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7º ano - português - texto dramático - exercícios com gabarito

O Dragão Verde

2ª CENA
Corte. Pajens entram e fazem a mudança do cenário. Arrumam em cena três tronos: um maior, um médio e um menor. O Rei, a Rainha e a Princesa entrame se instalam nos tronos. Segue o Primeiro-Ministro e a Ama. Por último entra o Bobo da Corte e senta-se próximo do Rei. O Rei está arrasado. Tira a coroa e entrega-a ao Primeiro-Ministro.

REI: Não aguento mais isto, Ministro. Me pesa demais. Mande fabricar uma mais leve...
MINISTRO: Pois não, Majestade.
RAINHA: Aguenta, Dagoberto! Aguenta!
BOBO: Aguenta, Dagoberto! Aguenta!
REI: Tenho que aguentar, Fininha?
RAINHA: Claro, Dagoberto.
BOBO: Claro, Dagoberto.
REI: Então, vamos aos assuntos do dia, Ministro.
MINISTRO (desabafando): Desta vez, Majestade, ele abusou. Comeu
seis damas da corte, cinco deputados federais, um vereador municipal, dois tenentes, quatro crianças inteligentíssimas e um bispo aposentado.
REI (quase chorando): Não aguento mais... Pobre povo, pobre reino. Se isto continuar, acabaremos um deserto. Estou cansado de lutar... Estou velho... (Começa a chorar.)
RAINHA: Pare de chorar, Dagoberto. Isto são maneiras de se comportar?
REI: Temos que matar este dragão!
MINISTRO: E se convocarmos o nosso exército de novo contra ele?
REI: Não adianta e você sabe disto. Da última vez que convoquei a infantaria, a metade de nossos bravos soldados foi tragada numa nuvem de fogo. Um horror!
MINISTRO: E a artilharia?
REI: As balas pareciam bolas de gude. A casca do Dragão é intransponível!
MINISTRO: Aviões?
REI: Ele estraçalhou um jumbo com uma rabada só. Nada vence o Dragão!
MINISTRO: Temos que encontrar um herói.
REI: É isto, Ministro. Um herói! Só um herói é capaz de enfrentar este dragão. Mas onde? Onde encontrar este herói? Estão todos tão ocupados nas suas lutas particulares... íntimas... já se foi o tempo... 
MINISTRO: E se déssemos um prêmio ao vencedor? O senhor sabe, Rei, um pouco de incentivo não faz mal a ninguém, e o povo adora prêmios. 
REI: Você quer dizer incentivos fiscais? 
MINISTRO: Não. 
REI: Uma televisão a cores, carros, bicicletas... Coisas assim? (Bobo ri e bate palmas.) MINISTRO: Não. Isto já está muito gasto. Batido. Tem que ser um prêmio maior. 
REI: Uma viagem ao estrangeiro? (Bobo ri e bate palmas.) 
MINISTRO: Não. 
REI: Um emprego na câmara dos vereadores? (Bobo ri e bate palmas.) 
MINISTRO: Não. REI: Claro. Já sei. Um prêmio tão velho como o mundo! Aquele que vencer o Dragão Verde ganhará a mão de minha filha, a Princesa Filosel Aurora! (Filosel se sobressalta e fica em pé.) 
FILOSEL: Eu? 
REI: Filha, você seria capaz de se sacrificar pelo povo?
FILOSEL: Como, pai? 
REI: Se casando com o herói que vencer o Dragão Verde. 
FILOSEL: É preciso, Rei-pai? 
REI: É. 
FILOSEL: Então, eu caso. (Suspiro. Filosel se abraça à Ama.) 

Maria Clara Machado. O Dragão Verde. As cigarras e as formigas e outras peças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

Questão 1. O rei se mostra insatisfeito, de que ele reclama e o que essa coisa retrata?

R. Ele reclama da quantidades de mortes que ocorreram no reino e as autoridades que trabalham com ele não conseguiram solução para o problema. Pode-se fazer a leitura do texto retratando a atualidade em há o Covid que assola o mundo, matando milhões de pessoas e alguns governos tentam resolver o problemas de forma tradicional.

Questão 2.  Releia a fala do ministro e responda.

