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PROPOSTA DE REDAÇÃO DISSERTATIVA - IMPORTÂNCIA DA POLÍCIA

Texto I. Polícia Militar: compromisso em salvar vidas.

A transparência, divulgação e conhecimentos de todos os atores envolvidos no processo, gerará motivação não apenas pela possibilidade de ganho remuneratório, mas por fazer claramente parte de um processo de metas como o de ‘salvar vidas’. A visão do todo está inserido no processo, inclusive, os agentes de segurança terão incentivo constante para buscar resultados cada vez maiores.

 jus.com.br. Acesso em 08 abr. 2023.

TEXTO III. Direitos Humanos: coisa de Polícia

Durante muitos anos o tema “Direitos Humanos” foi considerado antagônico ao de Segurança Pública. Produto do autoritarismo vigente no país entre 1964 e 1984 e da manipulação, por ele, dos aparelhos policiais, esse velho paradigma maniqueísta cindiu sociedade e polícia, como se a última não fizesse parte da primeira.

Polícia, então, foi uma atividade caracterizada pelos segmentos progressistas da sociedade, de forma equivocadamente conceitual, como necessariamente afeta à repressão antidemocrática, à truculência, ao conservadorismo. “Direitos Humanos” como militância, na outra ponta, passaram a ser vistos como ideologicamente filiados à esquerda, durante toda a vigência da Guerra Fria (estranhamente, nos países do “socialismo real”, eram vistos como uma arma retórica e organizacional do capitalismo). No Brasil, em momento posterior da história, à partir da rearticulação democrática, agregou-se a seus ativistas a pecha de “defensores de bandidos” e da impunidade. Evidentemente, ambas visões estão fortemente equivocadas e prejudicadas pelo preconceito.

Estamos há mais de uma década construindo uma nova democracia e essa paralisia de paradigmas das “partes” (uma vez que assim ainda são vistas e assim se consideram), representa um forte impedimento à parceria para a edificação de uma sociedade mais civilizada.

[...]

CIDADANIA, DIMENSÃO PRIMEIRA

 1ª - O policial é, antes de tudo um cidadão, e na cidadania deve nutrir sua razão de ser. Irmana-se, assim, a todos os membros da comunidade em direitos e deveres. Sua condição de cidadania é, portanto, condição primeira, tornando-se bizarra qualquer reflexão fundada sobre suposta dualidade ou antagonismo entre uma “sociedade civil” e outra “sociedade policial”. Essa afirmação é plenamente válida mesmo quando se trata da Polícia Militar, que é um serviço público realizado na perspectiva de uma sociedade única, da qual todos os segmentos estatais são derivados. Portanto não há, igualmente, uma “sociedade civil” e outra “sociedade militar”. A “lógica” da Guerra Fria, aliada aos “anos de chumbo”, no Brasil, é que se encarregou de solidificar esses equívocos, tentando transformar a polícia, de um serviço à cidadania, em ferramenta para enfrentamento do “inimigo interno”. Mesmo após o encerramento desses anos de paranoia, sequelas ideológicas persistem indevidamente, obstaculizando, em algumas áreas, a elucidação da real função policial.

POLICIAL: CIDADÃO QUALIFICADO

 2ª - O agente de Segurança Pública é, contudo, um cidadão qualificado: emblematiza o Estado, em seu contato mais imediato com a população. Sendo a autoridade mais comumente encontrada tem, portanto, a missão de ser uma espécie de “porta voz” popular do conjunto de autoridades das diversas áreas do poder. Além disso, porta a singular permissão para o uso da força e das armas, no âmbito da lei, o que lhe confere natural e destacada autoridade para a construção social ou para sua devastação. O impacto sobre a vida de indivíduos e comunidades, exercido por esse cidadão qualificado é, pois, sempre um impacto extremado e simbolicamente referencial para o bem ou para o mal-estar da sociedade.

O policial, assim, à luz desses paradigmas educacionais mais abrangentes, é um pleno e legitimo educador. Essa dimensão é inabdicável e reveste de profunda nobreza a função policial, quando conscientemente explicitada através de comportamentos e atitudes.

Acadepol - MS. Acesso em 11 abr. 2023. Adaptado.

