Diana e Acteão - resumo

Acteão  era um dos melhores caçadores que havia em seu tempo. Ele era filho do rei cadmo e andava sempre acompanhado por seus amigos. Quando retornava de mais uma cantada bem sucedida,  e indo à frente do seu grupo, com suas costas manchadas pelo sangue do Cervo que ele trouxera sobre os fortes,  seus amigos concordavam com Acteão de que a Caçada fora bem sucedida. Os rapazes também traziam suas presas, mas nenhuma se igualava a de Acteão. Esse dizia aos amigos que seus bichinhos não chegavam aos pés do dele. Acteão adorava mostrar a todos que ele ainda era o melhor caçador.

O sol estava quente mais.  Era meio-dia. Os rapazes pararam para descansar. Acteão ordenou que seus amigos acender uma fogueira para assar o seu cervo. Enquanto isso, ele foi procurar uma fonte onde pudesse lavar o sangue e o suor. Alguns quiseram ir junto, mas o rapaz preferiu ir sozinho, como sempre gostava de fazer. Ele embrenhava solidariamente pelas matas para ver se descobrir alguma caça.

Naquele exato momento, a deusa Diana estavas nas redondezas e tivera a mesma ideia. Ela estava cercada por suas amigas.  Resolveram fazer uma pausa para se refrescar nas águas de uma deliciosa fonte. Pediu para que as meninas vigiassem enquanto ela tomava banho. Ela não suportava a ideia de que homem viesse observá-la. Nunca olhos masculinos havia visto nua. Era uma vitória de sua virtude e seu maior ponto de honra. Depois de depositar se o arco sobre uma pedra, de ano começou a se despir lentamente, com ajuda das Ninfas. Logo a deusa estava pronta para mergulhar na água fresca. As ninfas olhavam para o corpo da deusa e dizia que ninguém tinha um corpo tão belo quanto o dela e, provavelmente,  Este era o motivo dela não permitir que homem algum a  vissem neste estado.

Diana recolher a água com uma mão em concha e despejar delicadamente as suas costas. As demais ninfas afastaram-se um pouco para refrescarem. Nesse  Instante, apareceu Acteão. Ele escutou o rumor de vozes e resolveu Seguir em sua direção. Ele sentiu-se consorte ao deparar com aquelas cenas. Quando olhou para alguns Galhos,  seus olhos foram posar sobre o grupo das Ninfas, sem ainda perceber a deusa Diana. O rapaz ficou um bom tempo a observar as ninfas. Ele também havia tirado as roupas. Logo ele ouviu vozes dizendo para que Diana tivesse cuidado, pois um homem estava a espionar. Todas as ninfas correram para junto de Diana, o que acabou atraindo o olhar do rapaz. As ninfas procuraram ocultar a nudez da deusa, mas ela era mais alta do que as ninfas e isso permitiu que Acteão vislumbrasse um pedaço do corpo da deusa. Diana percebeu que os olhos do rapaz brilhavam de um modo diferente. Ela ficou encolerizada dizendo que o miserável viu sua nudez. Vendo que o mal já estava feito, ela resolveu punir O Invasor. Pediu para que as ninfas saissem de sua volta, pois iria conceder ao condenado uma última dádiva. As ninfas se afastaram estavam curiosas. Apesar de fugir de qualquer olhar masculino, Diana sempre tivera curiosidade e imaginar como seria esse dia, o dia em que seu corpo seria revelado ao homem. Acteão disse a deusa que era uma honra para ele ser o primeiro a contemplar o adorável corpo. A deusa pediu ao caçador que olhasse bem porque seria a última coisa que ele veria nesta vida. A deusa juntou água nas mãos e lançou a face do rapaz dizendo que ele podia ir embora e que devia contar a seus amigos que viu Diana sem as suas vestes. Tão logo a deusa terminou de proferir essas palavras,  o rapaz sentiu brotar em sua testa algo parecido com um caroço. Dois caroços brotavam em forma de enorme chifres galhados; seus olhos aumentaram de tamanho, assim como o nariz que tomou forma de um focinho de alce. Quando ele passou a mão no rosto para ver o que acontecia,  Não sentiu mais dedos, mas cascos ásperos que deslizavam sobre sua face. Em seguida, caiu ao chão com quatro pés. Acteão ficou assustado. Queria saber o que estava acontecendo. Tentou expressar seus pensamentos em palavras, mas sua boca já não mais falava. Ouvia-se apenas  um barulho rouco e desafinado.  Assustado, o rapaz deu as costas as mulheres e adentrou ao Bosque decidido procurar a ajuda dos amigos.

Nem bem Chegou o mais fiel dele, sentado sob a sombra de uma árvore e pediu ajuda de filon. O rapaz apenas ouvir o mugido de um magnífico alce que estava parado a sua frente. Filon disse aos amigos que o Bosque era abençoado, pois ali eles não precisavam caçar animais, a caça venha a ter o Caçador.  Os cães de Acteão,  que eram preferidos do rapaz, começaram a latir. O jovem percebeu que a caça agora era ele,  mesmo assim tentou estabelecer contato com seus cães. Acteão imaginava que os animais iriam reconhecê-lo. No entanto,  recebeu uma dentada do seu cão predileto. Acteão desvencilhou da Presa e lançou-se para dentro da Mata numa corrida desesperada. Pela primeira vez o melhor dos Caçadores estava do outro lado da caçada.

Os rapazes corriam atrás do Alce e clamavam por Acteão. Eles perguntaram onde o rapaz havia se metido. Um rapaz dizia que o animal seria um troféu para Acteão. No entanto, Acteão tentava responder com seus mugidos. Depois de escalar pequenos Morros e vales, Acteão estava exaurido e foi finalmente alcançado pelos cães.  Um cão pulou em seu pescoço; outro ferrou as presas em seu focinho, impedindo a respiração. Logo o corpo do rapaz estava entregue A Fúria dos cães. Antes de morrer,  viu chegar em seus companheiros de caçada, que ao mesmo tempo lamentavam ausência do seu líder. No entanto, um rapaz zombou do amigo dizendo que desta vez Acteão não teria do que se vangloriar.

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

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