Como funciona o ritual antropofágico?

A alimentação do homem é um dado cultural que tem uma importância pelo menos igual àquele pura e simplesmente alimentar. Reservando uma atenção particular à relação que encontramos, entre dado cultural e dado alimentar/“natural”, o presente artigo levará em consideração o fato de que estamos falando de um alimento muito particular: trata-se do homem que se torna, dentro de uma estrutura altamente ritualizada, alimento para outro homem, o qual, por sua vez, vive na perspectiva, altamente significativa para sua cultura, de se tornar, um dia, ele mesmo alimento para os outros.

O ritual antropofágico, praticado por diversos povos indígenas, como os Tupinambás, consistia no consumo de carne humana, com diferentes significados e propósitos dependendo da cultura. Era mais do que apenas uma forma de alimentação, envolvendo aspectos religiosos, simbólicos e até mesmo políticos.

Selvagens e insaciáveis comedores de carne que habitam as margens mais extremas da sociedade ocidental: até o fim do século XV o termo “antropófago” manteve inalterado seu próprio significado clássico. Mas, ao encerrar-se o século XV, a extraordinária descoberta dos selvagens do Novo Mundo amplia, de maneira aparentemente ilimitada, tanto as possibilidades das descobertas geográficas, quanto o número dos selvagens, habitantes das novas, imensas fronteiras da cultura.

A prática antropofágica constituía o momento culminante do processo cultural Tupi que encontrava na guerra e na execução ritual dos prisioneiros a meta e o motivo fundamental da própria identidade cultural. Desde o momento da captura do prisioneiro19, as testemunhas dos viajantes, recolhidas por Metraux (1971), evidenciam uma dócil, e no mínimo curiosa, aceitação de um destino que, portanto, configura-se como culturalmente previsto. Montaigne evidencia uma apreciação estética a respeito da guerra tupinambá (exaltando sua “beleza”). Isto, devido às suas características (de “nobreza” e de “generosidade”). Tinha-se a “paixão para o valor” (Remotti, 1996:70), como fundamento exclusivo da guerra. Essa, mais do que uma divisão interétnica, vem a representar o compartilhar de um modelo cultural fundamentalmente unitário que, por ser unitário e, necessariamente, compartilhado, alimentava um sistema de reciprocidade. Em razão disso, se tornam inutilizáveis, hoje, determinadas categorias históricas ocidentais que dão como pressuposto um espaço de decisão, de liberdade, de escolha, como as categorias utilizadas por Montaigne.


Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

Gênero Teatro ep. 1: A loja das bonecas

  A loja das bonecas

Personagens
JOANA DARC: Cliente
GISELLE: Vendedora: 
RAIMUNDO: dono da loja: :

Giselle para na porta da loja e se põe a observar as bonecas. Imediatamente a mulher fica pálida e sua frio. O dono da loja está atrás de uma vitrine, mas não está à vista da cliente.

RAIMUNDO: Estas bonecas que adquiri, só faltam falar. São realmente perfeitas. (Olhando para uma boneca que está dentro da vitrine)
GISELLE: Eu sou uma boneca! Sou a mais linda daqui. (longe da visão da cliente, sentada em uma cadeia no escritório e contando moedas).
RAIMUNDO: Se as outras bonecas falassem, não concordariam com você.
JOANA DARC: Boa tarde! (Olhando fixo para a boneca que está na vitrine próxima ao proprietário.
RAIMUNDO: Boa tarde, senhora! Deseja alguma coisa que eu possa ajudar.
JOANA DARC: preciso comprar uma boneca para minha filha. Ela faz aniversário e quer, de presente, uma boneca que fala. Sabe, né, coisa de criança. Acho exagero, mas criança é criança.
GISELLE: Leva eu!
JOANA DARC: A...quela... Fa.. Fa...la! ( olhando fixamente para boneca que se mexe na vitrine e faz movimentos com os lábios).
RAIMUNDO: Sim. Ela é linda e está com um preço ótimo. Quer dá uma olhada?
JOANA DARC: Be...be..bem, não..não sou muito fã de boneca. Quan..quando criança, min...minha mãe gostava de assistir a filme de te... Te..te..terror como O boneco Assassino e eu qua...qua... quase não dormia.

Joana tira os olhos da boneca e fica a olhar por toda parte loja em que há balcões, prateleiras, dezenas de bonecas e seus pequenos corpos inertes amontoados.
RAIMUNDO: Filme de terror não é real. Eu não sei o porquê de criar filme com bonecos para assustar crianças, sendo esses brinquedos deveriam ser apenas brinquedos.
JOANA DARC: Pois é, senhor! (Olhando para outro lado em que há bonecas de vários tipos, todas muito antigas, com seus rostos de biscuit, cabelos opacos e seus olhos de cristal – fixos, mortos.

