O famoso e intrépido Hércules era filho de
Alcmena, casada com anfitrião. Júpiter, tomou a forma de anfitrião
secundou alcmena, dando origem ao herói
grego. Junto com ele nasceu outro menino, chamado Ificles, Este era filho de
anfitrião. Juno, ciumenta esposa de Júpiter,
naturalmente não gostou nem um pouco da infidelidade do marido e tomou
raiva do filho bastardo de Júpiter.
Certa vez, a mãe dos dois garotos, após tê-los
banhado e amamentado, os deitou sobre um escudo de bronze. Enquanto os meninos
brincavam e pedalavam o ar no berço improvisado, duas serpentes surgiram e
foram em direção a eles. As duas cópias foram enviadas por Juno, para acabar
com a vida de Hércules. O pequeno Ificles
deu um grito de susto ao ver os répteis avançado. Mas Hércules, que
nunca soube o significado da palavra medo, pulou do escudo e caiu sobre os dois
animais. Com uma serpente em cada mão, ele apertou os pescoços com tanta força
que em segundos as estrangulou.
Hércules
cresceu e se casou com Megara, filha de
Creonte, com quem teve vários filhos.
Depois de Hércules ter se tornando um adulto,
Juno a esposa de Júpiter, continuou ressentida com ele. Ela elaborou um plano
macabro que pouco condizia com a sua dignidade de uma deusa. Hércules estava
certo dia com a sua esposa e seus filhos quando foi tomado de uma súbita
loucura. Seus olhos começaram a se arregalar e uma espuma abundante brotou dos
seus lábios. O herói de uma sonora gargalhada e pediu o arco e uma maçã dizendo
que tinha que ir a Micenas destruir as muralhas erguidas pelo ciclopes
inimigos. Sua Barba Negra estava coberto pelos flocos brancos da espuma e se os
olhos raiavam o sangue. Montado em um cavalo imaginário, ele impunha das suas
redes e reais e convocava-a os animais para combater os ciclopes.
O estado de Hércules enchia
de assombro tanto a esposa como os
filhos. No seu delírio, ele enxergava as crianças apenas monstruosos inimigos.
Hércules a bateu uma a uma até que em todo o palácio só restaram vivos ele a
esposa e o último dos filhos. No auge da loucura, ele continuava a ver inimigos
no campo de batalha e estava disposto a ir terminar até o último ser vivo seus
arredores. Sua esposa estava enlouquecida de medo e triste. Ela tomou nos
braços a criança e foi refugiar no aposento mais afastado. Hércules não recuava
diante de nada e arrombou a porta com golpe de uma maçã e estraçalhou com as
próprias mãos a mulher e o seu último filho. No Olimpo, Juno se deliciava com o
espetáculo da ruína do seu desafeto. Hércules estava associado e possuído pelo
seu furor. Por fim, decidiu investir contra o próprio pai, Júpiter. Minerva
adiantou-se e derrubou o herói com um raio, antes que ele provocasse mais
desgraças. Abatido, Hércules esteve estendidos sobre os destroços do
Palácio durante longo tempo. Quando
recobrou a consciência, deu-se conta da monstruosidade que havia praticado.
Clamou por Júpiter ao ver os corpos despedaçados de sua família. A deusa Minerva
se compadeceu do Herói e lhe explicou o que aconteceu, isentando lhe de culpa. Mas Hércules não
conseguiu se perdoar; ele dizia que havia matado sua mulher e seus filhos;
arrancava os cabelos num desespero inigualável. Tomado de remorso, o herói se condenou
ao êxito decidido a penitenciar-se pelo terrível episódio. Vagou muitos anos
sem destino pelas estradas da Grécia. Um dia consultor morar e este lhe ordenou
que fosse o encontro de Euristeu, rei de Micenas e de Tirinto, o qual era primo
de Hércules e rival de si pela disputa do Trono. O rei disse a Hércules que só
havia um meio de se purificar. Ele deveria realizar doze trabalhos. Após
escutar com atenção as instruções de Euristeu; Hércules partiu decidido a
cumpri-las nesta que seria a maior de suas aventuras.
