Mostrando postagens com marcador ##professorgenetto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ##professorgenetto. Mostrar todas as postagens

Belerofonte e Pégaso - resumo

Ninguém cavalgou em Pégaso com mais destreza do que Belerofonte, um jovem e valente guerreiro que ousou enfrentar com ele uma terrível criatura chamada quimera. Por algum tempo Ele viveu sobre a proteção do Rei Proeto e acabou se envolvendo involuntariamente com a rainha, a bela e sedutora Anteia. A mulher pediu a um jovem para  amá-lo. Belerofonte  temia um atrito com o rei e fugia o tempo todo da Rainha. Ela percebeu que suas investidas não davam e nada e decidiu punir o seu objeto de desejo. Ela disse que ele deveria pagar caro pela rejeição e tratou de entregar o só vem com seu Deus avisado esforço dizendo ao rei que o rapaz era muito abusado; que o insolente não tinha feito outra coisa diz que chegou ao reino senão se acercar dela com propostas indecentes. O rei ficou indignado com a afronta e decidiu enviar o ex-protegido A Corte do seu sogro na Lídia. Mandou junto com o rapaz uma carta ao sogro, na qual pedia que ele se encarregasse de dar sim em Belerofonte. O rei Lobates, A princípio ficou aborrecido ao receber a incumbência. Dizia que o genro só trazia problemas. Ele foi receber o jovem visitante com pouca simpatia.

O rei Lobates passou muito tempo imaginando um meio de acabar com Belerofonte, sem que isso acarretasse problemas para si. Um dia chegou a notícia de que a Quimera havia feito mais uma vítima. Ela era um monstro terrível que assolava o reino da Lídia. O monarca viu no monstro a solução para o seu problema. Ele deu uma palmada na testa e mandou chamar imediatamente o rapaz. O rei disse ao Jovem que somente ele montado em seu cavalo alado poderia fazer frente a horrível criatura que vinha a tanto tempo aterrorizando o seu rei. O rapaz que saber de qual monstro se tratava. O rei disse que era a quimera, uma besta que expele chamas pela boca e pelo nariz; que seu corpo é uma mistura grotesca de vários seres; ela tem cabeça de leão, corpo de cabra e sua parte posterior é Idêntica a de um dragão. Belerofonte  ficou intrigado com a descrição da estranha criatura. Imediatamente dispôs-se a partir com seu cavalo alado para por fim o monstro e retribuir a acolhida que tivera do Rei. Estrebaria do Palácio o cavalo alado estava acomodado. Ele havia se tomado graças ao freio dourado que Minerva lhe havia dado durante um sonho. Ao enxergar o dono por entre as frestas da madeira, o cavalo começou a relinchar. 

Tão logo Pégaso viu se livre da prisão temporária, ele começou a voar em círculos em torno do seu dono, que tentava inutilmente lhe alcançar as rédeas douradas. Belerofonte pediu que o cavalo deixasse de brincadeira. Logo, Pégaso desceu das nuvens e foi pousar aos pés do seu herói. O jovem montou em seu dorso e pediu que o animal partisse pois eles tinham uma missão a cumprir. Belerofonte afrouxou as redes do maravilhoso cavalo e se lançou ao espaço no galope veloz. Eles cruzaram ou céus. Ele se lembrou de Ícaro. O herói estava entregue aos seus pensamentos quando o divisor a temível Fera, que ou observava expelindo fogo pela boca. Cercada por montanhas,  a quimera esse calor rapidamente na encosta de uma delas. Pégaso abriu as asas e voejava em torno da presa. Ele tentava facilitar a vida do seu amigo Belerofonte. No entanto,  a fera se escondeu numa das inúmeros grutas. O jovem ficou a pensar sobre a quantidade de grutas que haviam no local. Ele dizia assim mesmo que se tivesse que procurar a Quimera de caverna em Caverna, o trabalho iria demorar muito. O cavalo alado poucos ou sobre o solo acidentado. Belerofonte pediu que o animal ficasse ali. O rapaz entrou numa das grutas, pois dela escapava um calor suspeito. O herói avançou cada vez mais para dentro da caverna e escutou um relincho agudo do seu cavalo. Ele pediu que pégaso fizesse silêncio, pois estava tirando a sua concentração. O cavalo prosseguiu a relinchar em forma de alerta, pois da porta de outra caverna o monstro acompanhava os passos do guerreiro. Erguendo o voo, o cavalo alado veio pelas costas da Quimera e acertou com golpe do seus cascos, lançando a Fera ao chão e despertando a atenção do seu dono. Belerofonte agradeceu ajuda do amigo e apontou uma seta em direção ao coração do monstro abatido  que rojava, arrastava no pó. Pouco depois de haver disparado mortífero dardo,  Belerofonte teve o prazer dever a temida quimera estirar as pernas no último espasmo, contração muscular involuntário, que precedeu sua morte.