  PROPOSTA DE REDAÇÃO

Considerando a figura e os textos acima como motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito do seguinte tema: "POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS: O compromisso com a segurança pública em constante evolução". Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista e suas propostas, sem ferir os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Mínimo de 25 linhas.

PROPOSTA DE REDAÇÃO DISSERTATIVA - uso racional de medicamentos

TEXTO I

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (Nairóbi, Quênia1985), entende-se que há uso racional de medicamentos quando pacientes recebem medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade. Porém muitas vezes não é isso que acontece, surgindo que chamamos de “farmácia caseira”, que são aqueles medicamentos comprados sem prescrição médica, ou restantes de medicamentos que sobraram de tratamentos fármaco-terapêuticos inacabados, possibilitando o aumento da automedicação, sem prever os riscos que isso pode causar a saúde. No Brasil, segundo o SINTOX (Sistema Nacional de Informações Tóxico-farmacológicas), os medicamentos foram os principais agentes de intoxicação nos últimos anos. Sendo que os casos mais graves e óbitos aconteceram com adolescentes e adultos com 15.° CONEX – Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 2 faixa etária entre 15-39 anos. Entre as crianças e os idosos, os medicamentos também estão entre os agentes tóxicos mais prevalentes.  Nesse contexto, uma das vertentes do projeto Uso Racional de Medicamentos, é o planejamento e desenvolvimentos de ações que propiciem ao acadêmico da 1ª série do curso de Farmácia da UEPG ter contato com questões práticas do uso de medicamentos, a fim de refletir sobre a importância da profissão farmacêutica na orientação da população sobre como e quando deve-se ser utilizado os medicamentos, diminuindo os casos de intoxicação causados pelo uso irracional do medicamento, e também diminuindo problemas ambientais causados pelo descarte incorreto. 

TEXTO II 

 TEXTO III


PROPOSTA

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Promoção do uso racional de medicamentos”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Seu texto deve conter no mínimo 20 linhas e no máximo 30 linhas.

2 ANO -PROPOSTA DE REDAÇÃO - RESENHA CRÍTICA

TEXTO I

O ALIENISTA de Machado de Assis

CAPÍTULO I - DE COMO ITAGUAÍ GANHOU UMA CASA DE ORATES

As crônicas da vila de Itaguaí dizem que em tempos remotos vivera ali um certo médico, o Dr. Simão Bacamarte, filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil, de Portugal e das Espanhas. Estudara em Coimbra e Pádua. Aos trinta e quatro anos regressou ao Brasil, não podendo el-rei alcançar dele que ficasse em Coimbra, regendo a universidade, ou em Lisboa, expedindo os negócios da monarquia.

— A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu emprego único; Itaguaí é o meu universo.

Dito isso, meteu-se em Itaguaí, e entregou-se de corpo e alma ao estudo da ciência, alternando as curas com as leituras, e demonstrando os teoremas com cataplasmas. Aos quarenta anos casou com D. Evarista da Costa e Mascarenhas, senhora de vinte e cinco anos, viúva de um juiz de fora, e não bonita nem simpática. Um dos tios dele, caçador de pacas perante o Eterno, e não menos franco, admirou-se de semelhante escolha e disse-lho. Simão Bacamarte explicou-lhe que D. Evarista reunia condições fisiológicas e anatômicas de primeira ordem, digeria com facilidade, dormia regularmente, tinha bom pulso, e excelente vista; estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes. Se além dessas prendas,—únicas dignas da preocupação de um sábio, D. Evarista era mal composta de feições, longe de lastimá-lo, agradecia-o a Deus, porquanto não corria o risco de preterir os interesses da ciência na contemplação exclusiva, miúda e vulgar da consorte.

D. Evarista mentiu às esperanças do Dr. Bacamarte, não lhe deu filhos robustos nem mofinos. A índole natural da ciência é a longanimidade; o nosso médico esperou três anos, depois quatro, depois cinco. Ao cabo desse tempo fez um estudo profundo da matéria, releu todos os escritores árabes e outros, que trouxera para Itaguaí, enviou consultas às universidades italianas e alemãs, e acabou por aconselhar à mulher um regímen alimentício especial. A ilustre dama, nutrida exclusivamente com a bela carne de porco de Itaguaí, não atendeu às admoestações do esposo; e à sua resistência,—explicável, mas inqualificável,— devemos a total extinção da dinastia dos Bacamartes.