O primeiro
trabalho de Hércules
O primeiro consistia em matar o Terrível leão de Neméia. Esse leão
era o maior que já havia surgido em toda a Grécia. O animal era muito Feroz e
matava qualquer um que cruzar o seu caminho. Hércules esteve frente a frente o
monstruoso leão. Usou o seu arco e descarregou Nem todas as suas flechas. O
couro do leão era tão grosso que nenhuma delas conseguiu penetrar. O herói
abandonou o arco e pegou a sua pesada maçã e avançou contra a Fera. Em seguida
descarregou sobre a cabeça do leão um poderoso golpe. O porrete esfarelou se em
contato com os ossos do animal. O bicho fugiu para o interior de uma gruta ele
ficou aguardando uma nova investida do Herói. Hércules abandonou todas as armas
e decidiu enfrentar o animal com as suas próprias mãos. Impedindo a saída do animal,
Hércules agarrou o pescoço do leão e rolo pelo chão com a Fera até arrancar da
boca do animal o seu último suspiro. Feliz com a sua vitória tirou a pele do
leão e passou a vesti-la tornando-se este o seu traje mais característico.
O segundo trabalho de Hércules
O segundo trabalho de Hércules era derrotar a
temida Hidra de Lerna. Esse animal era uma espécie de serpente gigantesca
dotado de várias cabeças que tinha a particularidade de Renascer constantemente
tão logo eram cortadas sendo que a do meio era Imortal. Hércules seguiu nessa
aventura acompanhado por Seu servo Iolaus. Enquanto ou criado aguardava, Hércules avançou sobre o pântano
de Lerna, moradia do terrível animal não demorou muito e logo sentiu que algo
muito forte enroscava em suas pernas paralisando seus movimentos. O herói pegou
o seu porrete e começou a esmagar uma por uma as cabeças da feroz hidra. No
entanto, elas logo Renasciam. Hércules pediu ao servo que acendesse um Tição e
jogasse para ele; tão logo agarrou bastão Em Chamas o herói foi cauterizando os
buracos de onde surgiam as cabeças. De sorte que só restou a cabeça e mortal.
Após esmurra lá com toda a força sem conseguir fazê-la morrer, o herói
suspendeu a ida e a lançou no fundo de um profundo abismo. Erguendo em seguida
uma montanha arremessou sobre local enterrando para sempre a Hydra.
O terceiro trabalho de Hércules
O terceiro foi mais modesto. Diana possuía cinco corsas. Quatro delas estavam atrelados ao seu
carro. Quinta Corsa possuía lindo chifres de ouro e andava solta pelos bosques.
A missão de Hércules era capturá-la e levá-la até Euristeu. Apesar de ser
aparentemente fácil a tarefa, o herói consumiu um ano inteiro nesta busca.
Acosta era mais esperta do que a própria Dona.
O quarto trabalho de Hércules
O quarto era capturar o
javali de Erimanto. O javali é da monstruoso e assolava toda a região. Após
enfrentar a Fera, arrancando as suas presas, Hércules levou até Euristeu. O rei
ficou tomado de pavor ao ver o animal e correu para dentro de um enorme Tonel
de bronze. Ele viu nos exercícios que a força de Hércules que era imbatível.
Por isso decidiu a expô-lo uma missão de natureza humilhante.