Após derrotar o flagelo do reino o rapaz e Pégaso retornaram para corte. O rei Lobates, vendo que nada conseguirá ao expor o visitante a mais terrível das feras, resolveu envolvê-lo numa guerra com as amazonas,  na vã esperança de ver sua ruína. Apesar de toda a fúria e combatividade das cavaleiras, não foram páreo para o herói grego. Vendo que seus artifícios jamais poderiam por fim a vida do guerreiro, decidiu fazer dele o marido de sua filha. Disse a sua esposa que Belerofonte se danasse com o casamento. A verdade é que até a rainha estava encantada com as qualidades do guerreiro. Ela respondeu ao marido dizendo que o rapaz era Fantástico. A princesa Filonoé pediu logo ao seu pai que marcasse para o mais breve possível a data do seu casamento. O rapaz e a princesa viveram felizes durante algum tempo, até que o herói sentindo-se envaidecido com tamanhos triunfos acabou por cair no erro fatal da soberba. Um dia, ele tomou as rédeas de seu cavalo alado e convidou o animal para ir em conhecer a Morada dos Deuses. Pégaso, diante da Ordem,  pela primeira vez na vida refugou. Suas asas permaneceu comprimidos enquanto seus dentes mastigavam relutantemente o freio. Mesmo a contragosto, ou animal distendeu as asas e se lançou ao espaço,  com Belerofonte montado em seu dorso. O herói grego não via a hora de estar entre os Deuses. Ele já se considerava um Deus; apenas não tinha a imortalidade e queria esse direito.

Passando muito além do sol, Belerofonte e Pégaso começaram a divisar uma luz muito brilhante  e poderosa. O jovem falou ao cavalo alado que eles estavam chegando ao Olimpo. Júpiter já sabia da Audácia do Herói de invadir os seus domínios e havia tomado providências. Ele se metamorfoseou numa mosca e começou a atormentar Pegaso; o senhor dos céus Picava os flancos do cavalo alado sem descanso,  até que ele começou a se encurva e derrubou o jovem guerreiro. O herói escapou milagrosamente da morte, Mas acabou tornando-se coxo e miserável, vivendo como um mendigo o resto da sua vida.

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

prova de português - 8º ano


Questão 1. Leia. O plano de filmagem é o enquadramento do objeto ou pessoa a ser filmada. Essa escolha influencia na percepção de emoções, da linguagem corporal, e pode transmitir proximidade ou distanciamento do público que está assistindo. Entre os principais:

I. Primeiro Plano/plano fechado.
II. Plano Geral.
III. Plano Americano.
IV. Plano Detalhe.
V. Plano Médio.

[ ] mostra o objeto e o cenário completo ao fundo, quando o cenário é importante.

[ ] mostra a pessoa até a altura do joelho, muito comum no telejornalismo.

[ ] a pessoa é enquadrada até a cintura, usado para destacar o movimento das mãos.

[ ] a pessoa é enquadrada bem próxima, apenas o rosto e talvez o pescoço.

[ ] como o próprio nome diz, é um plano muito próximo, usado para destacar um objeto ou uma parte do rosto, o que pode dar um aspecto dramático.

Os nomes dos planos que preenchem respectivamente os colchetes acima, enumeram-se.

A) I, II, IV, V, III 
B) II, III, V, I, IV. 
C) I, III, IV, V. II 
D) II, IV, III, V, I.

Questão 2. Leia a letra da canção: Homem-Aranha: 

Eu adoro andar no abismo
Numa noite viril de perseguição
Saltando entre os edifícios
Vi você em poder de um fugitivo
Que cercado pela polícia
Te fez refém lá nos precipícios
Foi paixão à primeira vista
Me joguei de onde o céu arranha
Te salvando com a minha teia
Prazer, me chamam de Homem-Aranha
Seu herói
Hoje o herói aguenta o peso
Das compras do mês
No telhado, ajeitando a antena da tevê
Acordado a noite inteira pra ninar bebê
Chega de bandido pra prender
De bala perdida pra deter
Eu tenho uma ideia:
Você na minha teia
Chega de assalto pra impedir,
Seja em Brasília ou aqui
Eu tive a grande ideia:
Você na minha teia
Hoje eu estou nas suas mãos
Nessa sua ingênua sedução
Que me pegou na veia
Eu tô na tua teia.
VERCILO, Jorge. Homem-aranha. CD Perfil, faixa 5. Rio de Janeiro: Som Livre, s.d.

O que podemos entender a partir da leitura dos versos destacados?

A) O super-herói tornou-se humano, não tem mais poderes.
B) A luta diária já é prova do heroísmo de muitos homens.
C) Os heróis de verdade não devem ajudar suas esposas.
D) As mulheres não precisam de super-heróis.

Questão 3. Leia o excerto do roteiro do filme “Cidade dos Homens”.

aplauso.imprensaoficial.com.br. Acesso em 5 nov. 2022

Marque a opção INADEQUADA sobre a leitura que o diretor fará das cenas.

A) A cena 1A será gravada em área aberta, em um aglomerado/viela, em uma rua sinuosa, durante o dia.
B) A cena 1B será gravada no interior de uma casa, em um aglomerado denominado Morro da Sinuca, durante o dia.
C) A cena 1A será gravada em uma rua íngreme, durante o dia, em uma viela; tendo como personagem o Laranjinha que deve estar sobre uma motocicleta trajando um colete de mototáxi. Além disso, devem existir figurantes encenando o papel de “traficas”.
D) A cena 1B será gravada na parte externa do aglomerado, na casa de Acerola, durante o dia, especificamente à tarde

Questão 4. Leia

A fala da tia May, provavelmente, foi dirigida

A) Ao telespectador.
B) Ao Benjamin Parker,
C) À Mary Jane.
D) Ao Peter Parker.

Questão 5. Leia o slogan de um manifesto pela paz:

"Engaje-se no movimento internacional pela cultura da paz e não-violência."

O slogan deixa implícito que:
A) As pessoas têm o hábito de participar de movimentos pela paz.
B) A não-violência é importante apenas para organizadores de manifestos.
C) O leitor ainda não está envolvido nesse movimento, por isso é feito o convite.
D) A luta pela paz é necessária principalmente nas favelas do Rio de Janeiro.