“MINISTRO (desabafando): Desta vez, Majestade, ele abusou. Comeu seis damas da corte, cinco deputados federais, um vereador municipal, dois tenentes, quatro crianças inteligentíssimas e um bispo aposentado.

a) Qual expressão indica que não foi a primeira vez que o dragão atacou? Justifique. 

A expressão é "dessa vez", o que mostra que o dragão  já havia atacado outras vezes o reino.

b) Que elementos citados na fala não pertencem ao universo dos reinos e dragões?

Pode-se dizer da expressão deputados federais, pois federais são representantes de república federativa e não de reino.

Questão 3. Apesar de a peça se passar em um mundo imaginário, faz uma crítica à sociedade atual. Que crítica é essa? Explique. 

O dragão verde é uma metáfora dos problemas atuais que assolam o mundo como a fome, as doenças, o desemprego, a corrupção.

Questão 4. O que indicam as rubricas, informações que aparecem entre parênteses ao longo do texto? 

Indicam as ações que os atores devem realizar quando estiverem dramatizando o texto. Para o leitor, mostra as ações das personagens, além do diálogo.

Questão 5. As rubricas ajudam a caracterizar a personagem Filosel.

a) Quais reações e sentimentos são sugeridos pelo trecho“ (Filosel se sobressalta e fica em pé.) ”? 

Sim, pois mostra que a personagem vai protestar após o rei diz que ela irá ser a responsável para resolver o problema do reino.

b) Qual o sentimento da Filosel indicado na rubrica da última fala? Justifique sua resposta.

Indique a personagem se resigna ao pedido do rei e busca apoio da ama buscando consolo.

Questão 6. Que rubricas com recursos sonoros (ruídos, efeitos sonoros, música etc.) você incluiria no texto?

Alguém tocando um sino para indicar que o rei irá falar; uma música de suspense antes da fala de Filosel.

Gênero Teatro ep. 1: A loja das bonecas

  A loja das bonecas

Personagens
JOANA DARC: Cliente
GISELLE: Vendedora: 
RAIMUNDO: dono da loja: :

Giselle para na porta da loja e se põe a observar as bonecas. Imediatamente a mulher fica pálida e sua frio. O dono da loja está atrás de uma vitrine, mas não está à vista da cliente.

RAIMUNDO: Estas bonecas que adquiri, só faltam falar. São realmente perfeitas. (Olhando para uma boneca que está dentro da vitrine)
GISELLE: Eu sou uma boneca! Sou a mais linda daqui. (longe da visão da cliente, sentada em uma cadeia no escritório e contando moedas).
RAIMUNDO: Se as outras bonecas falassem, não concordariam com você.
JOANA DARC: Boa tarde! (Olhando fixo para a boneca que está na vitrine próxima ao proprietário.
RAIMUNDO: Boa tarde, senhora! Deseja alguma coisa que eu possa ajudar.
JOANA DARC: preciso comprar uma boneca para minha filha. Ela faz aniversário e quer, de presente, uma boneca que fala. Sabe, né, coisa de criança. Acho exagero, mas criança é criança.
GISELLE: Leva eu!
JOANA DARC: A...quela... Fa.. Fa...la! ( olhando fixamente para boneca que se mexe na vitrine e faz movimentos com os lábios).
RAIMUNDO: Sim. Ela é linda e está com um preço ótimo. Quer dá uma olhada?
JOANA DARC: Be...be..bem, não..não sou muito fã de boneca. Quan..quando criança, min...minha mãe gostava de assistir a filme de te... Te..te..terror como O boneco Assassino e eu qua...qua... quase não dormia.

Joana tira os olhos da boneca e fica a olhar por toda parte loja em que há balcões, prateleiras, dezenas de bonecas e seus pequenos corpos inertes amontoados.
RAIMUNDO: Filme de terror não é real. Eu não sei o porquê de criar filme com bonecos para assustar crianças, sendo esses brinquedos deveriam ser apenas brinquedos.
JOANA DARC: Pois é, senhor! (Olhando para outro lado em que há bonecas de vários tipos, todas muito antigas, com seus rostos de biscuit, cabelos opacos e seus olhos de cristal – fixos, mortos.