O quinto trabalho de Hércules
O quinto era limpar
estrebarias de Augias. Este homem era dono do imenso rebanho e suas regalias
jamais haviam sido limpas. Montanhas de estrumes quase impediam a entrada dos
animais. Hércules propôs ao proprietário preguiçoso uma aposta: caso ele
conseguisse limpar as estrebarias em menos de um dia, queria que o homem lhe
desse a décima parte que seu imenso rebanho. Algias achou graça no desafio do
limpador de estrume e o aceitou. O herói grego sem pestanejar começou
imediatamente o seu trabalho. O dia inteiro meteu-se até a cintura na montanha
fedorenta, sem se importar com aparente indignidade de sua tarefa. Enquanto
trabalhava, Hércules cantava dizendo que ou o esterco, esta tarefa eu não
perco. Quando viu que por mais que carregasse montanhas de dejetos para fora,
mais estrume surgia; Hércules resolveu mudar de estratégia. Ele viu um rio de
águas cantantes que passava ali perto e correu para lá, munido de sua pá. Com
ela cavou um imenso desvio, de sorte que as águas passaram a correr por ele,
indo desaguar em cheio na estrebaria de Augias. Quando o proprietário retornou
ao fim do dia, encontrou sua cavalariça completamente limpa e seca, pois é pois
teve tempo ainda de fazer com que o rio Voltasse a seu curso normal. O
proprietário era um homem sem palavras e disse adeus a Hércules apenas
agradecendo pelo brilhante serviço. O herói, diante da tamanha afronta, ergueu
nos braços o atrevido proprietário e o estrangulou.
O sexto trabalho de Hércules
Os trabalhos de Hércules porém não terminaram
ali o sexto consistia em exterminar as aves Mortífera que assolavam o lago Estinfale. Essas aves eram negras como a noite e tinham asas, cabeças e bicos
de Ferro; elas habitavam um papo no eriçado de espinhos. Hércules, sem perder
tempo, foi em direção ao tal Lago dizendo que queria ver as avezinha. O dia
estava claro quando é que chegou à beira do pântano. Um sol imenso ainda estava
erguido no céu e não havia nem sinal de nenhuma das aves. Além de forte, e ele
também era esperto. Hércules tirando do bolso de sua pele leonina um Parte
címbalos, Começou a tocá-los com toda a força. Imediatamente, uma nuvem escudo
de aves tapou o sol, transformando o dia e noite. Hércules acendeu um archote e
iluminou a cena enxergando nitidamente as aves que desciam sobre ele com seus
bicos de ferro. Em seguida, pegou o seu poderoso porrete e começou a abatê-las
aos montes. Com cada golpe de sua arma derrubava 8 ou 10 juntas. Dessa forma,
conseguiu exterminar depois de desferir mais de dez mil golpes. Quando terminou
a tarefa, o pântano estava repleto de aves mortas.
O sétimo trabalho de Hércules
O sétimo surgiu de um
simples capricho feminino. A filha de Euristeu havia metido na cabeça que
queria pôr todo modo possui o cinto e o véu de Hipólita, a rainha das Amazonas.
Estes preciosos presentes haviam sido dados a ela por Marte, a deusa da
guerra, em reconhecimento por sua
bravura nos campos de combate. Hércules sabendo que a inimiga dessa vez seria
uma mulher, decidiu ser Cortês. Após conseguir chegar intacto ao país das
Amazonas, ele foi recebido por Hipólita e retribuiu a mesma medida o tratamento
recebido, de tal forma que ela concordou em lhe ceder os acessórios. Juno a
eterna amiga de Hércules, no entanto, estava atenta e conseguiu fazer crê
as súditas Hipólita que Hércules
pretendia raptar sua rainha. Montadas em seus cavalos, as guerreiras atacaram
Hércules e seus soldados. houve uma luta
que se Estendeu por todo o dia. Hércules viu naquela são um sinal de traição e
matou Hipólita após terrível duelo. A rainha foi golpeada mortalmente expirou
nos braços do guerreiro. Assim ele pode levar para filha de Euristeu as
Relíquias tão desejadas.