Mas a ciência tem o inefável dom de curar todas as mágoas; o nosso médico mergulhou inteiramente no estudo e na prática da medicina. Foi então que um dos recantos desta lhe chamou especialmente a atenção,—o recanto psíquico, o exame de patologia cerebral. Não havia na colônia, e ainda no reino, uma só autoridade em semelhante matéria, mal explorada, ou quase inexplorada. Simão Bacamarte compreendeu que a ciência lusitana, e particularmente a brasileira, podia cobrir-se de "louros imarcescíveis", — expressão usada por ele mesmo, mas em um arroubo de intimidade doméstica; exteriormente era modesto, segundo convém aos sabedores. (...)



TEXTO II

O alienista é uma narrativa escrita pelo autor realista Machado de Assis. Inicialmente, ela foi publicada no livro de contos Papéis avulsos, de 1882. Se trata da história do médico Simão Bacamarte, um homem da ciência, que constrói um hospício na vila de Itaguaí, conhecido como a Casa Verde.

No entanto, aquilo que parecia ser fruto da evolução científica se transforma em motivo de medo para os habitantes da vila. Isso porque Bacamarte interna em seu hospício todas as pessoas que agem de modo não racional, segundo seus próprios critérios. Dessa forma, o irônico narrador evidencia os excessos da ciência e do Naturalismo.

Pertencente ao Realismo, essa obra apresenta uma característica marcante do autor, isto é, a ironia. Assim, se configura como uma narrativa cômica, crítica e sem idealizações. Afinal, o narrador machadiano zomba do cientificismo naturalista de finais do século XIX e mostra os perigos causados pelo excesso, que pode fazer a ciência quase se confundir com uma crença.
(Fonte: brasilescola.uol.com.br)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija uma RESENHA CRÍTICA do conto “O ALIENISTA” em modalidade escrita formal da língua portuguesa. Lembre-se de contexutualizar a obra ao período em que ela foi produzida. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista sobre o conto. Seu texto deve conter no mínimo 25 linhas e no máximo 30 linhas.

Como produzir o gênero resumo?

“Resumo é uma condensação fiel das ideias ou dos fatos contidos no texto". (Fiorin)

Resumir um texto é compreender o que se está lendo, é selecionar e reorganizar o conjunto das ideias mais importantes apresentadas no texto original, , de maneira breve e objetiva, sem criar um novo texto e sempre mantendo a coerência do conteúdo proposto Apesar de fazermos isso a todo momento, ao comentar a parte mais importante do capítulo da novela que assistimos ou ao citarmos apenas o assunto principal de uma entrevista ou jornal televisivo, esse é um trabalho que, na escrita, exige uma leitura eficaz, em que o leitor consiga identificar as palavras-chaves que representem a ideia central presente na estrutura de cada parágrafo.

Entre os tipos de resumos podem ser citados três tipos principais: o resumo indicativo, o resumo informativo e o resumo crítico. O resumo indicativo também pode ser denominado descritivo. Esse resumo é constituído de frases curtas, que descrevem as partes principais do texto, sem que dispensar a consulta do texto original.

O resumo informativo é um dos mais usados. Na elaboração desse resumo é incluído muito mais informações em relação ao anterior, tendo por finalidade suprir a leitura do texto original, informando ao leitor as ideias, os argumentos e conclusões do autor do texto original, mantendo-as coerentes e na sequência das ideais originais, sem perder a característica do gênero, a condensação.

Por último temos o resumo crítico, no qual segue as características do resumo informativo, no entanto se diferencia ao permitir ao leitor integrar suas próprias ideias, no final do seu resumo. Sem fugir do texto original, o resumista pode fazer uma crítica sob o conteúdo apresentado no texto, se limitando a não fazer citações. Em vista dessa característica, que permite ao leitor se posicionar a respeito do texto esse gênero pode ser facilmente confundido com a resenha crítica, a diferença entre eles se dá pela resenha poder expandir, buscando novas opiniões e citações de outros autores.

