Ninguém cavalgou em Pégaso com mais destreza do que Belerofonte, um jovem e valente guerreiro que ousou enfrentar com ele uma terrível criatura chamada quimera. Por algum tempo Ele viveu sobre a proteção do Rei Proeto e acabou se envolvendo involuntariamente com a rainha, a bela e sedutora Anteia. A mulher pediu a um jovem para amá-lo. Belerofonte temia um atrito com o rei e fugia o tempo todo da Rainha. Ela percebeu que suas investidas não davam e nada e decidiu punir o seu objeto de desejo. Ela disse que ele deveria pagar caro pela rejeição e tratou de entregar o só vem com seu Deus avisado esforço dizendo ao rei que o rapaz era muito abusado; que o insolente não tinha feito outra coisa diz que chegou ao reino senão se acercar dela com propostas indecentes. O rei ficou indignado com a afronta e decidiu enviar o ex-protegido A Corte do seu sogro na Lídia. Mandou junto com o rapaz uma carta ao sogro, na qual pedia que ele se encarregasse de dar sim em Belerofonte. O rei Lobates, A princípio ficou aborrecido ao receber a incumbência. Dizia que o genro só trazia problemas. Ele foi receber o jovem visitante com pouca simpatia.
O rei Lobates passou muito tempo imaginando um meio de acabar com Belerofonte, sem que isso acarretasse problemas para si. Um dia chegou a notícia de que a Quimera havia feito mais uma vítima. Ela era um monstro terrível que assolava o reino da Lídia. O monarca viu no monstro a solução para o seu problema. Ele deu uma palmada na testa e mandou chamar imediatamente o rapaz. O rei disse ao Jovem que somente ele montado em seu cavalo alado poderia fazer frente a horrível criatura que vinha a tanto tempo aterrorizando o seu rei. O rapaz que saber de qual monstro se tratava. O rei disse que era a quimera, uma besta que expele chamas pela boca e pelo nariz; que seu corpo é uma mistura grotesca de vários seres; ela tem cabeça de leão, corpo de cabra e sua parte posterior é Idêntica a de um dragão. Belerofonte ficou intrigado com a descrição da estranha criatura. Imediatamente dispôs-se a partir com seu cavalo alado para por fim o monstro e retribuir a acolhida que tivera do Rei. Estrebaria do Palácio o cavalo alado estava acomodado. Ele havia se tomado graças ao freio dourado que Minerva lhe havia dado durante um sonho. Ao enxergar o dono por entre as frestas da madeira, o cavalo começou a relinchar.
Tão logo Pégaso viu se livre da prisão temporária, ele começou a voar em
círculos em torno do seu dono, que tentava inutilmente lhe alcançar as rédeas
douradas. Belerofonte pediu que o cavalo deixasse de brincadeira. Logo, Pégaso
desceu das nuvens e foi pousar aos pés do seu herói. O jovem montou em seu
dorso e pediu que o animal partisse pois eles tinham uma missão a cumprir.
Belerofonte afrouxou as redes do maravilhoso cavalo e se lançou ao espaço no
galope veloz. Eles cruzaram ou céus. Ele se lembrou de Ícaro. O herói estava
entregue aos seus pensamentos quando o divisor a temível Fera, que ou observava
expelindo fogo pela boca. Cercada por montanhas, a quimera esse calor rapidamente na encosta
de uma delas. Pégaso abriu as asas e voejava em torno da presa. Ele tentava
facilitar a vida do seu amigo Belerofonte. No entanto, a fera se escondeu numa das inúmeros grutas.
O jovem ficou a pensar sobre a quantidade de grutas que haviam no local. Ele
dizia assim mesmo que se tivesse que procurar a Quimera de caverna em Caverna,
o trabalho iria demorar muito. O cavalo alado poucos ou sobre o solo
acidentado. Belerofonte pediu que o animal ficasse ali. O rapaz entrou numa das
grutas, pois dela escapava um calor suspeito. O herói avançou cada vez mais
para dentro da caverna e escutou um relincho agudo do seu cavalo. Ele pediu que
pégaso fizesse silêncio, pois estava tirando a sua concentração. O cavalo
prosseguiu a relinchar em forma de alerta, pois da porta de outra caverna o
monstro acompanhava os passos do guerreiro. Erguendo o voo, o cavalo alado veio
pelas costas da Quimera e acertou com golpe do seus cascos, lançando a Fera ao
chão e despertando a atenção do seu dono. Belerofonte agradeceu ajuda do amigo
e apontou uma seta em direção ao coração do monstro abatido que rojava, arrastava no pó. Pouco depois de
haver disparado mortífero dardo,
Belerofonte teve o prazer dever a temida quimera estirar as pernas no
último espasmo, contração muscular involuntário, que precedeu sua morte.
Após derrotar o flagelo do reino o rapaz e Pégaso retornaram para corte. O rei Lobates, vendo que nada conseguirá ao expor o visitante a mais terrível das feras, resolveu envolvê-lo numa guerra com as amazonas, na vã esperança de ver sua ruína. Apesar de toda a fúria e combatividade das cavaleiras, não foram páreo para o herói grego. Vendo que seus artifícios jamais poderiam por fim a vida do guerreiro, decidiu fazer dele o marido de sua filha. Disse a sua esposa que Belerofonte se danasse com o casamento. A verdade é que até a rainha estava encantada com as qualidades do guerreiro. Ela respondeu ao marido dizendo que o rapaz era Fantástico. A princesa Filonoé pediu logo ao seu pai que marcasse para o mais breve possível a data do seu casamento. O rapaz e a princesa viveram felizes durante algum tempo, até que o herói sentindo-se envaidecido com tamanhos triunfos acabou por cair no erro fatal da soberba. Um dia, ele tomou as rédeas de seu cavalo alado e convidou o animal para ir em conhecer a Morada dos Deuses. Pégaso, diante da Ordem, pela primeira vez na vida refugou. Suas asas permaneceu comprimidos enquanto seus dentes mastigavam relutantemente o freio. Mesmo a contragosto, ou animal distendeu as asas e se lançou ao espaço, com Belerofonte montado em seu dorso. O herói grego não via a hora de estar entre os Deuses. Ele já se considerava um Deus; apenas não tinha a imortalidade e queria esse direito.
Passando muito além do sol, Belerofonte e Pégaso começaram a divisar uma luz muito brilhante e poderosa. O jovem falou ao cavalo alado que eles estavam chegando ao Olimpo. Júpiter já sabia da Audácia do Herói de invadir os seus domínios e havia tomado providências. Ele se metamorfoseou numa mosca e começou a atormentar Pegaso; o senhor dos céus Picava os flancos do cavalo alado sem descanso, até que ele começou a se encurva e derrubou o jovem guerreiro. O herói escapou milagrosamente da morte, Mas acabou tornando-se coxo e miserável, vivendo como um mendigo o resto da sua vida.
Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.
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