Moedas caem pelo chão do escritório. Raimundo se desloca para ver o que aconteceu com a Giselle. Ela sai do escritório e caminha em direção ao balcão. Joana Darc Vira devagar e vê a moça que realmente se parece com boneca com olhos de cristal verdes a piscar para ela.

JOANA DARC: Me...me..me..meu Deus! Me..me...meu Deus! Esta lo..lo..lo..ja é assom..som...som..sombranda! (Um terror gelou os seus ossos. Ela sai correndo da loja e clama por socorro.)
GISELLE: O que aconteceu, seu Raimundo? (olhando assustada para a cliente correndo pela rua).
RAIMUNDO: Acho que a boneca mais linda dessa loja assustou a cliente. Imagina as bonecas feias! (risos).

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

7 ano - língua portuguesa - gênero teatro - redação

Caro (a) estudante, você estudou sobre o texto dramático (teatral), suas características e estrutura. Agora você vai colocar em prática o que aprendeu sobre o texto teatral.

BREVE APRESENTAÇÃO
Para produzir um texto, é necessário primeiro fazer um planejamento. O roteiro a seguir vai ajudá-lo a compor o texto teatral. Transforme o cenário descrito no conto em uma rubrica. Indique os movimentos iniciais do personagem em cena. Imagine o diálogo da narradora com o dono da loja. 
  • Como as falas vão revelar o que aconteceu? 
  • Quais serão as reações do dono da loja?
Defina a linguagem da visitante da loja. 
  • Terá um comportamento formal ou informal? 
  • Trará alguma marca de regionalismo? 
  • Usará gírias? 
  • E o dono da loja, como será? 
  • Sua peça será formada por uma única cena. Imagine o final dela. Quem sairá? 
  • Que motivo levará ao encerramento do diálogo? 
  • Qual será a última ação?
Procure incluir rubricas que mostrem a entonação de algumas falas e os gestos que as acompanham.  Considere os sentimentos que estão envolvidos no diálogo dos personagens. 
  • Terá um comportamento formal ou informal? 
  • Trará alguma marca de regionalismo? 
  • Usará gírias? 
  • E o dono da loja, como será?
Sua peça será formada por uma única cena. Imagine o final dela. 
  • Quem sairá?
  • Que motivo levará ao encerramento do diálogo? 
  • Qual será a última ação?
Procure incluir rubricas que mostrem a entonação de algumas falas e os gestos que as acompanham. Considere os sentimentos que estão envolvidos no diálogo dos personagens.

Releia o texto para verificar se a linguagem empregada mantém-se igual em todas as falas do personagem.

Agora é hora de produzir
Leia o conto abaixo, imagine a situação vivida pela narradora e transforme-o em um texto dramático que se iniciaria com o retorno do dono da loja. Lembre-se de que, no texto teatral, a história não é narrada; ela é apresentada ao leitor através de falas e ações. Volte sempre no roteiro apresentado acima.

A casa das bonecas
Tive uma sensação imediata de desconforto ao entrar na loja. Por toda parte, sobre balcões e prateleiras, havia dezenas de bonecas, seus pequenos corpos inertes amontoados.

O dono da loja não estava à vista e eu, que desde pequena sempre tivera medo de bonecas, me senti oprimida. Eram bonecas de vários tipos, todas muito antigas, com seus rostos de biscuit, cabelos opacos e seus olhos de cristal – fixos, mortos.

De repente, senti-me como se alguém me observasse pelas costas. Virei-me, de vagar.  E o terror me gelou os ossos. Vi, com toda nitidez, um daqueles olhos de cristal piscar para mim.
Heloisa seixas. Contos mais que mínimos. Rio de Janeiro: Tinta Negra Bazar Editorial, 2010. p. 67.

MODELO
                                                        A loja das bonecas
Personagens
JOANA DARC: Cliente
GISELLE: Vendedora: 
RAIMUNDO: dono da loja: :

Giselle para na porta da loja e se põe a observar as bonecas. Imediatamente a mulher fica pálida e sua frio. O dono da loja está atrás de uma vitrine, mas não está à vista da cliente.