No entanto, o ensino equivocado da redação desse gênero e maus hábitos de leitura podem comprometer a base de um bom resumo, o entendimento das ideias principais. Enfim, redigir resumos não é difícil, mas necessita de uma leitura atenciosa. Habituar-se a fazer uma leitura proveitosa e selecionar as ideias principais exige treino por parte do leitor que irá fazer o resumo. Esse gênero textual pode ser visto, pelo aluno desde o ensino fundamental até o ensino superior, como um aliado prático para o estudo objetivo e econômico no tempo que permite uma aprendizagem eficaz se bem elaborado.

CLASSIFICAÇÃO (NBR 6028) 
  • RESUMO CRÍTICO: Redigido por especialistas com análise crítica de um documento. Também chamado de resenha. Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se recensão.
  • RESUMO INDICATIVO: Indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao original.
  • RESUMO INFORMATIVO: Informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original.
O que o autor (a) deve focar no Resumo?

Escrever sua apresentação de maneira realmente resumida, objetiva e clara na abordagem do conteúdo do texto, destacando-se os aspectos de maior interesse e importância. Deve ser escrito de forma impessoal, na terceira pessoa ou utilizando o verbo na voz ativa.

Impessoalidade: elaboração do texto utilizando-se de preferência a terceira pessoa no singular e verbo na voz ativa (sabe-se, entende-se, recomenda-se).

Mas, isso é algo que já foi definido por você no início do seu trabalho, lembrasse?

Já fez todo o seu trabalho na terceira pessoa ou na voz ativa, então, apenas vai fazer o mesmo no Resumo.

Qual a Formatação Resumo nas Normas da ABNT?

O Titulo no topo da página, respeitando a fonte escolhida pelo autor (a) desde o início do trabalho (Arial ou Times New Roman).

Tamanho da fonte 12, todo em maiúsculo, Negritado com alinhamento do texto Centralizado.

O texto fonte tamanho 12, sem recuo na primeira linha do parágrafo e o espaçamento entre linhas é simples.

Palavras-Chave

Após fazer o seu Resumo acrescente as palavras-chave que têm por objetivo dizer aos leitores do seu trabalho qual foi o foco principal dessa sua pesquisa.

As palavras-chave devem ser separadas do texto por um espaço de 1,5 entre linhas e as palavras devem ser separadas por um espaço e ponto. Ex.:
Palavras-chave: Motivação. Conhecimento. Sucesso.

Assim, para auxiliá-lo nessa tarefa, segue abaixo passo a passo para realização de um resumo:

Leia atentamente o texto original: a leitura atenta e calma é muito importante para começar essa tarefa e assim se familiarizar com o tema ou o assunto que se trata. Não adianta passar os olhos e querer resumir qualquer informação. Se necessário, leia novamente. Aliás, um resumo pode ser mais longo (se for de um livro), médio ou curto.

Marque as principais ideias do texto: Depois de lido, você deverá marcar as ideias principais de cada parágrafo. Mas, cuidado para que não fique muito extenso. Por exemplo, se for fazer um resumo de um livro, fica impossível resumir cada parágrafo, por isso, pense em resumir os capítulos.

Sublinhe as palavras-chave: Da mesma forma que a etapa acima, você deve pensar nas principais palavras do texto para fazer o resumo. Todas elas devem fazer parte do texto produzido. Geralmente cada parágrafo apresenta uma palavra-chave.

Poder da síntese: sintetizar o texto pode não ser fácil, mas depois de organizar as principais ideias, escreva de modo claro e coeso. Fique de olho no tema e na conclusão oferecida pelo autor do texto.

Coesão e coerência: para que um texto seja considerado bom, a coesão e a coerência são dois recursos básicos e deveras importante na produção de textos. Assim, a coesão está intimamente relacionada com as regras gramaticais e o bom uso dos conectivos. Por isso, se não souber o significado de uma palavra procure no dicionário sua concepção ou evite usá-la. Por conseguinte, a coerência implica a lógica e o contexto em que está inserido o texto. Lembre que o resumo não é um emaranhado de frases soltas, ele precisa fazer sentido para o leitor.

Leitura final: Depois de produzido, é muito importante fazer uma leitura final do resumo e comparar se as ideias sublinhadas estão todas contidas no texto. Por isso, tenha cuidado com as ideias secundárias, o que pode tornar seu texto prolixo ou extenso. Para facilitar essa etapa, leia o texto em voz alta ou para um amigo. Se ele compreender tudo, o seu resumo está pronto.

