Pigmalião e a estátua - resumo

Pigmalião conta em seu diário Como foi a sua aventura. Ele fala que no primeiro dia chegou a ilha de Chipre, onde pretendia instalar para exercer atividade de escultor. Ele ficou sabendo que os ares da Ilha eram revigorantes e a luminosidade era ideal para os artistas. Ele deu uma caminhada pelas ruas da cidade,  assim que guardou as suas coisas; as ruas eram cheias de caminhos labyrinthicus; as casas eram baixas e sólidas; a população era bastante agitado.

Segundo dia

No segundo dia Pigmalião estava aguardando a chegada do grande bloco de mármore que ele havia encomendado em Páros. Apesar de ter tomado essa Providência há mais de um mês. Pigmaleão acredita que caiu novamente na conversa dos  transportadores. No final do segundo dia, estava insuportavelmente quente. Ele deu uma passada no posto para saber da embarcação proveniente da Ilha..

Terceiro dia.

Pigmalião relata a audácia das mulheres da Ilha. Ficou surpreendido com o comportamento vulgar da maioria delas. As mulheres não hesitavam em se insinuar diante de qualquer homem, com propostas francas e usadas; o jovem não estava acostumado com isso e não podia deixar de achar que as mulheres perdem muito de sua graça quando sou muito desinibidas. Pigmalião teve a oportunidade de ver e isto de maneira Franca é uma delas,  que apenas riu da cara dele. Ela o disse que estava farta de ouvir falar tanto em virtudes. Pediu para que eles falassem um pouco de prazer. Pigmalião teve que conter o ímpeto da mulher; caso contrário, ela teria indo muito mais longe nas suas intenções. Pigmalião acha que não fez mal, pois em seguida ela lhe deu as costas, não desdém Alegre que provocou o riso de todos - até dos homens,  que pareciam gostar daquele tipo de mulher.

O quarto dia

Finalmente a encomenda de Pigmalião chegou. Pela manhã,  ele foi bem cedinho até o porto, com um forte pressentimento de que seu bloco de mármore estava a caminho. Quando ele chegou ao Porto, perguntou a um velho se estava prevista a chegada de alguma embarcação vinda de Páros. O velho, sem olhar no rosto do rapaz, apenas indicou com seu dedo recurvo o alto-mar. A nau apontada pelo velho de fato vinha da Ilha. Pigmalião sentou-se sobre os degraus amplos do cais enquanto esperava a embarcação. Naquele instante,  uma chuvinha miúda Começou a cair quando navio encostou tem na frente dele. Naquele momento, pigmalião teve a satisfação dever descarregar, envolto por uma armação de tábuas,  o seu sólido bloco de mar -  então puro que lembrava o mais fino Marfim. Ele acompanhou com os carregadores ou translado da pedra até a sua casa. Estava feliz em poder retomar sua atividade pois já andava cansado de tanta ociosidade. Enfim ele começou a trabalhar.

Quinto dia

Pigmalião passou o dia inteiro pensando no que faria do seu magnífico bloco de mármore. Vários temas passaram pela mente dele.  Pigmalião acabou optando por fazer uma estátua de mulher. Ele queria fazer uma mulher de verdade,  diferente de todas as que ele via na rua. Sem se dar conta do seu paradoxo,  continuou decidido a mudar uma mulher tal como ele preferia: bela e discreta.

Décimo dia

Neste dia a obra pigmalião admiravelmente avançava. O trabalho exige muita concentração. Durante 5 dias ele teve entregue a tarefa de dotar sua estátua de um rosto superior a todos os outros.  O jovem não tinha tempo, nem ânimo para desviar os olhos da sua obra. Naquele dia, ele havia chegado à conclusão que o rosto seria a parte mais importante de uma mulher. Pigmaleão conseguiu de tal modo de colocar nele as particularidades das feições mais belas que ele havia conhecido e acabou esculpindo um que não parece com nenhum outro jamais visto. Não sabia exatamente explicar como chegou a construir aquele rosto sonhador oriental com o ar de ponderada reflexão das mulheres mais sábias da sua terra. O semblante da estátua a princípio parecia meio Severo, da testa até o nariz. Dali para baixo, resplandecer uma alegria,  comedida e mais interior. Seu rosto tinha uma forma ovalada; e seus cabelos compridos, tecidos de cada lado de suas feições, eram uma moldura perfeita para ele. Pigmaleão confessa que se não fosse o rosto de uma estátua, ele estaria apaixonado por ele.