RAIMUNDO: Estas bonecas que adquiri, só faltam falar. São realmente perfeitas. (Olhando para uma boneca que está dentro da vitrine)
GISELLE: Eu sou uma boneca! Sou a mais linda daqui. (longe da visão da cliente, sentada em uma cadeia no escritório e contando moedas).
RAIMUNDO: Se as outras bonecas falassem, não concordariam com você.
JOANA DARC: Boa tarde! (Olhando fixo para a boneca que está na vitrine próxima ao proprietário.
RAIMUNDO: Boa tarde, senhora! Deseja alguma coisa que eu possa ajudar.
JOANA DARC: preciso comprar uma boneca para minha filha. Ela faz aniversário e quer, de presente, uma boneca que fala. Sabe, né, coisa de criança. Acho exagero, mas criança é criança.
GISELLE: Leva eu!
JOANA DARC: A...quela... Fa.. Fa...la! ( olhando fixamente para boneca que se mexe na vitrine e faz movimentos com os lábios).
RAIMUNDO: Sim. Ela é linda e está com um preço ótimo. Quer dá uma olhada?
JOANA DARC: Be...be..bem, não..não sou muito fã de boneca. Quan..quando criança, min...minha mãe gostava de assistir a filme de te... Te..te..terror como O boneco Assassino e eu qua...qua... quase não dormia.

Joana tira os olhos da boneca e fica a olhar por toda parte loja em que há balcões, prateleiras, dezenas de bonecas e seus pequenos corpos inertes amontoados.
RAIMUNDO: Filme de terror não é real. Eu não sei o porquê de criar filme com bonecos para assustar crianças, sendo esses brinquedos deveriam ser apenas brinquedos.
JOANA DARC: Pois é, senhor! (Olhando para outro lado em que há bonecas de vários tipos, todas muito antigas, com seus rostos de biscuit, cabelos opacos e seus olhos de cristal – fixos, mortos.

Moedas caem pelo chão do escritório. Raimundo se desloca para ver o que aconteceu com a Giselle. Ela sai do escritório e caminha em direção ao balcão. Joana Darc Vira devagar e vê a moça que realmente se parece com boneca com olhos de cristal verdes a piscar para ela.

JOANA DARC: Me...me..me..meu Deus! Me..me...meu Deus! Esta lo..lo..lo..ja é assom..som...som..sombranda! (Um terror gelou os seus ossos. Ela sai correndo da loja e clama por socorro.)
GISELLE: O que aconteceu, seu Raimundo? (olhando assustada para a cliente correndo pela rua).
RAIMUNDO: Acho que a boneca mais linda dessa loja assustou a cliente. Imagina as bonecas feias! (risos).

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

Prova de português - gênero teatro - Com gabarito

Leia o texto abaixo.

UMA HISTÓRIA DE VAMPIRO

Peça em um ato

VAMPIRILDO PÕE-SE A CHORAR. ENTRA FRANK, UM PEQUENO FRANK- STEIN USANDO UM ÓCULOS DE GRAU FUNDO DE GARRAFA.

FRANK: - Que foi Vamp? Outra crise existencial?
VAMPIRILDO: - Não enche!
FRANK: - Deixa disso, vai! Vamos brincar!!!
VAMPIRILDO: - Eu não quero, me deixa em paz!
FRANK: - Vamos, vai! Venha me ajudar com a minha nova experiência.
VAMPIRILDO: - Por que eu nasci vampiro? Eu não gosto de sangue!!

AO FALAR A PALAVRA “SANGUE”, VAMPIRILDO DESMAIA. FRANK SAI DESESPERADO A PROCURA DE AJUDA. DO OUTRO LADO ENTRA UMA PEQUENA MÚMIA, USANDO UMA PERUCA E COLARES NO PESCOÇO, COMO SE ESTIVESSE DESFILANDO.