Questão 6. Leia.
Spin-off, Reboot, Prequel... entenda a diferença dos termos

Com certeza, você já ouviu falar de alguns deste termos: sequel, prequel, remake, reboot e spin-off; mas será que você sabe mesmo o significado de todos eles? Alguns são muito parecidos quanto à sonoridades e podem gerar confusão para o ouvinte. Com remakes e reboots cada vez mais frequentes em Hollywood, como saber qual o termo certo para esses filmes?

● Sequel: é mais fácil da lista, "sequel" nada mais é do a sequência de um filme de sucesso.
● Prequel: se sequel é a sequência natural de um filme, o prequel (prequela ou prelúdio) é uma obra que conta alguma história anterior em relação ao filme original.
● Remake: "refaz" quase que completamente o material original, podendo haver uma modernização ou releitura. A nova versão pode ser mais, ou menos, fiel ao original, com o acréscimo de novos elementos, mas sem fugir da essência do filme base.
● Reboot: Em tradução literal, é basicamente "reiniciar". É uma versão completamente nova de um filme já lançado, sem considerar o background apresentado anteriormente. É um recomeço, a história e seus personagens não estão mais relacionados com a obra anterior. Enquanto o remake basicamente repete o que já foi feito, o reboot oferece novas narrativas.
● Spin-off é uma espécie de subproduto, um filme derivado de outro. O que acontece é que em algumas situações, após a resposta do público, um personagem de apoio "rouba" a cena e se torna tão popular que garante uma produção para si próprio.

FLORES, Ruth. Spin-off, Reboot, Prequel... entenda a diferença dos termos. TRÊS MEIA CINCO FILMES, 2017. Disponível em: 365filmes.com.br. Acesso em: 21 de nov. 2020. Adaptado.

O filme X-Men Origens: Wolverine (2009) pode ser classificado como
a) Reboot.
b) Sequel.
c) Prequel.
d) Remake.

Questão 7. Escreva nos parênteses:

SC - para sujeito composto
SS - para sujeito simples
SI - para sujeito indeterminado
SO - para sujeito oculto
( ) Ontem fomos ao cinema
( ) Pai e filho estão com dengue.
( ) Falaram mal de você.
( ) Júlia foi bem no ENEM.

Preenche corretamente os parênteses, respectivamente

A) SS – SC – SI – SO.
B) SI – SC – SS – SO.
C) SO – SC – SI – SS.
D) SS – SO – SI – SC.

Questão 8. Leia as orações a seguir:

O diretor tentou me consolar. Eu comecei a chorar de mansinho, colado nas pernas do pai. Meu pai era um grande sujeito. No pátio interno na escola, uma palmeira se erguia no meio de um pequeno jardim maltratado.

Os termos destacados acima são, respectivamente:
a) Predicado, Predicado, Sujeito, Sujeito.
b) Predicado, Sujeito, Predicado, Sujeito.
c) Predicado, Sujeito, Predicado, Predicado.
d) Predicado, Predicado, Predicado, Sujeito.

Questão 9. Associe pelo código:

1 – Voz ativa. 2 – Voz passiva. 3 – Voz reflexiva.

( ) Os maus serão sempre temidos ou odiados.
( ) Os tropeiros carregavam as mulas.
( ) A cidade foi sitiada pelo inimigo.
( ) A cidade estava sitiada pelo inimigo.
( ) Dulce traiu-se.

Preenche corretamente os parentes, respectivamente

A) 2-2-1-2-3
B) 2-1-1-2-3
C) 2-1-2-2-3
D) 3-2-1-2-3

Questão 10. (TRT – RJ) “Tudo isso pode ser comprovado por qualquer cidadão”. A forma ativa dessa mesma frase é:
a) Qualquer cidadão pode comprovar tudo isso.
b) Tudo pode comprovar-se.
c) Qualquer cidadão se pode comprovar tudo isso.
d) Pode comprovar-se tudo isso.

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

Diana e Acteão - resumo

Acteão  era um dos melhores caçadores que havia em seu tempo. Ele era filho do rei cadmo e andava sempre acompanhado por seus amigos. Quando retornava de mais uma cantada bem sucedida,  e indo à frente do seu grupo, com suas costas manchadas pelo sangue do Cervo que ele trouxera sobre os fortes,  seus amigos concordavam com Acteão de que a Caçada fora bem sucedida. Os rapazes também traziam suas presas, mas nenhuma se igualava a de Acteão. Esse dizia aos amigos que seus bichinhos não chegavam aos pés do dele. Acteão adorava mostrar a todos que ele ainda era o melhor caçador.

O sol estava quente mais.  Era meio-dia. Os rapazes pararam para descansar. Acteão ordenou que seus amigos acender uma fogueira para assar o seu cervo. Enquanto isso, ele foi procurar uma fonte onde pudesse lavar o sangue e o suor. Alguns quiseram ir junto, mas o rapaz preferiu ir sozinho, como sempre gostava de fazer. Ele embrenhava solidariamente pelas matas para ver se descobrir alguma caça.

Naquele exato momento, a deusa Diana estavas nas redondezas e tivera a mesma ideia. Ela estava cercada por suas amigas.  Resolveram fazer uma pausa para se refrescar nas águas de uma deliciosa fonte. Pediu para que as meninas vigiassem enquanto ela tomava banho. Ela não suportava a ideia de que homem viesse observá-la. Nunca olhos masculinos havia visto nua. Era uma vitória de sua virtude e seu maior ponto de honra. Depois de depositar se o arco sobre uma pedra, de ano começou a se despir lentamente, com ajuda das Ninfas. Logo a deusa estava pronta para mergulhar na água fresca. As ninfas olhavam para o corpo da deusa e dizia que ninguém tinha um corpo tão belo quanto o dela e, provavelmente,  Este era o motivo dela não permitir que homem algum a  vissem neste estado.