Moedas caem pelo chão do escritório. Raimundo se desloca para ver o que aconteceu com a Giselle. Ela sai do escritório e caminha em direção ao balcão. Joana Darc Vira devagar e vê a moça que realmente se parece com boneca com olhos de cristal verdes a piscar para ela.

JOANA DARC: Me...me..me..meu Deus! Me..me...meu Deus! Esta lo..lo..lo..ja é assom..som...som..sombranda! (Um terror gelou os seus ossos. Ela sai correndo da loja e clama por socorro.)
GISELLE: O que aconteceu, seu Raimundo? (olhando assustada para a cliente correndo pela rua).
RAIMUNDO: Acho que a boneca mais linda dessa loja assustou a cliente. Imagina as bonecas feias! (risos).

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

Segunda série - ensino médio - português: uso de conectivos - com gabarito

Questão 1. Na frase “Dessa forma, o governo deve intervir na situação, agindo de modo a resolver os problemas de desigualdades sociais no país” o conector destacado tem a ideia de:

a) Conclusão.

b) Contraposição.

c) Conformidade.

d) Soma.

e) Condição.

Questão 2.  Na frase “Os níveis de desigualdade social na cidade são grandes, ______todavia/no entanto__________ devemos reconhecer que tem diminuído nos últimos anos” qual conectivo seria o ideal para ligar as duas ideias apresentadas no período? Justifique sua resposta.

3 – Escreva um parágrafo em que você comente sobre “a importância da educação de trânsito como matéria na escola”. O seu parágrafo deve apresentar, no mínimo, três conectivos.

SUGESTÃO:

As vítimas do trânsito brasileiro aumentam a cada dia. Para diminuir ISSO, é necessário que o governo invista em educação escolar voltada para o trânsito. ADEMAIS, é preciso que se  insira no currículo escolar uma disciplina que trabalho a ética, a legislação ligadas ao trânsito. ALÉM DISSO, esse conteúdo curricular deve contemplar principalmente todo o ensino fundamental, em que os educandos estão em processo de formação. LOGO, ter-se-ia adultos preparados para serem colaborativos para a existência de um trânsito melhor e seguro.  

Segunda série - ensino médio - Realismo e Naturalismo- com gabarito

 Questão 1. Leia o primeiro parágrafo do romance “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis. Depois responda o que se pede:

Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo; diferença radical entre este livro e o Pentateuco.

ASSIS, Machado. Memórias póstumas de Brás Cubas. Disponível em: dominiopublico.gov.br. Acesso em: 14 maio 2021

a) Quais foram as duas considerações que levaram Brás Cubas a contar em primeiro lugar a sua morte?

Primeiro, a surpresa da obra começa desde o título, que indica as memórias narradas por um defunto;  o narrador-personagem, almejava fugir do tradicional em que a morte vem no final; de forma bem-humorada, ele também afirma ser um defunto que narra o que aconteceu em vida, diferente de outras personagens. Ademais, é ele quem impõe uma ordem na apresentação e privilegiando os fatos que deseja; por não fazer mais parte desta vida, isso o isenta de quaisquer responsabilidades sobre o que escreve, não temendo sofrer correções ou repreensões, pois já não existe nenhum compromisso ou vínculo a esta vida. 

b)  – Ainda sobre o trecho lido de “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, responda: o romance narra, em vida, que Brás Cubas escreveu vários poemas e artigos para jornais e revistas. Como isso confirma o fato de que ele é um “defunto autor” e não um “autor defunto”?

A opção ficcional de Machado pelo “defunto autor” (que é personagem protagonista e narrador) soa de tal forma comum que leva o leitor automaticamente a aceitar o fato, entrando na ficção, sem que reflita na pertinência dessa “postura” , por assim dizer, da personagem frente ao seu texto, que, certamente, não pode passar despercebida. Ao afirmar que eu não é propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, pode-se dar a entender que autor defunto é aquela escritor que não faz mais parte da vida  terrena, enquanto que defunto autor mostra um escritor ativo na mente leitores mesmo após a morte, já que continua a sua produção de leitores de sua obra. A outra leitura possível é o fato de a sequência da narrativa contradizer o que afirma a personagem no início da obra, pois se ele produziu outras obras em vida, logo é um defunto autor.