No oitavo trabalho de Hércules
No oitavo teve a seguinte missão: Diomedes, filho de Marte e rei da
trácia, tinha 4 maravilhosos cavalos que expeliu fogo pelas ventas e se
alimentavam somente de carne humana. A diversão principal desse homem Cruel
consistia em capturar qualquer Forasteiro que entrasse em seus domínios joga-lo
Vivo para os cavalos. Hércules foi incumbido por eu disse teu de fazer uma
visitinha cordial ao rei Diomedes. Hercules sabia que quem esmagou duas
serpentes viva, ainda em berço, não eram 4 ou 5 cavalos que iriam lhe meter
medo. Por isso, o herói foi tranquilamente cumprir mais uma missão. Quando
chegou ao reino Diomedes, Hércules deu bom dia ao homem. O rei disse que seria
um bom dia para ele e para os cavalos, que arregalavam os dentes sujos de
sangue. Erguendo o braço, o rei fez sinal para que os cavalos avançassem para estraçalhar
o visitante. Hércules montou de um salto sobre o dorso de um cavalo e o domou
com arte; em seguida passou para as costas do outro e fez o mesmo até amansar a
todos. O herói pegou todas as redes dos Cavalos e os conduziu de volta ao
estábulo. Depois de irritar bastante os cavalos, retornou para se entender com
o seu péssimo anfitrião. Sem dizer nada, Hércules suspendeu o Dono dos Cavalos
numa única mão e o lançou para dentro da estrebaria. houve relinchos e gritos
humanos de pavor. No entanto, o herói grego não pode afirmar Com certeza quem
havia gritado mais alto enquanto ele se afastava num passo tranquilo.
O nono trabalho de Hércules
O nono trabalho foi o seguinte: Euristeu pediu para que Hércules prestasse bastante atenção em suas palavras; o
rei queria que o herói grego roubasse os dois bois do gigante Gerião. O rei
pegou o mapa do país onde ele vivia e entregou nas mão de Hércules. Sem dizer
mais nada, o rei Despediu de Hércules. Com o mapa, o herói grego chegou sem
dificuldades ao país de Gerião. Hércules pegou informação com o sobre o local
em que estava o rebanho. Os bois eram enormes, que cor de sangue. Dois gigantes
tomavam conta dos animais; eles eram Euritião e o seu cachorro Ortro, irmão de
Cérbero. Ortro era o irmão mais novo do famoso cão e por isso só tinha duas
cabeças. Ao avistar a chegada de Hércules, Ele atirou se em direção ao pescoço
do Herói. Este fez um rap do cálculo mental e ironizou o cachorro dizendo que
se ele fosse como Cérbero, ainda teria alguma chance. Com as duas mãos Hércules
quebrou os dois pescoços do cachorro. Em seguida, o herói grego se atracou com
o gigante Euritião, derrotando o mesmo com facilidade. Quando já se retirava,
levando consigo os bois, Hércules escutou três vozes que dizia uma só coisa:
aqui está alguém atrevido que tem mais de duas cabeças e dois braços. A voz que
falava era Gerião, o proprietário dos animais. Ele estava temeroso de ser
roubado e foi pessoalmente guardar seu rebanho. O homem era de fato um
adversário para se temer. Seu corpo, dos pés a cintura era um gigante normal;
porém, da cintura para cima possuía três troncos. Eram três homens em um. O
gigante avançou com seus seis braços, os quais continham três espadas e três escudos. Hércules tinha apenas sua maçã e o escudo que Minerva lhe dera antes
de começar as suas aventuras. Para quem já havia derrotado uma hidra de várias
cabeças, a sua tarefa não era também de meter medo. Durante uma tarde inteira
os dois trocaram golpes, até que Hércules percebeu que se da cintura para cima
estava em desvantagem, da cintura para baixo as coisas estavam em pé de
igualdade. Aproveitando um de escudo do gigante tripartido, Hércules desferiu
um golpe terrível do seu porrete nas pernas do monstro, que caiu ajoelhado ao
solo, sem poder erguer novamente. O herói grego acabou com o gigante,
esmigalhando os seus três corpos, um a um.