Diana recolher a água com uma mão em concha e despejar delicadamente as suas costas. As demais ninfas afastaram-se um pouco para refrescarem. Nesse  Instante, apareceu Acteão. Ele escutou o rumor de vozes e resolveu Seguir em sua direção. Ele sentiu-se consorte ao deparar com aquelas cenas. Quando olhou para alguns Galhos,  seus olhos foram posar sobre o grupo das Ninfas, sem ainda perceber a deusa Diana. O rapaz ficou um bom tempo a observar as ninfas. Ele também havia tirado as roupas. Logo ele ouviu vozes dizendo para que Diana tivesse cuidado, pois um homem estava a espionar. Todas as ninfas correram para junto de Diana, o que acabou atraindo o olhar do rapaz. As ninfas procuraram ocultar a nudez da deusa, mas ela era mais alta do que as ninfas e isso permitiu que Acteão vislumbrasse um pedaço do corpo da deusa. Diana percebeu que os olhos do rapaz brilhavam de um modo diferente. Ela ficou encolerizada dizendo que o miserável viu sua nudez. Vendo que o mal já estava feito, ela resolveu punir O Invasor. Pediu para que as ninfas saissem de sua volta, pois iria conceder ao condenado uma última dádiva. As ninfas se afastaram estavam curiosas. Apesar de fugir de qualquer olhar masculino, Diana sempre tivera curiosidade e imaginar como seria esse dia, o dia em que seu corpo seria revelado ao homem. Acteão disse a deusa que era uma honra para ele ser o primeiro a contemplar o adorável corpo. A deusa pediu ao caçador que olhasse bem porque seria a última coisa que ele veria nesta vida. A deusa juntou água nas mãos e lançou a face do rapaz dizendo que ele podia ir embora e que devia contar a seus amigos que viu Diana sem as suas vestes. Tão logo a deusa terminou de proferir essas palavras,  o rapaz sentiu brotar em sua testa algo parecido com um caroço. Dois caroços brotavam em forma de enorme chifres galhados; seus olhos aumentaram de tamanho, assim como o nariz que tomou forma de um focinho de alce. Quando ele passou a mão no rosto para ver o que acontecia,  Não sentiu mais dedos, mas cascos ásperos que deslizavam sobre sua face. Em seguida, caiu ao chão com quatro pés. Acteão ficou assustado. Queria saber o que estava acontecendo. Tentou expressar seus pensamentos em palavras, mas sua boca já não mais falava. Ouvia-se apenas  um barulho rouco e desafinado.  Assustado, o rapaz deu as costas as mulheres e adentrou ao Bosque decidido procurar a ajuda dos amigos.

Nem bem Chegou o mais fiel dele, sentado sob a sombra de uma árvore e pediu ajuda de filon. O rapaz apenas ouvir o mugido de um magnífico alce que estava parado a sua frente. Filon disse aos amigos que o Bosque era abençoado, pois ali eles não precisavam caçar animais, a caça venha a ter o Caçador.  Os cães de Acteão,  que eram preferidos do rapaz, começaram a latir. O jovem percebeu que a caça agora era ele,  mesmo assim tentou estabelecer contato com seus cães. Acteão imaginava que os animais iriam reconhecê-lo. No entanto,  recebeu uma dentada do seu cão predileto. Acteão desvencilhou da Presa e lançou-se para dentro da Mata numa corrida desesperada. Pela primeira vez o melhor dos Caçadores estava do outro lado da caçada.

Os rapazes corriam atrás do Alce e clamavam por Acteão. Eles perguntaram onde o rapaz havia se metido. Um rapaz dizia que o animal seria um troféu para Acteão. No entanto, Acteão tentava responder com seus mugidos. Depois de escalar pequenos Morros e vales, Acteão estava exaurido e foi finalmente alcançado pelos cães.  Um cão pulou em seu pescoço; outro ferrou as presas em seu focinho, impedindo a respiração. Logo o corpo do rapaz estava entregue A Fúria dos cães. Antes de morrer,  viu chegar em seus companheiros de caçada, que ao mesmo tempo lamentavam ausência do seu líder. No entanto, um rapaz zombou do amigo dizendo que desta vez Acteão não teria do que se vangloriar.

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

Orfeu e Eurídice - resumo

Eu adorava a esposa Eurídice, uma ninfa da Floresta. Eles estavam recém-casado e viviam a maior felicidade. Orfeu era filho de Apolo e como o pai gostava muito de tocar sua linda para a mulher. Por onde quer que ia levava a sua Lira e todos queriam ouvir um som que sair de seus talentosos dedos. Eurídice sempre pedia ao marido para tocar uma canção para ela, antes dela dormir. Era tanto a paixão que a jovem nutria pela música do marido que às vezes o qual porque eu deixava de lado a lira e tinha ciúmes da própria música.