Questão 2. Para responder as perguntas abaixo, você precisa ler um trecho do romance “O mulato”, de Aluísio de Azevedo:

Raimundo tornou-se lívido. Manoel prosseguiu, no fim de um silêncio:
– Já viu o amigo que não é por mim que lhe recusei Ana Rosa, mas é por tudo! A família de minha mulher sempre foi escrupulosa a esse respeito, e como ela é toda a sociedade do Maranhão! Concordo que seja uma asneira; concordo que seja um prejuízo tolo! O senhor, porém, não imagina o que é por cá a prevenção contra os mulatos!… Nunca me perdoariam um tal casamento; além do que, para realizá-lo, teria que quebrar a promessa que fiz a minha sogra, de não dar a neta senão a um branco de lei, português ou descendente direto de portugueses!… O senhor é um moço muito digno, muito merecedor de consideração, mas… foi forro à pia, e aqui ninguém o ignora.
– Eu nasci escravo?!…
– Sim, pesa-me dizê-lo e não o faria se a isso não fosse constrangido, mas o senhor é filho de uma escrava e nasceu também cativo.
Raimundo abaixou a cabeça. Continuaram a viagem. E ali no campo, à sombra daquelas árvores colossais, por onde a espaços a lua se filtrava tristemente, ia Manoel narrando a vida do irmão com a preta Domingas. Quando, em algum ponto hesitava por delicadeza em dizer toda a verdade, o outro pedia-lhe que prosseguisse francamente, guardando na aparência uma tranquilidade fingida. O negociante contou tudo o que sabia.
– Mas que fim levou minha mãe?… a minha verdadeira mãe? perguntou o rapaz, quando aquele terminou.
Mataram-na? Venderam-na? O que fizeram com ela?
– Nada disso; soube ainda há pouco que está viva… É aquela pobre idiota de São Brás.
– Meus Deus! Exclamou Raimundo, querendo voltar à tapera.
– Que é isso? Vamos! Nada de loucuras! Voltarás noutra ocasião!
Calaram-se ambos. Raimundo, pela primeira vez, sentiu-se infeliz; uma nascente má vontade contra os outros homens formava-se na sua alma até aí limpa e clara; na pureza do seu caráter o desgosto punha a primeira nódoa. E, querendo reagir, uma revolução operava-se dentro dele; ideias turvas, enlodadas de ódio e de vagos desejos de vingança, iam e vinham, atirando-se raivosos contra os sólidos princípios da sua moral e da sua honestidade, como num oceano a tempestade açula contra um rochedo os negros vagalhões encapelados. Uma só palavra boiava à superfície dos seus pensamentos: “Mulato”. E crescia, crescia, transformando-se em tenebrosa nuvem, que escondia todo o seu passado. Ideia parasita, que estrangulava todas as outras ideias.
– Mulato!

a)  O texto nos mostra que o romance trata de um tipo de preconceito. Qual preconceito é esse? Justifique.

O preconceito racial e étnico, uma vez que a moça - a neta  - só podia se casar com branco
de lei, português ou descendente direto de portugueses. Não podia se casar com negro ou brasileiro.

b) O texto apresenta indícios de um prejuízo social? Qual trecho pode comprovar essa afirmação? Como este prejuízo ainda está presente na nossa sociedade?

A mãe de Raimundo, uma ex-escrava, se tornou uma andarilha e está a mendigar e "perturbar" o bem-estar social dos "brancos", logo é qualificada como idiota. As questões sociais, como a pobreza, ainda é latente no Brasil. Há inúmeras pessoas mendigando pelas ruas das grandes e pequenas cidades  as quais  parte da população as vê com um olhar marginal.

Noviço poeta: Para a minha vovó

Querida Vozinha,
Sem você a minha vida
Seria tão triste e sozinha

Com você eu aprendo muito
Até mesmo que o amor é gratuito

Amo suas receitas
Elas ficam saborosas e perfeitas

Temos tantas historias para contar
Que até um livro da para montar

Você é muito especial
Estar com você é sensacional

Seu abraço é tão aconchegante
Perto de você eu me sinto gigante

Não tenho palavras para descrever
O tamanho do meu amor por você

Do meu jardim você é a mais bela rosa
Sempre tão charmosa

Eu te amo muitão
Você sempre vai estar
No meu coração

Luisa Costa - Ensino Fundamental

3ª série Ensino médio - Enem - repertório - exercícios com gabarito

Elemento importante para a redação do Enem e requisito fundamental para que o participante atinja as notas mais altas na Competência II, o repertório sociocultural configura-se como toda e qualquer informação, fato, citação ou experiência vivida que, de alguma forma, contribui como argumento para a discussão proposta pelo participante. Alguns argumentos que podem caracterizar o repertório esperado são:

[...] provas concretas (dados ou fatos sobre o tema), exemplos (fatos similares ou relacionados ao tema), autoridades (citação de especialistas no tema), lógica (causa e consequência, por exemplo) e senso comum (o que as pessoas em geral pensam sobre o tema)

 (CANTARIN, BERTUCCI; ALMEIDA, 2016, p. 78). (INEP, 2019. p. 10) 

Conhecimento de mundo: Expressão que se refere ao conhecimento acumulado de um certo indivíduo sobre toda a realidade. Ou seja, sua experiência de vida.