Décimo primeiro dia

Depois de dar alguns retoques  na cabeça da estátua,  pigmalião começou esculpir o pescoço e o torso. Isso seria uma tarefa que  exigiria muito tempo,  pois ele deveria esculpir as curvas de seus membros e modelar o seu seios. Enquanto esculpia,  pigmalião teve como uma súbita inspiração. Ele abandonou o martelo e o formão e exclamou de improviso: Galateia - é uma nereida, filha de Nereu e Dóris. Andava em uma carruagem puxada por golfinhos. Seu nome significa "donzela branca".

Décimo terceiro dia

Pigmaleão terminou o desculpe o pulso e preferiu dar um volume intermediário entre o grande ou pequeno. As duas estruturas estavam inacreditavelmente sólidas e ao mesmo tempo Parecia um leves e soltas de tal forma que pareciam balançar toda vez que ele sacudiu levemente o pedestal.

Vigésimo quinto dia

Finalmente Pigmaleão concluiu sua adorada estátua. Seus pés ficaram perfeitos. Ele nunca tinha visto joelhos mais simétricos. A cintura não tinha uma falha. As costas tinha as linhas mais harmônicas do mundo. A estátua estava inteiramente nua, mas logo ele iria cobrir lá de sedas. Pigmaleão decidiu cobrir a nudez da estátua conceda e joias mais caras e Belas que ele podia encontrar.

Vigésimo sexto dia

Pigmaleão comprou doces divertido para sua amada Galateia. Ele começou a cobri-la com longo vestido azul, a cor da noite. Deixou apenas descoberto a parte frontal do peito, o decote. Ele passou o dia a observar e imaginar a estátua. O jovem se deliciava. Ele sabia que as suas mãos esculpiram a estátua por inteiro, desde os dedos das mãos até o maior dos seus segredos. As mãos de Pigmaleão recusavam descobrir Um milímetro sequer do corpo da estátua. Ele tinha medo de que seus dedos queimasse em contato com o ardente mármore da pele da estátua. O jovem descartou a hipótese de loucura. O que fez ele se apaixonar pela obra de suas mãos foi  que Galateia era perfeitamente real na sua esplêndida exigida e mobilidade.

Vigésimo sétimo dia

Naquele dia,  Pigmaleão havia cometido algo que poderia parecer uma extravagância: ele havia removido a sua querida Galateia de seu pedestal e colocado deitada no seu leito. O jovem teve que se retirar do quarto por alguns instantes. Quando ele retornou, levou um susto. Olhando para a estátua,  um jovem perguntou o que ela estava fazendo no seu leito, de tão Vivida que a estátua parecia. Pigmaleão aproximou-se e tocou na mão da sua obra. Ele sentiu que dos dedos da estátua emanava um calor vivido, como se fosse dos dedos de uma mulher de verdade. O rapaz não teve coragem de tirar ela do seu descanso e foi dormir no chão alguns passos da estátua. Enquanto estava deitado no chão,  ficou a pensar o que as pessoas iriam imaginar se mirassem aquela cena. Para Pigmaleão,  o azar era delas, porque ele amava a sua Galateia.

Vigésimo oitavo dia

Nesse dia aconteceu que o rapaz beijou a estátua pela primeira vez. Os lábios da Galateia não eram de carne; ao beija-los,  Pigmaleão desejou torná-los reais, úmidos e quentes como os de qualquer outra mulher ou como os de nenhuma outra mulher.