 Um dia, Eurídice estava passeando com suas amigas Ninfas quando se separou delas e entrou por uma Vereda do Bosque, por onde gostava de caminhar. Sentado em um tronco de uma árvore estava o pastor Aristeu, entregue aos seus pensamentos. Percebendo que alguém aproximava, levantou a cabeça. Viu que era Eurídice,  a mulher por quem ele era apaixonado. Levantou-se e foi em direção a moça. A ninfa recuou se alguns passos ao vê-lo, pois sabia dos Sentimentos do pastor. Aristeu pediu que a moça Esperasse um pouco; disse que ela não se precisava assustar. A mulher de Orfeu não queria conversa e apertou mais o passo. Aristeu ficou revoltado e correu atrás da Moça, dizendo que ela não podia fugir dele, uma vez que a amava e ninguém iria impedir de te lá. Eurídice disse que ninguém pode impedir, exceto a sua vontade. Ateu não escutou as palavras da Moça, pois o amor só escuta o que lhe convém. Aproveitando que a mulher parou para de dizer essas palavras, a agarrou pelos ombros e tentou beija-la a força.

A Ninfa percebeu que correr perigo e arremessou se numa corrida para dentro da Mata. Enquanto fugia, sentia os passos ligeiros de seu perseguidor. De repente, ela aproximou perigosamente de uma serpente. Esta acabou ficando o seu tornozelo. A Ninfa caiu ao solo com um grito de dor. Aristeu alcançou a moça e descobriu que nada mais podia fazer para salvar a sua amada. A jovem perdi a consciência aos poucos é engraçado no Mundo das Sombras.

Quando Orfeu recebeu a terrível notícia, sua alma cobriu-se de luto. Sua Lira que tocava somente acordes alegres, silenciou. Não conseguindo mais viver sem amada, Orfeu tomou uma decisão extrema: foi até Júpiter e pediu que eu lhe disse retornasse da mansão dos mortos. Júpiter disse ao rapaz que não podia fazer nada sem a concordância de Plutão. Disse a Orfeu que a única coisa que poderia oferta-lo era ceder Mercúrio para conduzir até o reino de Plutão. Porque eu agradou da proposta e disse que partiria no dia seguinte até o inferno para trazer Eurídice de volta.

Abandonando tudo, Orfeu partiu na outra manhã na companhia de Mercúrio. Pela primeira vez o poeta mostrava-se animado. Ele chegou a tirar Alegre acordes de sua Lira. Quando mercúrio chegou, com Orfeu, na entrada da Gruta que dava acesso a Morada dos mortos, disse que ali estava a entrada para os infernos. Sem medo algum, Orfeu começou a descer as profundezas do terrível abismo. Quanto mais descia, maior era a Escuridão; tanto que foi obrigado a acender um facho. Logo avistou ao longe o brilho de algo tremeluzindo no chão. Era o estige, Rio infernal que leva ao reino de Plutão. Ali estava ancorada uma Barca, tendo ao lado em pé, caronte, com sua longa barba branca e seu olhar de poucos amigos. Logo o Barqueiro quis saber o que Orfeu queria ali. Caronte disse que o homem não tinha aparência de um morto. Orfeu disse ao Barqueiro que queria rever a esposa, que havia descido recentemente ao reino de plutão. Apontou para mercúrio dizendo que o rapaz trazia era autorização do próprio Júpiter. Caronte quis saber como imaginava Orfeu que passaria para outra margem do rio. O Barqueiro disse que o seu era muito pesado e o seu corpo levaria a pique a barca. Orfeu mandou o velho senil pegar os remos, pois manteria a barca flutuando por meio dos acordes da Lira. Caronte desatou as amarras da Barca e ela junto ou com mais leveza do que nunca sobre as águas escuras do temível Rio. Ao desembarcar do outro lado, Orfeu acalmou a Ira de Cérbero com os seus acordes. O cão ver rastejando e lambeu com suas três línguas os pés do inesperado visitar. Orfeu encontrou com vários Condenados que cessaram as suas tormentas ao ouvirem as melodias que saiu das mãos do músico. As danaides deixaram cair ao chão os seus baldes de chumbo. Ixion deixou de girar a sua roda. Sísifo abandonou o seu Rochedo, que rolou Colina abaixo.

Orfeu chegou enfim diante do Trono de plutão e de sua esposa prosérpina. Ambos pareciam interessados naquele vivo. Plutão quis saber o que Orfeu desejava. Ele brandia o seu Tridente, como demonstração que ainda apreciava a música, mas não aprovava a invasão dos seus domínios. Eu disse que  estava ali para implorar ao soberano do submundo que as parcas reatassem o fio da vida da esposa Eurídice. Sim elas não fizessem isso,  que cortassem a sua própria vida, permitindo que eles ficassem juntos. Plutão ficou impressionado com a retórica e com a melodia de Orfeu. Pediu a mercúrio que trouxesse a esposa do visitante. Foi impossível descrever a reação de Orfeu quando viu novamente a sua amada. Suas pernas tremiam; sua face convulsava; deu um grito que jamais se ouviu igual. Ela se lançou aos braços do Amado e durante alguns minutos o inferno inteiro silenciou, em respeito a dor dos dois amantes. Então disse a Orfeu que ia permitir que levasse de volta para a Terra sua amada. No entanto, havia uma condição. Orfeu Ficou impaciente e que saber o que se tratava. Plutão disse ao rapaz que ele devia fazer o restante do trajeto sempre à frente de sua esposa e que jamais deveria olhar para trás para observá-la. Caso assim fizesse, ele perderia a mulher para sempre. Orfeu concordou com a condição. Ele seguiu adiante levando atrás Eurídice e Mercúrio. Refizeram todo o trajeto da descida no sentido contrário. Por várias vezes eu tenho vontade de olhar para trás para ver se a sua esposa o acompanhava. O poeta já avisava nas alturas a cratera por onde ele e Mercúrio havia entrado. Ele disse a esposa que estavam quase chegando, voltando-se para ela há quase um passo da Liberdade. Nem bem os olhos fixaram na face de sua amada, Orfeu viu a sua esposa ser puxada de volta à escuridão pelos braços de mercúrio. O homem entrou em desespero e pediu a mergulho que não retornasse. A mulher estendia as mãos inutilmente. Um grande terremoto sacudiu a caverna, fazendo o quê o imenso Rochedo bloquear as Para Sempre o Seu regresso ao reino das Sombras. Orfeu estava desesperado; ele arrancava os cabelos e dilacerada o rosto. Ele se sentir culpado pelo acontecido. Mas nada mais havia a fazer. Por seu parecer destinado a ser perseguido incessantemente pelos deuses até a sua morte.