Disponível em: cutt.ly.  Acesso em: 14 de maio de 2021.

Portanto, todo conhecimento de mundo que você tem pode ser utilizado na construção de sua redação, desde que seja legitimado (com respaldo nas áreas do conhecimento) e que seja agregado de forma produtiva na sua redação (quando você vincula esse repertório legitimado à discussão proposta em seu texto). Algumas dicas para você ampliar seu repertório sociocultural: leia constantemente; seja um observador;

Questão 1. Escolha uma das temáticas abaixo e anote todo o conhecimento de mundo que você tem sobre o assunto, construindo seu repertório sociocultural. assista a documentários, filmes e séries e converse com outras pessoas.

FUTEBOL: 

O futebol é um esporte coletivo em que é necessário que os jogadores sejam parceiros, solidários; é um dos esportes mais famosos do mundo; ele tem vários astros como Pelé, Maradona, Cristiano Ronaldo, Messi entre outros. Atrai uma multidão aos estádios, assim como frente a tela de um televisor e mídias digitais; ser jogador de futebol é o sonho de muitas crianças pobres(...)

MODA:

É uma indústria que engloba o vestuário, assim como empresários e modelos. Temos como referência na moda a empresa Victoria Secret, Louis Vitton,  modelos como Gisele Bündchen, Victoria Beckham e Naomi Campell, Cidades que são palco da moda como Nova lorque, Paris, Milão e São Paulo, revistas que divulgam moda como Vogue, Cláudia. Em relação ao consumismo, as empresas ditam a moda que as pessoas devem usar ou não. Isso é ruim. Além disso, o consumismo pode ser transformar em doença.

RELIGIÃO:

As grandes religiões do mundo são o cristianismo e a religião muçulmana. O extremismo religioso já vitimou muitas pessoas no passado, como na época da inquisição católica, das perseguições a cristãos pelos império romano e continua a produzir vítima na atualidade.  Há diversas religiões menos que são estigmatizadas. Isso gera o preconceito religioso e até guerras, terrorismos, morte de inocentes. Por isso, a tolerância religiosa precisa ser defendida para termos um mundo de paz.

VIDEOGAME:

Com advento das tecnologias, os videogames chegaram aos lares dos ricos; com o passar do tempo, no final do século 20 e início do 21, as classes menos favorecidas passaram a ter acesso aos games. Com o advento do celular, eles se popularizaram. Hoje, os games são uma febre mundial, em que há pessoas que até ganham dinheiro com esse "esporte" digital. No entanto, o videogame pode fazer mau a saúde, quando é praticado em excesso, podendo causar trombose, coágulos sanguíneos, conforme matéria da revista TechTudo; além disso, as pessoas podem viciar em jogos e isso causa transtornos mentais, como há diversos casos notificados pela mídia, em que pessoas tentar trazer o virtual para o real, invadindo cinemas, escolas e atirando em pessoas. Segundo os noticiários, criminosos eram viciados em jogos violentos, como Counter Strike . Muitos jogos violentos foram proibidos em alguns países.

SÉRIES:

As séries são uma "coqueluche" mundial. Com o advento das mídias digitais, os adolescentes passaram a ter acesso a inúmeras séries que não passavam ou não passam na tv aberta no Brasil. As plataformas de streaming ampliaram o acesso a cinematografia e proporcionou que mais pessoas se tornasse apreciadoras da sétima arte. Isso, foi bom. No entanto, muitas plataformas são facilmente burladas pelos usuários e classificação etária não é respeitada pelo usuário, por exemplo, crianças podem assistir filmes que são para adultos. Isso é o lado ruim das plataformas de streaming e até mesmo de sites "piratas", Falando em sites piratas, a "pirataria" se tornou um crime comum e traz grandes prejuízos para empresas, atores entre outros envolvidos na produção cinematográfica.

Questão 2. Leia o Texto Motivador I da proposta de redação da 2ª aplicação do ENEM 2019, cujo tema foi “combate ao uso indiscriminado das tecnologias digitais de informação por crianças”. Depois, anote os conhecimentos de mundo que você usaria caso fosse escrever uma redação com este tema.