MUMESKA: - Subiu na passarela! Desfilando! Pisa na barata! Parou! Voltou!...
TROPEÇA EM VAMPIRILDO.
MUMESKA: - Pô, Vamp! Sai do caminho, atrapalhou meu desfile! Vamp? Ei, Vamp, acorda!
VAMPIRILDO: - (ACORDANDO) O que foi? Onde eu estou?
MUMESKA: - Você já estava deitado aí no chão quando eu entrei.
VAMPIRILDO: - Agora eu estou me lembrando!...Eu estava com o Frank... Cadê o Frank?
MUMESKA: - Eu não vi o Frank hoje! Então Vampirildo, o que você achou da minha peruca nova?
VAMPIRILDO: - É legal!
MUMESKA: - Então Vamp, já está preparado para enfrentar Toraz?
VAMPIRILDO: - Eu não aguento mais aquele assistente de mago metido!
MUMESKA: - Mas, está chegando a hora em que o mestre Gorzan vai querer testar nossos conhecimentos horripilantes!
VAMPIRILDO: - Se preocupe com você. Vê se me deixa em paz!
MUMESKA: - Que mal humor, Vamp. Pra cima, menino! Você precisa ver o modelito fashion que estou preparando pra festa desse ano! Vou deixar até o mestre Gorzan de queixo caído! Pra cima, Vampirildo!
VAMPIRILDO: - Desculpe, Mumeska, hoje eu não sou uma boa companhia!
MUMESKA: - O que te aconteceu?
VAMPIRILDO: - Sabe o que é? Eu não quero ser vampiro, eu não gosto da noite...
MUMESKA: - Ah, Vamp, dá licença! Ninguém mais aguenta essas suas crises existenciais. Você precisa entender de uma vez por todas, você é um vampiro!
Paulo Sacaldassy
Questão 1.
O texto teatral acima tem como finalidade principal:

a) mostrar todas as ações que acontecerão numa cena.
b) revelar como o narrador deve agir numa história contada.
c) contar uma história através de uma sequência de ações reais.
d) promover uma reflexão a respeito de um assunto narrado.

Questão 2.
O texto teatral possui características peculiares e se distancia de outros gêneros textuais pela principal função que lhe é atribuída:

a) a narração.
b) a encenação.
c) a linguagem.
d) o discurso.

Questão 3.
Que personagens participam desse diálogo?

Questão 4.
É possível observar que a maioria do texto teatral é dialogado, desse modo, as marcas da oralidade se fazem presentes. Sobre a linguagem adotada nessa peça, assinale a alternativa CORRETA.

a) É formal para que o leitor consiga entender de forma clara os acontecimentos.
b) É informal porque recorre a expressões empregadas no cotidiano das pessoas.
c) É culta, pois contém expressões direcionadas principalmente para o público leigo.
d) É coloquial com a finalidade de deixar o diálogo menos compreensível ao leitor.

Questão 5.
Por que Vampirildo é encontrado deitado no chão quando Mumeska entrou em cena?

Questão 6.
No texto, Vampirildo confessa que tem medo de

a) altura e monstros.
b) escuro e pessoas.
c) altura e escuro.
d) escuro e banho.

Questão  7
A utilização de vários pontos de exclamação nas falas de Vampirildo reforça a ideia que ele está

a) sonolento.
b) exaltado.
c) apaixonado.
d) feliz.

Questão 8.
É possível perceber que Vampirildo está:

a) tolerante.
b) cansado.
c) renitente.
d) conformado.

Questão 9.
Existem três tipos de discurso no gênero narrativo para introduzir as falas e os pensamentos dos personagens. Há o discurso direto, discurso indireto e o discurso indireto livre. Seu uso varia conforme a intenção do narrador. Qual o tipo de discurso utilizado nesse texto teatral?

Questão 10.
No texto há uma expressão colocada em letras maiúsculas e dentro de parênteses: “(ACORDANDO)”. Isso aconteceu para

a) separar uma opinião dos personagens.
b) revelar como o personagem deve agir.
c) mostrar o que o leitor precisa entender.
d) apresentar um esclarecimento do narrador.

Questão 11.
Assinale a alternativa que apresenta um trecho com o descontentamento de um dos personagens pelas atitudes de Vampirildo.
a) “Então Vampirildo, o que você achou da minha peruca nova?”
b) “Mumeska, hoje eu não sou uma boa companhia!”
c) “Vamos, vai! Venha me ajudar com a minha nova experiência.”
d) “Ninguém mais aguenta essas suas crises existenciais.”