O décimo trabalho de Hércules
Quando Hércules voltava dessa missão, teve que enfrentar outro inimigo; apesar de não fazer
parte dos seus doze trabalhos, esta luta tornou-se muito famosa. Esse inimigo
era caco, famoso ladrão que habitava as cavernas do Monte Aventino. Todo mundo
que cruzavam com Hércules parecia estranhar a sua desmedida estatura; Caco
também era portador de um tamanho descomunal. Enquanto Hércules dormir sob uma
árvore para refazer-se do cansaço, o ladrão insinuou em meio ao rebanho e
furtou silenciosamente alguns dos Bois que o herói conduzia. Este ladrão tinha
suas manhas. Seu método particular de furto consistia em roubar bois e Reses
puxando-os pela cauda até a sua caverna. Desse modo, ele invertia o caminho deixado pelos pés dos animais, O
que é ludibriada o dono. Parecia que os animais não tinham entrado na caverna
de caco e sim saído de lá. Hércules foi até a caverna do gigante para lhe
perguntar se não havia visto algumas reses perdidas. O homem disse que não
havia visto. Hércules, Apesar de sua astúcia, já ia caindo também no golpe
quando ouviu mugir dentro da caverna os animais raptados. Hércules disse para
caco que ele parecia Mugir muito bem. O herói grego já estava com seu porrete
em mãos. Caco tinha suas partes de monstro também: ele vomitava fogo. Vendo o
porrete de Hércules, o ladrão entrou correndo para dentro da caverna e tampou a
entrada com uma imensa Rocha. Hércules tinha um soco poderoso e desfez a rocha
em mil pedaços. Em seguida pediu ao Ladrão que devolvesse os seus bois. Dentro
da caverna havia uma luz fraca produzida por um archote. O ladrão havia se
refugiado mais para o interior, pois estava temeroso. Hércules rio nas paredes
da caverna duas cabeças ensanguentadas de dois bois. Ele viu também presos nas
paredes ossos de animais e até de
homens. Além de ladrão, o homem era canibal. Hércules Rio no canto da caverna
várias Galinhas e pediu que o ladrão de Galinhas aparecesse para ele. Chegando
a uma galeria profunda, o herói finalmente encontrou o gigante que não tinha
mas onde se esconder. O gigante avançou enlouquecido sobre o herói e vomitava
fogo. Hércules agarrou o homem pelo pescoço e torceu até que da antiga chama
restasse apenas um fiozinho de Fogo. Com esta fagulha Hércules acendeu um
archote e saiu da caverna levando consigo os bois. Em seguida o herói retornou
para Euristeu.
O décimo primeiro trabalho de Hércules
Ao chegar ao reino, Euristeu designou a próxima missão de
Hércules. O homem disse que queria que é o herói provasse que era ou mais
fortes de todos os homens dominando o temível touro de Creta. Esse animal era
uma fera sanguinária que devastava toda aquela região. Hércules chegou a Creta
e pegou o touro à unha obrigando a curvar-se seus chifres afiados em direção à
Terra. Esta foi a menos empolgante de sua façanha, pois além de Teseu também já
ter dominado o que era um tudo idêntico a este, havia também Jasão, que domara
não um, mas dois touros parecidos.
O décimo segundo trabalho de Hércules
Era Chegada a Hora do penúltimo trabalho.
Euristeu perguntou a seu desafiador se ele já havia ouvido falar do Jardim das Hespérides. O desafiado disse que sim, mas não se lembrava mais do que trata.
Euristeu explicou que quando o Juno se casou com Júpiter, eles receberam das
divindades amigas várias maçãs de ouro, que nasceram numa árvore situada no
Jardim das Hespérides. O homem explicou também que as Hespérides eram as filhas
de Atlas, um dos Titãs que morreram guerra contra Júpiter. Derrotado, o gigante
ficou obrigado a sustentar o mundo nos ombros. Junto a árvore estava postado um
imenso dragão, encarregado de guardar os valiosos frutos. Euristeu disse
Hércules que queria que ele trouxesse as maçãs de ouro. O herói partiu outra
vez. No caminho demais esta Aventura teve que libertar prometeu de seu Rochedo,
onde esse fora acorrentado por ordens de Júpiter, em razão de ter Furtado, sem
consentimento do deus todo-poderoso, o fogo dos céus. Pela primeira vez
Hércules não conseguiu chegar ao seu objetivo. Ele parecia prestes a desistir
quando encontrou em seu caminho o exausto Atlas, pai das hesperídes. O herói disse para o
velho que não havia ninguém melhor do que ele para saber indicar onde estava as
benditas maçãs. O herói grego cumprimentou o velho, que parecia surdo. O velho
Titã estava sem poder erguer a cabeça, que estava curvada sob o peso do mundo.