Deixando o lugar, ele percorreu várias terras, arrancando de sua Lira acordes fúnebres. Ele se instalou na floresta da trácia, onde dedicou-se a tocar sua música alheio a tudo o mais. As mulheres não cessavam de persegui-lo,  em especial um grupo de bacantes -  sacerdotisas de Baco,  que tudo faziam para conquistar seu amor. Era em vão cometer ao poeta raros Prazeres dizer palavras das mais doces. Ele estava irredutível.

Um dia,  por furor maligno,  elas avançaram sobre ele lançando lhe pedras e dados, sem atingi-lo,  pois sua música o protegia. As bacantes ordenaram que abafassem o som da música. Elas batiam tambores instalavam seus címbalos. Finalmente conseguiram abafar a música de Orfeu,  ou que ou deixou vulnerável aos ataques. Uma chuva de pedras e dardos desceu sobre o poeta que tombou morto subiu este implacável ataque. Não satisfeitas, as bacantes pegaram o corpo do músculo e o fizeram em pedaços, lançando sua cabeça e sua vida no Rio que leva o mesmo nome do poeta.  A alma de Orfeu estava liberta então Logos se viu livre de suas perversas algozes, o poeta Correu para os braços de sua Eurídice.

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

As orelhas de Midas - resumo

Quando Midas deixou de ser rei, ele foi habitar os campos juntamente com Deus Pã,  a divindade dos Bosques. Ali ele vivia em agradáveis conversas com a mais feia e desagradável das divindades.  Pan tinha pés de bode e corpo peludo, parecendo um Fauno. Pan tinha um dom inigualável para a música. Foi ele quem inventou uma flauta. Ele passava seus dias se exercitando, por isso adquiriu uma destreza ímpar com o seu instrumento. Empolgado com seu talento resolveu um dia desafiar o próprio apolo para um concurso de música. Midas ainda tentou demovê-lo da ideia, pois achava não recomendável competir com Apolo. Para Midas, não havia rival para Polo com sua Lira. O Deus Pã ficou bravo com Midas e o perguntou se era amigo dele ou de Apolo. O Deus dos Bosques estava disposto a enfrentar Apolo e mandou um mensageiro atrás do Deus solar. Apolo concordou em realizar a disputa.

Todos os deuses do Olimpo reuniram-se para assistir ao desafio, o qual ocorreu no mesmo bosque que residiam o Rei Midas e Pã.  Tmolo, o Deus da montanha, afastou as árvores de seus ouvidos para escutar melhor os acordes dos competidores. Sentado em uma pedra, o Deus Pan sacou a sua flauta e começou a soprar sobre os tubos enfileirados do seu instrumento. As folhas das Árvores despejavam O orvalho acumulado em suas folhas como que chorassem. Elas estavam comovidos com os acordes da triste música. Os Deuses escutavam com atenção. Alguns julgavam que Apolo faria melhor com a sua Lira.

Em seguida, foi a vez de Apolo demonstrar o seu talento. Ele ajeitou a folha de louro sobre a orelha. Pegou a sua Lira de ouro e começou a deslizar pelas cordas finas como teias de aranha os seus dedos delicados, arrancando delas um som que era nada menos do que celestial. A natureza silenciava mais uma vez para escutar os ritmos e sons do instrumento, acompanhado com a voz maravilhosa de Apolo. Enquanto Apolo executava sua canção,  foi crescendo no entendimento de todos a certeza de que seria ele o vencedor. Um a um foram os deuses dando os seus veredictos, sendo desnecessário requisitar se o voto de Minerva. Vênus e disse que Pan foi maravilhoso, mas Apolo foi insuperável. Mercúrio afirmou que não havia dúvidas de que Apolo unindo a sua voz a de sua Lira era o vencedor. Juno também votou em Apolo. Todos os votaram. Chegou a vez de Midas revelar o seu voto. Vendo que seu amigo estava impiedosamente derrotado, ele resolveu dar um voto de consolo. No entanto, sabia que Apolo era o melhor. Disse que Apolo era imbatível com sua voz melodiosa e sua Lira afinada, mas infelizmente para ele a sua Line esteve minimamente desafinada E que qualquer ouvido mais apurado devia ter percebido. Disse que a flauta de Pan esteve perfeita e os sons que saíram dela não perderam outono do seu brilho e Musicalidade. Alguns aplausos soaram. No entanto, Apolo estava revoltado com o julgamento de Midas. Ele sabia que sua vitória era irrefutável. O Deus sol perguntou a si mesmo quem aquele idiota pensava que era. Midas percebeu a fúria acesa nos olhos do pedido e tentou consertar dizendo que queria deixar bem claro que a derrota de Apolo se deveu não a sua imperícia, mas a um defeito de afinação do instrumento. Mas já era tarde demais. Apolo decidiu aguardar o atendente tu que ousada desfeiteá-lo em público. Tão logo civil a sós com o adversário, assumiu um ar vingativo. Disse Midas que já que as ovelhas eram mais apurados do que as dos demais, ele daria a elas um formato mas de acordo. Logo lançou uma pragas sobre Midas. Assim que o Deus sol deu as costas, o homem sentiu que suas orelhas começavam a crescer. Tufos de cabelos nasceu nas Covas do imenso Pavilhão que apontava nos dois lados da cabeça. Em menos de um minuto, Midas tinha colado nos dois lados da cabeça o imenso par de orelhas de burro. Ao perceber isso, Midas disse que estava ali o seu ganho por querer ajudar os amigos. Ele falou isso olhando para o Deus Pan, que também tinha suas orelhas pontudas, só que em tamanho muito maior. Desconsolado, Midas tentou esconder suas horríveis orelhas com um barrete, o qual enterrou na cabeça até oculta-las totalmente.