Questão 12.
A gradação é uma figura de linguagem, relacionada com a enumeração, onde são expostas determinadas ideias de forma crescente ou decrescente. O trecho que está presente uma gradação é:

a) “Pô, Vamp! Sai do caminho, atrapalhou meu desfile! Vamp?”
b) “Subiu na passarela! Desfilando! Pisa na barata! Parou! Voltou!...”
c) “Por que eu nasci vampiro? Eu não gosto de sangue!!”
d) “Vou deixar até o mestre Gorzan de queixo caído! Pra cima, Vampirildo!”

GABARITO
1A / 2B / 3. Vampirildo, Frank e Mumeska. / 4B / 5. Porque ele desmaia quando fala a palavra sangue. Vampirildo não gosta de sangue. / 6C / 7B / 8C / 9. Discurso direto. / 10B / 11D / 12B

TEATRO: A loja das bonecas

 Personagens

JOANA DARC: Cliente
GISELLE: Vendedora: 
RAIMUNDO: dono da loja:

Giselle para na porta da loja e se põe a observar as bonecas. Imediatamente a mulher fica pálida e sua frio. O dono da loja está atrás de uma vitrine, mas não está à vista da cliente.

RAIMUNDO: Estas bonecas que adquiri, só faltam falar. São realmente perfeitas. (Olhando para uma boneca que está dentro da vitrine)
GISELLE: Eu sou uma boneca! Sou a mais linda daqui. (longe da visão da cliente, sentada em uma cadeia no escritório e contando moedas).
RAIMUNDO: Se as outras bonecas falassem, não concordariam com você.
JOANA DARC: Boa tarde! (Olhando fixo para a boneca que está na vitrine próxima ao proprietário.
RAIMUNDO: Boa tarde, senhora! Deseja alguma coisa que eu possa ajudar.
JOANA DARC: preciso comprar uma boneca para minha filha. Ela faz aniversário e quer, de presente, uma boneca que fala. Sabe, né, coisa de criança. Acho exagero, mas criança é criança.
GISELLE: Leva eu!
JOANA DARC: A...quela... Fa.. Fa...la! ( olhando fixamente para boneca que se mexe na vitrine e faz movimentos com os lábios).
RAIMUNDO: Sim. Ela é linda e está com um preço ótimo. Quer dá uma olhada?
JOANA DARC: Be...be..bem, não..não sou muito fã de boneca. Quan..quando criança, min...minha mãe gostava de assistir a filme de te... Te..te..terror como O boneco Assassino e eu qua...qua... quase não dormia.

Joana tira os olhos da boneca e fica a olhar por toda parte loja em que há balcões, prateleiras, dezenas de bonecas e seus pequenos corpos inertes amontoados.
RAIMUNDO: Filme de terror não é real. Eu não sei o porquê de criar filme com bonecos para assustar crianças, sendo esses brinquedos deveriam ser apenas brinquedos.
JOANA DARC: Pois é, senhor! (Olhando para outro lado em que há bonecas de vários tipos, todas muito antigas, com seus rostos de biscuit, cabelos opacos e seus olhos de cristal – fixos, mortos.

Moedas caem pelo chão do escritório. Raimundo se desloca para ver o que aconteceu com a Giselle. Ela sai do escritório e caminha em direção ao balcão. Joana Darc Vira devagar e vê a moça que realmente se parece com boneca com olhos de cristal verdes a piscar para ela.

JOANA DARC: Me...me..me..meu Deus! Me..me...meu Deus! Esta lo..lo..lo..ja é assom..som...som..sombranda! (Um terror gelou os seus ossos. Ela sai correndo da loja e clama por socorro.)
GISELLE: O que aconteceu, seu Raimundo? (olhando assustada para a cliente correndo pela rua).
RAIMUNDO: Acho que a boneca mais linda dessa loja assustou a cliente. Imagina as bonecas feias! (risos).
JESUS, José Geraldo Pereira. Inédito
Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

Novidade!

6º ano - gênero carta

Carta Pessoal x Carta Aberta Enquanto a carta pessoal trata de assuntos particulares, pessoais, a carta  aberta faz referência a assuntos de...