O herói grego disse ao moço que o seu nome era Hércules e que precisava de uma
informação. Ao saber que Hércules desejava a localização das maçãs de ouro, o
velho quis saber o que levava o herói grego pensar que teria a informação de
graça. Hércules já tinha a resposta pronta. Ele disse ao velho que ele
trouxesse esses preciosos frutos, carregaria o mundo nas costas para o Titã.
Diante dessas vantajosa proposta, Atlas concordou imediatamente. Hércules tomou
o mundo em seus braços, enquanto Atlas partiu Em Busca das frutas douradas. O
herói resmungou dizendo que não é à toa que ou Titan tem esse mau humor todo,
Pois realmente o mundo pesava um pouco.
Um dia, finalmente o velho retornou com as
preciosas maçãs. O titã, a princípio,
pretendia cumprir com a sua parte, mas depois de ver como era bom estar livre
de todo aquele peso, começou achar que era melhor deixar Hércules para sempre
em seu lugar. Atlas teve a franqueza de revelar a Hércules o seu nefando,
abominável, propósito. Hércules, resignado, aparentemente aceitou o seu
destino. No entanto, pediu a Atlas que permitisse que ele cumprisse a sua
tarefa e levasse os pomos preciosos a Euristeu. Atlas concordou. Nem bem
retomou o mundo nas costas, escutou os passos de Hércules se afastando
rapidamente para nunca mais voltar. Após alguns dias, o herói apresentou diante
do rosto satisfeito de Euristeu os pomos preciosos. Agora faltava ao herói
completar o último dos doze trabalhos.
Euristeu, durante a ausência de Hércules,
pensou numa tarefa quase impossível. Desta vez ele iria mandar Hércules e
literalmente para o inferno. O homem
perguntou a um herói grego se ele era realmente Valente e intrépido. Disse que
ia pôr à prova toda a valentia de Hércules. O herói já se começava a cansar
daquela longa brincadeira. Euristeu disse que aquela seria a última missão e
queria que Hércules descesse até o reino das Sombras e trouxesse de lá Cérbero
o cão infernal. Hércules se assustou com o pedido e disse que o cão pertencia a
Plutão. O desafiador disse que não se importava a quem pertencia o cão. Ele
apenas queria que o trouxesse o quanto antes.
Temendo Contrariar a vontade de seu pai
Júpiter, decidiu antes ir falar com ele. Depois de lhe explicar os seus
propósitos, recebeu do deus dos deuses esta recomendação: que ele poderia buscar o cão mas não deveria
machucá-lo; nem deveria retirá-lo do inferno sem autorização de plutão. Tendo a
companhia de Minerva e Mercúrio, Hércules chegou a Tenaro, na lacônia, onde
está situada a abertura do inferno. Mercúrio indicou o caminho para Hércules; o deus dos pés ligeiros tinha a incumbência de conduzir as almas dos Mortos até a
última morada. Ele sabia o caminho. Hércules Não parecia aterrorizado; em sua
face havia ar de divertimento de quem vai ver coisas poucos comuns. Logo tomou
a dianteira da caminhada, obrigado a Minerva a pedir que moderasse o passo a
todo instante. O herói estava sedento porque as aberrações que diziam enxamear
no reino dos mortos. Depois de descer em por vários encostas ardentes e
fuliginosas, os três chegaram até o Aqueronte, o Rio que corta o inferno. Hércules pediu para que o Barqueiro
andasse rápido. Caronte perguntou onde o Atrevido pensava que estava indo. Em
seguida bateu o seu Remo sobre a cabeça do Herói. A madeira quebrou em pedaços
como se fosse a frágil lasca de um palito gigante. Hércules empunhalou a sua
maçã gigantesca e já se preparava para devolver o golpe quando teve sua mão
