Aracne era uma bela moça, filha de um tintureiros de lã, na cidade de Colonon. Desde cedo ela começou a bordar e tecer, revelando seu talento Nato para a arte. A cada ano que passava melhor ela ficava em seus trabalhos. A moça era disputada por todas as mulheres da cidade. Todas queriam ter o trabalho das mãos da extraordinária artesã. Diziam que bordado bom era de aracne, o resto era bobagem.
De tal forma a fama de Aracne cresceu, que mesmo as ninfas dos rios lagos deixavam as suas águas para admirar os trabalhos da Moça. Um dia, Diana ficou sabendo da Fama da jovem por meio das Ninfas. Diana disse que Minerva havia encontrado uma rival à altura. A deusa, considerada protetora das obreiras e dos artesãos, não admitir que uma reles mortal pudesse sequer emparelhar com as suas obras, respeitadas em tudo o Olimpo. Minerva queria saber quem era a fulana. Diana disse que o nome da moça era Aracne. No mesmo dia, Minerva decidiu apresentar-se diante da rival e ver se realmente ela era tudo aquilo que afirmavam. Metamorfoseada de uma velha, a deusa Partiu para o país onde vivia Aracne. Quando chegou lá, encontrou artesã sentada à beira de um Regato, cercada de um exército de Ninfas, que admiravam ou magnífico trabalho da jovem.
A deusa cumprimentou Aracne. Observando o trabalho da moça, percebeu que ela era mesmo uma boa artesã. Me leva disse a jovem que ela fazia um belo trabalho. A moça disse que todos diziam isso. A velha perguntou Aracne se ela já havia agradecido a Minerva por aquele Dom recebido. Ouviu da jovem que os méritos eram próprios e que Minerva deveria cuidar nos seus bordados, assim como ela cuidava dos seus. Um sussurro de espanto correu por entre as Ninfas. A velha pediu Aracne que não falasse aquilo, pois era uma ingratidão sem tamanho. A moça pediu a vovó para deixar lá trabalhar em paz. Minerva retirou o disfarce e perguntou para a jovem esse era aquela a ideia que tinha de uma deusa. Aracne não demorou grande pressão ele prosseguiu abordar como se nada houvesse acontecido. Minerva pediu para a mal agradecida olhar para ela. A moça disse a deusa que estava trabalhando e não podia atender o pedido da deusa.
Minerva propõe então um desafio, pois estava certa da sua vitória. A moça pediu
a deusa que falasse. Ela não queria outra coisa senão me disse com a própria
deusa os trabalhos manuais. Minerva pediu que as vistas processo em todas as
lãs que pudessem. As duas mulheres mostravam-se arrogantes. Não era possível
saber qual seria a vencedora daquele confronto. Ao sinal da deusa, as duas
começaram a trabalhar. Cada qual tinha alço eles uma grande tela, na qual
deveriam bordar um grande tapete figurativo. Minerva escolheu fazer um desenho
de uma disputa que tivera com Netuno. Já a moça por dava magistralmente a cena
do rapto de Europa por Júpiter. As ninfas dizia que a tela de Minerva estava
mais bela. De fato, na tela havia o mar,
os peixes, o Deus Netuno com seu tridente; tudo parecia adquirir vida própria.
Outra ninfa disse que o trabalho de Aracne era mais belo. Ela abaixava o tom de
voz para não ofender a deusa Minerva. No entanto, o tapete de aracne não ficava há de ser nada
ao da sua rival em matéria de cor, beleza e vivacidade.
A medida que as duas sinalizava o trabalho, a ansiedade e a expectativa das Ninfas tornavam-se quase insuportáveis. De repente, Minerva pôs-se em pé com grito de Triunfo: pronto, amadora, Apresente o seu trabalho! Aracne deu o último nó e seu bordado e o ergueu dizendo para as ninfas julgarem os trabalhos com imparcialidade. Minerva arrebatou tapete das mãos de aracne. Enquanto estudava o tapete, escondeu o rosto para ninguém ver sua tamanha admiração estampada em seu rosto. Dizia para si mesmo que o trabalho da maldita rival era superior ao seu. Temendo que as julgadoras chegassem à mesma conclusão, a deusa perdeu a cabeça e fez em pedaços o belo tapete, mostrando que não admitir ia sofrer uma humilhação. Aracne disse que Minerva era cruel e injusta. Em seguida, a jovem rasgou também o trabalho da rival sapateou em cima dele. Pediu para que a deusa olhasse para o que sobrou do seu horrível bordado e arreganhou os dentes. Isso foi demais para paciência de Minerva, que não podia admitir tamanho de uma relés mortal. Ela ergueu sua mão sobre a cabeça de aracne e jogou Li uma praga terrível. A moça estava tomada de ódio e não sentiu o seu corpo se transformar em uma bola Negra. Disse os flancos saíram várias pernas cabeludas, o que encheu de horror as ninfas, as quais se lançaram a água, pois estavam temerosas de serem punidas pela deusa.
Minerva tomou em suas mãos a asquerosa criatura e pendurou em um galho de árvore, dizendo Aracne ali estava o prêmio da sua arrogância. A deusa eu já ia dando as costas para se retirar, quando percebeu um ruído vindo da árvore. Ela viu a criatura Negra movimentar suas pernas com extraordinária agilidade. Aracne costurou o manto com uma seda extremamente fina retirada de seu dorso abaulado. Aos poucos, Minerva Rios sujos diante de seus olhos O Magnífico bordado circular, que excedia a tudo que ela antes já fizeram. Parecia que a jovem, ainda que sob aquela odiosa forma, havia se tornando ainda mais talentosa com seus diversos braços. Minerva reconheceu a derrota e partiu correndo do Maldito Bosque.
Por Geraldo Genetto PereiraProfessor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.
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