Plutão, o Deus dos infernos, andava em quieto com agitação que vem abalando os fundamentos do Monte Etna na Sicília. O vulcão que ali existia Para de ser mais irado do que nunca. Ele cuspia fumaça e Faísca para todos os lados. Sabedor de que o interior daquelas montanhas abrigavam gigante tifão, que fora anteriormente derrotado por Júpiter e ali acorrentado, Plutão Decidiu ir pessoalmente ver o que estava acontecendo. Ele tomou a carruagem da noite e foi até o monte Etna. Logo avistou um grupo de mulheres que colhiam flores do campo. Por ali estavam também Vênus, a deusa do amor, com seu filho Cupido. A Deusa pediu para que o filho observasse que o Deus dos infernos havia decidido dar uma voltinha a luz do dia. Cupido disse que provavelmente isso aconteceu porque ele estava cansado de toda aquela escuridão. Que devia ser terrível se o rei de um mundo de mortos. Imediatamente, Vênus encostou sua boca a orelha de cupido e pediu para que ele arrumar se algo para distrair Plutão daquela solidão. Os olhos do jovem imediatamente iluminaram. Cupido pegou o seu arco; escolheu a flecha mais aguda de sua aljava e apontou para o Deus dos infernos. Vênus pediu para que o rapaz caprichasse na pontaria.
Uma Flecha Dourada cortou o ar, indo atingir em cheio o coração do Deus infernal. No mesmo instante, botão ficou apaixonado pela mais bela das mulheres que tinha diante dos olhos. Era prosérpina, filha de Ceres, a deusa da fertilidade e da agricultura. A jovem poderia ser considerada uma Divina filha de sua mãe, com seus longos cabelos da cor do trigo. Plutão encolheu as rédeas cor de ferro que seguravam seus negros cavalos e se lançou em direção ao grupo de moças. Assustadas com aproximação do carro negro, todas correram em diversas direções, deixando prosérpina em Apuros. Plutão aproveitou o descuido e suspendeu a moça com o seu braço e a levou aos céus em seu carro veloz. Foi em vão a filha de Ceres pedir socorro.
Descendo do seu carro, o Deus dos mortos preparava-se para golpear o solo com seu tridente e abre caminho para retornar ao seu mundo. A Ninfa ciana, que estava por ali perto, tentou detê-lo. Plutão não deu ouvidos a moça e vendeu até com Golpe poderoso de seu tridente. Um abismo abriu aos pés de ambos. Antes que o rato e sua presa entrasse pela Negra passagem, Plutão transformou a ninfa em uma fonte, pois temia que ela viesse a dar com a língua nos dentes. Os cavalos relinchando e felizes regressaram a sua escura morada. Prosérpina perde os sentidos ao ver se Prestes aventar aquela escuridão sem fim. Plutão disse para ela não se preocupar, pois iria se tornar a rainha dos infernos. Ele deu um beijo na face da desmaiada prosérpina, antes de chicotear com forró os seus cavalos da cor da noite.
No mesmo dia, Ceres foi alertada pelas amigas de prosérpina sobre O Rapto. Ela ficou incrédula ao saber que o responsável foi Plutão. Desesperada, a deusa saiu a pé, do jeito que estava, em busca da filha. Quando a noite chegou, ela acendeu uma tocha e prosseguiu em sua solitária e desesperada busca. Assim que seres avistou Selene, a deusa da Lua, deteve o seu passo. Ela perguntou a deusa se havia avistado a sua filha. Selene disse que infelizmente não vira nada. A deusa passou a noite inteira percorrendo a terra iluminada apenas pelas estrelas e pela lua em busca da filha. Quando o dia amanheceu, ela encontrou-se com a Aurora, que já vinha adiante, precedendo o Radiante carro de Febo, o Deus do sol. A deusa perguntou Aurora por sua filha prosérpina. ceres chorava muito. Aurora disse não ter visto a moça. Ela estava disposta a ajudar na procura, mas o sol a impedia que continuasse a conversa.