Citar a fonte: É muito importante indicarmos de onde surgiu nosso resumo, ou seja, os dados do texto que estamos resumindo: autor, obra, páginas, capítulos, editora, ano de publicação, dentre outros. Geralmente esse tipo de informação é mais utilizada nos textos acadêmicos sendo chamada de bibliografia.

Para se realizar um bom resumo, é necessário ter em conta alguns aspetos, seguindo a seguinte ordem:
  • Ler calmamente todo o texto para descobrir do que se trata;
  • Reler uma ou mais vezes o texto, sublinhando frases ou palavras importantes;
  • Distinguir ideias principais de informações acessórias;
  • 4. Observar as palavras que fazem a ligação entre as diferentes ideias do texto, por exemplo, "por causa de", "assim sendo", "além disso", "pois", "por outro lado", "do mesmo modo";
  • Fazer o resumo de cada parágrafo, porque cada um apresenta uma ideia diferente;
  • Ler os parágrafos resumidos e observar se há uma estrutura coerente, ou seja, se todas as partes estão bem encadeadas e se formam um todo.

Resumo 1

Solo e bem acompanhada O segundo CD-solo de Paula Toller, SÓNÓS (Warner), é uma surpresa boa. Um disco autoral, mas que não soa Kid Abelha em nenhuma faixa. Seu mérito é apresentar compositores gringos importantes que são totalmente desconhecidos por aqui. O principal deles é Rufus Wainwright, que emprestou sua faixa “Vicious World” para a versão “Tudo se Perdeu”, de Paula Toller, a melhor do disco. De usual, a mesma e doce voz da diva de 44 anos. E, finalmente, sem desafinar!

Resumo 2

O conto "A terceira margem do rio", publicado no livro Primeiras Estórias, em 1962, de Guimarães Rosa que aborda a forte presença do regionalismo mineiro, além disso, busca demonstrar a invenção linguística com originalidade para melhor retratar a vida do homem ribeirinho presente na narrativa. Desse modo, Guimarães Rosa é um dos progenitores renovadores da língua literária, entre os autores brasileiros do século XX.

REFERÊNCIAS:
CEREJA, William; COCHAR, Thereza. Texto & Interação: uma proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos. Editora Atual. 3ª Ed. rev. e ampl. São Paulo, 2009.
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos da metodologia científica. Editora Atlas. 7ª Ed. São Paulo, 2010.
RODRIGUES, Janete de Páscoa. Introdução a metodologia científica – Módulo 1. Editora UFPI (Universidade Federal do Piauí). Teresina, 2012.

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

Proposta de dissertação - o perigo de uma história única

 TEXTO I – “O perigo de uma história única”: a construção da identidade africana negra no romance Americanah, de Chimamanda Ngozi Adichie

[...]

Durante muitos anos, ouvimos histórias sobre o continente africano - das suas guerras, catástrofes, doenças e fomes - que se tornaram a única verdade sobre África. É importante sabermos que cada história tem dois lados, e nunca podemos ouvir apenas uma das versões.

Segundo a escritora Chimamanda, em O perigo da história única, cria-se uma única história, quando mostramos um povo como se fosse somente uma coisa, um objeto do discurso dos outros. Para a escritora, é impossível falar da história única sem se falar de poder, uma vez que quem conta a história única é quem detém poder, seja ele económico, político ou epistémico. O poder, para além de ter a capacidade de contar a história de outra pessoa, consegue fazer com que esta história seja definitiva. Para Léila Gonzalez: A hierarquização de saberes como produto da classificação racial da população dá o privilégio social e epistémico à ciência eurocêntrica. (Ribeiro, 2017, p. 26).

A pensadora considera que quem possui o privilégio social possui o privilégio epistémico. Por sua vez, o escritor Mourid Barghouti, afirma que para desapropriar um povo, a forma mais simples de o fazer é contar a sua história, começando por “Em segundo lugar’” (Adichie, 2009, p. 11).

De igual modo, Susana Galante (2010) considera que os media têm grande influência na construção das histórias únicas, uma vez que fomentam a perpetuação dos estereótipos e discriminação das minorias étnicas e raciais. Através dos meios de comunicação, a estrutura de poder consegue comunicar-se com a sociedade. Na sua análise aos periódicos Público e Diário de Notícias, embora considerados jornais de “referência” pela sociedade portuguesa, estes são, contudo, imparciais, ao estarem munidos de preconceitos e estereótipos traduzidos na escrita.