Assim viveu durante um certo tempo com as orelhas de burro, até que um dia seu cabeleireiro veio até o Bosque para lhe cortar o cabelo. Ao retirar a proteção sobre a cabeça do cliente, O barbeiro encheu-se de assombro. O homem quis falar com Midas sobre as orelhas, mas foi interrompido. Midas estavam com uma tesoura em mãos e disse ao barbeiro que se ele ousasse dizer uma palavra para alguém, teria as suas orelhas cortadas. O barbeiro ficou assustado e silenciou-se rapidamente. Após a tarefa, juntou seus instrumentos e desapareceu Bosque Adentro. No entanto, a sua língua ardia com vontade de falar sobre o que tinha visto, Pois todos os profissionais dessa classe adoravam contar novidades. Não podendo mais conter a sua língua, decidiu parar no caminho e cavar com a tesoura um buraco no chão. Abaixou a boca teu buraco e cochichou com seu interior estas palavras: Midas tem orelhas de burro. Em seguida cobriu a venda com terra. O tempo passou e no local brotou um fecho extenso de bambuzal. Os Bambus eram tão alto que os ventos fortes só pra vão entre os seus caniços e arrancava um deles as palavras que eram perfeitamente audíveis: Midas tem orelhas de burro.

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

O anjo linguarudo - resumo

O livro é narrado pela personagem Felipe, um menino órfão, que fala sobre sua vida e seus “altos e baixos”.

Ele começa falando de sua vida no interior do Paraná: morava com seus pais( Paulo e Isa) numa casa simples e alugada, onde mantinham uma quitanda na qual trabalhavam. Sua mãe estava grávida. Seus avós maternos moravam em outro bairro, numa casa pequena, onde viviam também seus tios e primos.

Houve uma tempestade na cidade e seus pais perderam tudo na enchente. Não havia lugar para eles na casa dos avós, então ficaram abrigados na quadra de uma escola. Seu pai ficou sem emprego e seu irmão (Gabriel) nasceu. Não tinham dinheiro. Seus pais conseguiram emprego em São Paulo: sua mãe como empregada e seu pai como motorista e jardineiro na casa de um milionário que não aceitava crianças, mas acabou aceitando o bebê. Felipe ficou na casa dos avós. A casa era pequena para tantos e o dinheiro era pouco. Felipe era considerado um “estorvo”.

Um dia, seu pai, sua mãe e seu irmão vieram com o carro do patrão pegar umas mudas de pinheiro e tinham uma proposta de emprego para sua avó, que aceitou. Na volta para São Paulo sofreram um acidente, no qual todos morreram. Felipe continuou com seu avô, tios e primos, mas a situação financeira da família ficou péssima. A irmã de seu avô (Tia Noeli), que trabalhava em São Paulo, conversou com o ex-patrão ( Sr. Samuel) de seus pais e contou a situação de Felipe. Sr. Samuel se prontificou a criá-lo. Inicialmente Felipe não queria, pois preferia ficar com a família, e além disso, sabia que ele não gostava de crianças, mas depois resolveu experimentar. Levou consigo o álbum de casamento de seus pais.Ao chegar no apartamento, levado por Tia Noeli, conheceu o Sr. Samuel ( tinha sido um pianista famoso), Ofélia ( uma cachorrinha) e Joelma ( a empregada).Felipe procurava se comportar bem e não incomodar “Tio Samuel”.

Joelma vivia implicando com ele, mas ele não reclamava porque tinha medo de ser devolvido. Felipe tinha um quarto com televisão, videogame, armário e banheiro, foi estudar numa boa escola onde fez amigos: Raquel, Ricardo, André e Geraldo ( tinha dificuldades de falar e ouvir, não tinha amigos). Todos pensavam que Felipe era órfão mas vivia com o tio. Raquel implicava com Geraldo dizendo que ele era adotado. Um dia, ele levou a rosa do canteiro da Raquel para a professora e ela ficou furiosa, resolveu se vingar colocando um bombom com pimenta na lancheira dele, juntamente com André. A mãe do Geraldo ficou furiosa e cobrou providências da escola, que questionou André, Ricardo e Felipe, este, com medo de decepcionar o “Tio”, contou tudo o que aconteceu.

André e Raquel foram suspensos e passaram a acusá-lo de traidor e dedo-duro.Felipe ficou muito triste e contou tudo para seu “Tio”, que o repreendeu dizendo que para ele, o pior defeito era ser “dedo-duro” e o colocou de castigo. Felipe escutou comentários de seu “tio” à uma amiga (Lavínia) sobre como estava decepcionado com ele e passou a tratá-lo com “frieza”.Felipe telefonou para Tia Noeli e pediu que viesse buscá-lo. Contou tudo o que aconteceu à ela, que o apoiou. Tia Noeli foi conversar com o Sr. Samuel, que acusou Felipe de ter contado tudo à ele por interesse. Tia Noeli ficou revoltada com sua atitude e da empregada em relação ao menino e o levou para o seu emprego. Sr. Samuel foi até o emprego dela, falou que ele havia esquecido o álbum de fotos e pediu para que Felipe voltasse a ficar com ele.