segura para o Minerva e Mercúrio. Mergulho pediu para que o herói se acalmasse,
porque se matasse Caronte, eles jamais chegariam a outra margem. Os três
embarcaram e seguiram a viagem, enquanto o velho remador prosseguir a
resmungar. Ele dizia que parecia que estava virando moda os vivos andarem por
ali. Um dia ele levou Ceres; noutro, Orfeu; agora era aquele gigante. Mercúrio
perguntou a caronte o que ele estava resmungando. O Barqueiro disse que a sua
marca não foi feito para conduzir vivos. Nem bem desembarcaram, Hércules
deliciou-se com o espetáculo diante dos olhos. A primeira coisa que fez foi
abraçar-se a sua esposa e seus filhos queridos que a sua funesta loucura havia
arrebatado desse. O herói grego pediu perdão a todos. Disse que não sabia o que
estava fazendo, uma vez que não estava em seu juízo. Sua esposa e seus filhos
já sabiam a causa do ato insano. Eles foram compreensivos o bastante para
perdoá-lo. Em seguida, Hércules seguiu para interior do inferno, Sempre
acompanhado de seus guias. O herói que saber se o cão Infernal não guardava a
entrada do inferno. Mercúrio disse a Hércules que certamente o cachorro já
sabia do propósito dele. Certamente, Plutão havia mandado recolher o animal.
Imediatamente, eles ouviram latido tétrico. Enquanto andavam, Hércules e
enxergando muitos personagens que somente conhecer pelos relatos dos mais
antigos. Ele viu Orfeu, que passeava com
sua amada Eurídice; viu Adonis que se preparava para retornar à terra em sua
estadia anual entre os vivos; viu os inseparáveis irmãos Castor e Pólux; viu
Acteão que ainda lamentável azar de ter visto nua a vingativa Diana. Logo, teve a sua atenção despertada para um grupo
numeroso de mulheres: eram as Danaides. Elas estavam num constante vai e vem
enchendo um imenso tonel com suas jarras de chumbo. Minerva apressou os passos
23 dizendo que eles não estavam ali para observar a rotina do inferno. Mercúrio
apontou O Trono de Plutão. Diante deles, estava assentado o Deus dos infernos
tendo ao lado a bela esposa Prosérpina. Plutão disse Hércules de que já havia
lhe informado sobre a missão de Hércules. Logo, Plutão deu a permissão. Apenas
pediu que Hércules Não utilizasse arruma alguma que pudesse ferir o seu
precioso animal de estimação. Cérbero e já estava aos pés do deus. Ele estendeu
as suas três línguas e lambeu a mão de seu dono, em agradecimento. Plutão
acrescentou que Hércules deveria traze-lo de volta no espaço de tempo mais
curto possível. Hércules aceitou os termos do deus e aproximou do cão para
levá-lo. O animal fugir do estranho. Ele correu para dentro de uma cova negra e
malcheirosa. Plutão ordenou que é Cris fosse buscá-lo, pois não bastaria que
ele passasse as mãos em suas três lindas cabeças. O herói grego foi atrás do
animal. Ele já havia derrotado o irmão de Cérbero. Hércules entrou na cova
escura e após receber várias cantadas do insociável cão conseguiu domá-lo. Em
seguida, amarrou As suas três bocas num laço seguro. O cão passou ganindo
diante de plutão, que procurou acalmá-lo, dizendo ao fiel amigo que logo ele
estaria de volta. E assim foi que é dos completou seu último trabalho. Depois
de levar o cão Infernal até Euristeu - que teve a má sorte de levar três
dentadas em sua canela do vingativo animal -, Hércules retornou com o cão para
Plutão, encerrando assim a série de trabalhos e a crônica de suas vitórias.
Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.