esposa que estavam quase chegando, voltando-se para ela há quase um passo da Liberdade. Nem bem os olhos fixaram na face de sua amada, Orfeu viu a sua esposa ser puxada de volta à escuridão pelos braços de mercúrio. O homem entrou em desespero e pediu a mergulho que não retornasse. A mulher estendia as mãos inutilmente. Um grande terremoto sacudiu a caverna, fazendo o quê o imenso Rochedo bloquear as Para Sempre o Seu regresso ao reino das Sombras. Orfeu estava desesperado; ele arrancava os cabelos e dilacerada o rosto. Ele se sentir culpado pelo acontecido. Mas nada mais havia a fazer. Por seu parecer destinado a ser perseguido incessantemente pelos deuses até a sua morte.

Deixando o lugar, ele percorreu várias terras, arrancando de sua Lira acordes fúnebres. Ele se instalou na floresta da trácia, onde dedicou-se a tocar sua música alheio a tudo o mais. As mulheres não cessavam de persegui-lo,  em especial um grupo de bacantes -  sacerdotisas de Baco,  que tudo faziam para conquistar seu amor. Era em vão cometer ao poeta raros Prazeres dizer palavras das mais doces. Ele estava irredutível.

Um dia,  por furor maligno,  elas avançaram sobre ele lançando lhe pedras e dados, sem atingi-lo,  pois sua música o protegia. As bacantes ordenaram que abafassem o som da música. Elas batiam tambores instalavam seus címbalos. Finalmente conseguiram abafar a música de Orfeu,  ou que ou deixou vulnerável aos ataques. Uma chuva de pedras e dardos desceu sobre o poeta que tombou morto subiu este implacável ataque. Não satisfeitas, as bacantes pegaram o corpo do músculo e o fizeram em pedaços, lançando sua cabeça e sua vida no Rio que leva o mesmo nome do poeta.  A alma de Orfeu estava liberta então Logos se viu livre de suas perversas algozes, o poeta Correu para os braços de sua Eurídice.

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

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