Felipe ficou feliz em saber que era querido. Combinaram de aumentar o diálogo entre eles e que deixariam o coração falar como deveriam agir. Deveriam ser sinceros. Felipe passou a assumir sua condição de órfão dos ex-caseiros de seu “Tio” e, além dos amigos que tinha, conquistou mais uma, a Kátia (ex-moradora de favela).Aos poucos sua amizade com Raquel foi se transformando em algo mais e sua relação com “Tio Samuel” cada vez mais amorosa. A vida tem seus “altos e baixos”.

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

PROPOSTA DE REDAÇÃO DISSERTATIVA - IMPORTÂNCIA DA POLÍCIA

Texto I. Polícia Militar: compromisso em salvar vidas.

A transparência, divulgação e conhecimentos de todos os atores envolvidos no processo, gerará motivação não apenas pela possibilidade de ganho remuneratório, mas por fazer claramente parte de um processo de metas como o de ‘salvar vidas’. A visão do todo está inserido no processo, inclusive, os agentes de segurança terão incentivo constante para buscar resultados cada vez maiores.

 jus.com.br. Acesso em 08 abr. 2023.

TEXTO III. Direitos Humanos: coisa de Polícia

Durante muitos anos o tema “Direitos Humanos” foi considerado antagônico ao de Segurança Pública. Produto do autoritarismo vigente no país entre 1964 e 1984 e da manipulação, por ele, dos aparelhos policiais, esse velho paradigma maniqueísta cindiu sociedade e polícia, como se a última não fizesse parte da primeira.

Polícia, então, foi uma atividade caracterizada pelos segmentos progressistas da sociedade, de forma equivocadamente conceitual, como necessariamente afeta à repressão antidemocrática, à truculência, ao conservadorismo. “Direitos Humanos” como militância, na outra ponta, passaram a ser vistos como ideologicamente filiados à esquerda, durante toda a vigência da Guerra Fria (estranhamente, nos países do “socialismo real”, eram vistos como uma arma retórica e organizacional do capitalismo). No Brasil, em momento posterior da história, à partir da rearticulação democrática, agregou-se a seus ativistas a pecha de “defensores de bandidos” e da impunidade. Evidentemente, ambas visões estão fortemente equivocadas e prejudicadas pelo preconceito.

Estamos há mais de uma década construindo uma nova democracia e essa paralisia de paradigmas das “partes” (uma vez que assim ainda são vistas e assim se consideram), representa um forte impedimento à parceria para a edificação de uma sociedade mais civilizada.

[...]

CIDADANIA, DIMENSÃO PRIMEIRA

 1ª - O policial é, antes de tudo um cidadão, e na cidadania deve nutrir sua razão de ser. Irmana-se, assim, a todos os membros da comunidade em direitos e deveres. Sua condição de cidadania é, portanto, condição primeira, tornando-se bizarra qualquer reflexão fundada sobre suposta dualidade ou antagonismo entre uma “sociedade civil” e outra “sociedade policial”. Essa afirmação é plenamente válida mesmo quando se trata da Polícia Militar, que é um serviço público realizado na perspectiva de uma sociedade única, da qual todos os segmentos estatais são derivados. Portanto não há, igualmente, uma “sociedade civil” e outra “sociedade militar”. A “lógica” da Guerra Fria, aliada aos “anos de chumbo”, no Brasil, é que se encarregou de solidificar esses equívocos, tentando transformar a polícia, de um serviço à cidadania, em ferramenta para enfrentamento do “inimigo interno”. Mesmo após o encerramento desses anos de paranoia, sequelas ideológicas persistem indevidamente, obstaculizando, em algumas áreas, a elucidação da real função policial.

POLICIAL: CIDADÃO QUALIFICADO

 2ª - O agente de Segurança Pública é, contudo, um cidadão qualificado: emblematiza o Estado, em seu contato mais imediato com a população. Sendo a autoridade mais comumente encontrada tem, portanto, a missão de ser uma espécie de “porta voz” popular do conjunto de autoridades das diversas áreas do poder. Além disso, porta a singular permissão para o uso da força e das armas, no âmbito da lei, o que lhe confere natural e destacada autoridade para a construção social ou para sua devastação. O impacto sobre a vida de indivíduos e comunidades, exercido por esse cidadão qualificado é, pois, sempre um impacto extremado e simbolicamente referencial para o bem ou para o mal-estar da sociedade.

O policial, assim, à luz desses paradigmas educacionais mais abrangentes, é um pleno e legitimo educador. Essa dimensão é inabdicável e reveste de profunda nobreza a função policial, quando conscientemente explicitada através de comportamentos e atitudes.

Acadepol - MS. Acesso em 11 abr. 2023. Adaptado.

  PROPOSTA DE REDAÇÃO

Considerando a figura e os textos acima como motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito do seguinte tema: "POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS: O compromisso com a segurança pública em constante evolução". Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista e suas propostas, sem ferir os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Mínimo de 25 linhas.

Novidade!

6º ano - gênero carta

Carta Pessoal x Carta Aberta Enquanto a carta pessoal trata de assuntos particulares, pessoais, a carta  aberta faz referência a assuntos de...