Vigésimo nono dia

Havia começado na ilha de Chipre as festividades em honra a Vênus. Pigmaleão esteve em uma procissão e não pode deixar de maravilhar com a devoção do Povo. Durante o culto, enquanto se fazia o sacrifício,  uma ideia passou pela cabeça do rapaz; mas ele logo a descartou por lhe parecer absurda demais: ele queria Galateia viva. Depois daquele dia, ele não pôde querer outra coisa. A sua cabeça estava em febre. Pigmaleão explica que chegou a casa naquele dia quando o sol já surgiu no Oriente com seu primeiro brilho. Ele passou a noite inteira aproveitando as festividades de Vênus. Naquela noite eu havia rechaçado a ideia de pedir a Deus que vivificasse a estátua. Sentiu que aquela loucura de fazer tal pedido ocorreu devido a ver se envolvido cortejo em que as mais belas mulheres de chifres desfilavam. Naquele momento,  passou pela sua cabeça de que precisava de uma mulher de verdade. Tão logo chegou a casa, foi punido por Galateia,  que naquele dia mais do que nunca lhe parecia irremediavelmente de pedra. Seu rosto estava perfeitamente impassível e seus lábios não responderam ao contato dos seus. Pigmalião tinha a certeza de que a estátua estava enciumada. Perguntou a Galateia o que ele podia fazer para se desculpar. O olhar da estátua recusava a fixar no seu. O rapaz estava tomado pelo remorso e abraçou de joelhos a cintura da estátua dizendo que nenhuma outra mulher poderia jamais chegar aos pés de Galateia. Após as palavras,  ele cobriu a estátua de beijos.

Trigésimo dia

Após se desculpar com a Galateia,  o jovem foi até o Templo de Vênus fazer o pedido a deusa. Enquanto as pessoas faziam suas classes e queimavam seus incensos, Pigmaleão entregou todo seu fervor em pedir que a deusa desce alma a Galateia. Ele sabia que ninguém seria melhor para fazer isso do que a Deusa do Amor. Pigmaleão escreveu o seu diário, trigésimo dia, em uma estalagem, onde havia passado a noite. Ele teve medo de chegar a casa e ver que seu pedido não havia sido atendido.

Trigésimo primeiro dia

Pigmaleão passou o dia inteiro vagando pelas ruas até chegar à noite. Ele tomou coragem e decidiu enfrentar seu destino. Atravessou o caminho margeado de árvores que levava até a sua casa. Ficou em pé, parado diante da porta, por um longo tempo, até que tomou coragem e entrou. A casa estava às escuras. Seu olhar foi direto para o pedestal. Nada havia em cima dele. Todas as hipóteses passaram como um turbilhão na sua cabeça e a pior delas foi que Galateia havia sido roubada. Pigmaleão percorreu todos os aposentos da casa, sem se lembrar, no entanto, daquele que era o único, além da sala, onde ela havia estado: o quarto. Implorando a Vênus que a encontrasse, ainda que sob forma de estátua, ele se direcionou em passos vacilantes para  o quarto. Ao entreabrir a porta, perdi a maior sensação de alívio quem poderia sentir: a estátua estava deitada em seu leito, coberta por um fino lençol, com seus cabelos caídos sobre os olhos. Certamente ele a havia deixado assim, como fizeram tantas outras vezes. O rapaz havia até esquecido do pedido que fizera a Vênus. Estava agradecido apenas por ver Galateia imóvel como sempre estivera. Feliz por ter ao menos a imagem para sempre ao seu lado, o rapaz colou seus lábios aos lábios dela com fervor e paixão. Naquele momento,  ele sentiu um calor emanar de sua boca, mas deixou por conta de seus desvarios. No entanto,  ao descolar a sua boca da dela, percebeu que a parte inferior dos lábios ficaram momentaneamente grudada ao seu, Como ocorre entre beijos de carne e osso. Pigmalião ficou extasiado. Com o coração galopando em terrível descompasso, puxou a coberta que estava erguida até o peito da estátua. Enquanto ele retirava a coberta, tocou involuntariamente no braço da estátua, que afundou suavemente com o contato do seu dedo, retornando em seguida a aparência normal. A pele da estátua nem de longe lembrava a frieza do mármore. Galateia estava viva. Não podia haver mais dúvida alguma. Pigmalião tomou a cabeça da estátua com a sua. Os olhos da estátua abriram-se lentamente, mostrando um brilho meio assustado. Pela primeira vez os olhos da estátua olharam verdadeiramente para os olhos de Pigmalião, sussurrando o seu nome.

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

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