Durante vários dias e várias noites, a deusa Ceres continuou a sua busca. Ela estava esquecida de seus deveres para com a natureza. Logo a terra começou a se tornar estéril. As águas não desceu mais do céu para regar as plantações e a fome começou a se espalhar por tudo. Um dia, completamente desanimada, sentou-se numa pedra e curvou a cabeça sobre o peito. Ela estava exausta. Enquanto descansava, percebeu que a seu lado uma fonte cantante respingada suas águas sobre si. A deusa Ceres percebeu nele o desenho do rosto de ciana. Imediatamente, quis saber da Ninfa o que havia acontecido. Não obtive nenhuma resposta. Quando a ninfa se metamorfoseou, ela perdeu a fala. A Ninfa fez alguns sinais que a deusa logo compreendeu. Entendeu que sua amiga havia sido engolido pela terra. Adeus às férias viu confirmado essa suspeita ao divisar flutuando sobre das Águas da fonte o cinto da sua adorada filha. Sem meios de poder descer até as profundezas do reino de plutão, a deusa Ceres decidiu subir aos elevados domínios de Júpiter, o pai de prosérpina. Ela pediu ajuda ao todo poderoso. Pediu que ele obrigasse lutam devolver a sua filha. Júpiter disse que lutam é o senhor em seus domínios. Ele deu a entender que não queria problemas com seu irmão das Trevas. A deusa ceres ficou irritada e mandou Plutão para os infernos. Júpiter debochou da deusa dizendo que ele já estava lá. A deusa não tinha tempo para brincadeiras. Júpiter ordenou que ela descer se até a terra e colocar se tudo em ordem, e já que havia meses que ela se havia diz cuidado dos seus afazeres. A deusa disse que a Terra ia continuar do jeito que estava. Não iria brotar 1 pé de couve sequer. Júpiter percebeu que sua esposa se aproxima para ver o que estava acontecendo e resolveu contemporizar pois sabia que duas mulheres viradas eram demais para ele. Logo aceitou ajudar a deusa Ceres. Disse que a filha da deusa poderia retornar para a Terra, desde que não tenha comido nada nos infernos, pois assim determinaram as parcas. A condição parecia meio absurdo, mas a mãe de prosérpina não tinha alternativa. Ela resolveu ir pessoalmente ao reino de plutão. Passou um longo tempo nas margens do rio aqueronte, aguardando a chegada do Barqueiro que a transportar ia até o reino das Sombras.
Uma vez desembarcada, ela foi barrada por Cérbero, o temível cão de três cabeças que guarda os portões do inferno. Mas uma mãe que procura a filha não se deixa intimidar por qualquer coisa. Com o facho que levava numa das mãos, Dirceu uma bordoada sobre as três cabeças do cão ao mesmo tempo e esse saiu chorando inferno Adentro. Sem dar ouvido a nada e nem a ninguém, ela avançou pelas regiões escuras. Logo, estava diante do Deus infernal, que estavam sobre o seu trono. Ele tinha ao lado, prosérpina. Essa se lançou aos braços da mãe com longo abraço. A deusa não podia emitir qualquer palavra. Ela apenas que saber da filha como ela se sentia ali. A moça disse que não era tão mal assim. Plutão não quis se intrometer na conversa. A deusa quis saber como podia sua filha ser feliz ali naquela escuridão. A moça disse a deusa Ceres que ali no mundo subterrâneo ela era a rainha, a senhora absoluta de todos daquele domínio. A deusa ceres disse que Plutão era terrível. No entanto, a moça disse a mãe que ele sempre a tratou com muita atenção e delicadeza, como uma legítima rainha. Prosérpina parecia feliz com seu novo estado. Sua mãe não podia suportar a ideia de tê-la para sempre longe de si ei perguntou se já havia comido algo desde que chegou ao inferno. A moça que saber o motivo da pergunta. Que saber se se parecia muito magra. Ela disse que apenas havia comido uma romã que colheu no Jardins de plutão. A deusa Ceres quase tombou desfalecida ao chão de tanta tristeza diante da terrível Revelação. Momentaneamente, ela abandonou a filha e foi falar com Plutão. Queria tentar reverter a situação, mas o Deus dos infernos mostrou-se resoluto. Ele recusava perder a esposa. Uma terrível discussão ameaçava se instalar entre a sogra e o genro. foi quando José Pina propôs uma solução que agradaria a todos: propôs passar metade do ano nos domínios de plutão e a outra metade em companhia da mãe, na terra. A deusa Ceres e Plutão chegaram a um acordo, A única solução consensual. Prosérpina seguiu com sua mãe de volta à Terra, para passar a sua primeira temporada. Estava disposta a retornar ao sub mundo dos mortos em 6 meses, conforme combinado. A partir daquele momento, a deusa da agricultura e da fertilidade retomou seus cuidados com a terra.
Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.