 

Somos uma geração que consome bastante cultura pop americana. Durante anos, por influência dos media, da música e filmes. Em 2005, com o avanço das novas tecnologias de informação que foram surgindo, como o YouTube e, em 2009, o Facebook, e, posteriormente, outras redes sociais, o consumo tornou-se cada vez maior e a influência e o controlo sobre as vidas das pessoas aumentaram.

A autora salienta ainda que, ao atribuir a nacionalidade ou etnicidade a um indivíduo, o jornalista fomenta, através de “rótulos”, a percepção das minorias enquanto grupos, consequentemente, associam os indivíduos desses grupos aos mesmos comportamentos negativos e assim anulam os indivíduos enquanto pessoas.

Fonte: buala.org.

 

TEXTO II “Ouvir ou não ouvir "as duas partes"

 Se há "regra de ouro" consensualmente assumida e sistematicamente invocada, a propósito do trabalho jornalístico, é a regra de "ouvir as duas partes". Trocado por miúdos, significa isto que, na abordagem de qualquer matéria em que se conheça (ou presuma...) a existência de diferentes interesses ou pontos de vista, o jornalista deve ouvi-los todos, dando a cada um idênticas possibilidades de expressão. O texto publicado será, assim, um mosaico de opiniões mais ou menos contrastantes, apresentado de forma distanciada das partes em confronto - e que, por isso mesmo, não comporta em si qualquer juízo de valor, mas fornece aos leitores elementos bastantes para eles próprios, querendo, ajuizarem.

O cumprimento escrupuloso deste "princípio do contraditório" - que é também, como se sabe, alicerce basilar de qualquer processo judicial - torna-se especialmente relevante quando alguém é acusado por outrem. Aí, a concessão do elementar direito de defesa a quem se sente ofendido pode mesmo levar (como tantas vezes sucede) ao adiamento de publicação de interessantes matérias jornalísticas, precisamente por se entender que, sem a versão da "outra parte", essas matérias ficam inapelavelmente "coxas". Ao profissional da informação cabe o dever incontornável de, por todos os meios ao seu alcance, conseguir a versão da parte ofendida, com a única ressalva de que não pode prolongar o processo indefinidamente quando estão em causa assuntos de óbvio interesse público. [...]

Fonte: publico.pt.

Texto III.

Assim como existem dois lados de cada história, existem dois lados de toda pessoa. Um lado que revelamos ao mundo e outro que mantemos escondido.

(Emily Thorne)

  Atenção! Leia, cuidadosamente, a proposta de redação abaixo.

 A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo sobre o TEMA: O PERIGO DE UMA HISTÓRIA ÚNICA.

Use a norma padrão da língua portuguesa

 MÍNIMO: 20 LINHAS

 

 

Os desafios da população idosa no Brasil

 PROPOSTA DE REDAÇÃO: TIPOLOGIA DISSERTATIVA

Texto I

Leia o seguinte extrato de uma reportagem do jornal inglês the guardian, de 22 de janeiro de 2013.

O ministro de finanças do Japão, Taro Aso, disse na segunda−feira (dia 21) que os velhos deveriam “apressar−se a morrer”, para aliviar a pressão que suas despesas médicas exercem sobre o estado.

“Deus nos livre de uma situação em que você é forçado a viver quando você quer morrer. Eu acordaria me sentindo cada vez pior se soubesse que o tratamento é todo pago pelo governo”, disse ele durante uma reunião do conselho nacional a respeito das reformas na seguridade social. “O problema não será resolvido, a menos que você permita que eles se apressem a morrer”.

Os comentários de Aso são suscetíveis de causar ofensa no Japão, onde quase um quarto da população de 128 milhões tem mais de 60 anos. A proporção deve atingir 40% nos próximos 50 anos.

Aso, de 72 anos de idade, que tem funções de vice−primeiro−ministro, disse que iria recusar os cuidados de fim de vida. “Eu não preciso desse tipo de atendimento”, declarou ele em comentários citados pela imprensa local, acrescentando que havia redigido uma nota instruindo sua família a negar−lhe tratamento médico para prolongar a vida.

Para maior agravo, ele chamou de “pessoas−tubo” os pacientes idosos que já não conseguem se alimentar sozinhos. O ministério da saúde e do bem−estar, acrescentou, está “bem consciente de que custa várias dezenas de milhões de ienes” por mês o tratamento de um único doente em fase final de vida.

Mais tarde, Aso tentou explicar seus comentários. Ele reconheceu que sua linguagem fora “inapropriada” em um fórum público e insistiu que expressara apenas sua preferência pessoal. “Eu disse o que eu, pessoalmente, penso, não o que o sistema de assistência médica a idosos deve ser”, declarou ele a jornalistas.

Não foi a primeira vez que Aso, um dos mais ricos políticos do Japão, questionou o dever do estado para com sua grande população idosa. Anteriormente, em um encontro de economistas, ele já dissera: “por que eu deveria pagar por pessoas que apenas comem e bebem e não fazem nenhum esforço? Eu faço caminhadas todos os dias, além de muitas outras coisas, e estou pagando mais impostos”.

theguardian.com, tuesday, 22 january 2013. traduzido e adaptado.

TEXTO 2

TEXTO 3

'Velhofobia': saiba o que é etarismo e como o preconceito aparece no dia a dia

 

Mirian Goldenberg, especialista no assunto, explica que etarismo é discriminação relacionada a idade. Na última semana, deputados distritais do DF aprovaram mudança na imagem que representa idosos em vagas de estacionamento, filas e outros serviços, alegando 'preconceito'.

Por Amanda Sales *, g1 DF

23/10/2022 08h34 

"Você está velho para isso; isso é coisa de velho; é um velho gaga; velho não tem que usar esse tipo de roupa". Pode ser que em algum momento você já tenha usado ou se deparado com alguma dessas expressões. Essas frases são classificadas como etarismo.

Mirian Goldenberg, antropóloga e pesquisadora há mais de 30 anos do tema envelhecimento e felicidade, explica que etarismo é a discriminação e o preconceito – podendo resultar em violência verbal, física ou psicológica – relacionado com a idade de uma pessoa.

''Quando a pessoa atinge uma certa idade, a sociedade, como um todo, começa a enxerga-la como frágil, que não serve mais. É preciso mudar a mentalidade", diz Mirian Goldenberg.

[...]

https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2022/10/23/velho-fobia-saiba-o-que-e-etarismo-e-como-o-preconceito-aparece-no-dia-a-dia.ghtml

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema: "Os desafios da população idosa no Brasil", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Seu texto deve conter no mínimo 25 linhas e no máximo 30 linhas. Não copie nada dos textos motivadores; não valha do repertório deles.

Proposta de redação: “Ética no século XXI”

 Tipologia - argumentativa dissertativa

Texto I
Você já deve ter ouvido, mesmo que à boca miúda: se alguém tem uma conduta reprovável, é porque não aprendeu bons valores em casa. Ética, respeito e honestidade são qualidades enaltecidas e alvo de preocupação de pais e escolas, mas desvios são tão frequentes que levam à pergunta: é possível ensinar princípios a outra pessoa?

O economista e ensaísta Eduardo Giannetti compara a assimilação de valores ao aprendizado da linguagem. É difícil dizer quem nos ensinou a falar, mas ninguém nasceu sabendo e todos aprenderam.

“Valores éticos são uma espécie de gramática da convivência. Sem a gramática, não há língua, do mesmo modo como a virtude dá o estilo do convívio”, diz Giannetti. Ele lembra o diálogo entre Platão e Protágoras, no qual esse último argumenta que a consciência e a noção de justiça são traços conquistados a duras penas pela humanidade, que devem ser reaprendidos a cada geração; o ensino começa no colo das mães, passa pela escola e continua por toda a vida em comunidade, com a ajuda da punição dos transgressores.

O educador Mario Sergio Cortella aponta a exemplaridade como melhor maneira de ensinar ética. “É claro que valores podem ser transmitidos pelos pais, mas não com a automaticidade que alguns desejam. Até porque parte da força de uma nova geração vem da oposição à anterior.”

Giannetti arma que a adesão às normas depende de internalização: é preciso entender por si mesmo que a regra é importante para a vida em sociedade, e não ser coagido por castigos ou vergonha. “Passa por uma educação formal, que ajude a entender a existência de normas não para tolher pessoas, mas permitir que compartilhem o espaço de forma harmoniosa.” Luciene Tognetta, da Unesp, coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral, que reúne membros de várias universidades atentos ao ensino da ética nas escolas. Pesquisa do grupo analisou projetos de educação moral de 1.100 escolas públicas e considerou só 2% completos, já que a maioria se resumia em preleções verbais, tarefas e iniciativas isoladas de professores.

O colégio Bandeirantes, de São Paulo, dá curso de formação em ética para professores e funcionários e, nas salas de aula, mantém a disciplina Convivência em Processo de Grupo, que ocupa uma hora por semana do sexto ano ao m do ensino médio, apresentando dilemas morais. “A ideia é, sem mencionar a palavra ética ou moral, permitir que problemas relacionados apareçam naturalmente”, diz a coordenadora, Maria Estela Zanini. Também para Giselle Magnossão, diretora do Albert Sabin, o ambiente é mais importante do que a aula expositiva para o estímulo da ética.

No currículo, há momentos em que alunos são convidados a sustentar posições. “Não é preleção sobre respeito, mas um debate em que o aluno repete e argumenta.” É possível expandir para toda a comunidade a noção de que o ambiente é peça-chave na formação da moral. Mesmo rechaçando a máxima de que o homem é produto do meio, Cortella diz que a conduta resulta em boa parte do sistema de valores vigente, a que a pessoa adere “para não se sentir excluída”. Microcosmos como o trânsito oferecem tubos de ensaio, arma Giannetti. “Se você pegar um motorista carioca e levar a Zurique, em pouco tempo ele estará dirigindo como o suíço, e vice-versa”. Mas o contrato social que rege a vida é mais quebradiço do que se pensa. Na Nova York de 1977, bastou um apagão de pouco mais de 24 horas, entre 13 e 14 de julho, para haver explosão no número de crimes: 1.600 lojas danificadas e mil incêndios foram reportados, levando a mais de 3.000 detenções.

Não é preciso ir tão longe em tempo e espaço: todo brasileiro deve se lembrar da greve de policiais militares no Espírito Santo, em fevereiro, que deixou 198 mortos em três semanas. “Mesmo em sociedades avançadas, quando há o colapso da dimensão da submissão, rapidamente descamba-se para uma situação de guerra de todos contra todos”, arma Giannetti. “E você percebe como é frágil esse acordo da ética cívica.”
Disponível em: 1.folha.uol.com.br

Texto II
A sensação que se tem é que o Brasil vive uma crise ética e, nessas horas, sempre surge a proposta de ampliar as aulas de ética nas escolas. Mas será que existe uma correlação entre estudar ética e ser ético?

O filósofo Eric Schwitzgebel, da Universidade da Califórnia, Riverside, tentou medir isso. Perguntou a professores de ética, isto é, gente que ganha a vida ensinando os outros sobre o que é certo e o que é errado, com que frequência votavam, ligavam para suas mães, respondiam a e-mails de alunos, comiam carne, doavam sangue, contribuíam para associações de nazismo ou se eles roubavam menos livros das bibliotecas. Os resultados, como o leitor já deve suspeitar, indicam que não há diferenças importantes nos comportamentos dos diversos professores.

Duas exceções são os livros —as chances de títulos de ética desaparecerem das estantes são 50% maiores do que os de outras matérias— e o abate de animais para consumo humano: 60% dos eticistas o condenaram, contra 19% dos professores de outras áreas. A diferença, contudo, despareceu quando se mediu a frequência com que comem carne: 38% dos professores haviam jantado um mamífero na noite anterior, contra 37% dos eticistas. Como dizia Terêncio, “sou humano e nada do que é humano me é estranho”.
Disponível em: 1.folha.uol.com.br. Acesso em 12 novembro 2017.

Proposta
Tendo em conta as ideias dos textos, além de outras informações que julgue relevantes, redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema “Ética no século XXI”.

Instruções:
  • A redação deve ser uma dissertação, escrita de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.
  • Escreva, no mínimo, 20 linhas, com letra legível.
  • Não ultrapasse o espaço de 30 linhas da folha de redação.
  • Dê um título à sua redação.

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