Os impactos negativos do exagero da tecnologia não ficam restritos aos aspectos comportamentais e emocionais. Há também a ameaça do sedentarismo. Uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) avaliou os hábitos de 21 voluntários com idade entre 8 e 12 anos e constatou que 14 deles não praticavam nenhuma atividade física. Na sala de aula a história também desanda. “A luz emitida pelo visor reduz a produção de melatonina, hormônio indutor do sono”, observa uma das pesquisadoras responsáveis. Sem a substância, fica difícil adormecer e há maior risco de despertar na madrugada. “O sono de má qualidade interfere na concretização das memórias e do aprendizado do dia”, aponta uma neuropediatra.

Disponível em: saude.abril.com.br. Acesso em: 3 de jun. 2019 (adaptado).

“combate ao uso indiscriminado das tecnologias digitais de informação por crianças”.

As crianças estão tendo acesso muito cedo a tecnologias que facilitam o acesso a jogos online. Há casos de crianças que se viciaram em jogos e furtaram os próprios pais, usando o cartão de crédito desses para pagar os jogos eletrônicos. Além disso, existem relatos de problemas de saúde para os pequenos como trombose, Quando se trata de uso de redes socais, há muitos problemas, pois crianças, jovens, adolescentes e até adultos costumam sofrer  bullying;  outrora têm seus dados expostos. Ademais, há problemas de as crianças e adolescentes passarem muito tempo nas redes sociais e deixarem os afazeres de escola e casa, até mesmo ficando sem se alimentar, sem praticar atividades físicas.

Os mitos sobre o espelho

 A noção de narcisismo, por ser tratada com frequência tanto pelas ciências humanas como pelas formas estéticas de expressão do humano

O mito conta a história de Narciso, filho do rio Cefiso e da Ninfa Liríope, cuja beleza era inigualável e por isso, era amado e desejado pelas deusas, ninfas e jovens gregas. Preocupada com o destino de seu belo filho, Liríope vai consultar Tirésias - um famoso profeta. Este lhe responde que Narciso viveria muitos anos contanto que não se visse. Porém, por ter rejeitado o amor da Ninfa Eco – que se transformou numa pedra de tanta tristeza -, Nêmesis condenou Narciso a amar um amor impossível. Narciso, insensível às demonstrações de afeto, apaixonou-se perdidamente por seu reflexo na superfície da fonte de Téspias e de lá não conseguiu mais se afastar, ignorando fome e sede. No lugar de seu corpo foi encontrada uma flor amarela, o narciso.

No mito, a história de Narciso começa marcada pelo excesso. Sua beleza desmedida, fora do comum, coloca-o em perigo uma vez que, segundo as leis vigentes na cultura grega, a desmesura, o exagero – o hybris, ou seja, a ultrapassagem do metron –punha o mortal em risco perante os deuses. Isso faz sua mãe, Liríope, procurar Tirésias para saber sobre o destino de seu filho. O cego vidente profetiza que ele viveria longos anos, desde que não se conhecesse (visse) (Brandão, 1987).

Há muitas coisas peculiares sobre espelhos.
Eles nos dão a oportunidade de "ver a nós mesmos como os outros nos veem". Também servem para dar aquela ajeitada no visual e até para ensaiar um discurso importante. Uma família rica poderia mostrar sua prosperidade através de grandes espelhos venezianos - e temer pelo futuro se um deles se quebrasse.

1. Objetos de divinação
Na Grécia antiga, espelhos "mágicos" eram usados pelas feiticeiras da Tessália, no século 3 antes de Cristo. Essas sacerdotisas escreviam suas predições com sangue. Espelhos também eram usados pelos specularii, uma ordem de sacerdotes da Roma clássica que alegava poder ver o passado, o presente e o futuro nestes objetos. Esta tradição - usar espelhos para fins mágicos - é conhecida pelo nome de "catoptromancia" ou "captromancia". A palavra veio do termo grego para designar o espelho, katoptron. A prática não era exclusiva de gregos e romanos, e aparece em vários momentos da história, em diferentes lugares do mundo.

2. Portal para outro mundo
O deus asteca Tezcatlipoca usava os espelhos como um atalho para o submundo. Hoje em dia, a maioria dos espelhos é feita usando alumínio em pó, mas os egípcios antigos produziam estes objetos com cobre polido. Para aquele povo africano, o cobre estava associado à deusa Hathor - a personificação feminina do disco solar. Hathor era a dona da beleza, do amor, do sexo e da magia. Os astecas faziam seus espelhos polindo a obsidiana - um tipo de "vidro" vulcânico natural. Eles acreditavam que os espelhos estavam ligados ao deus Tezcatlipoca, cujo nome significa "espelho fumegante". Tezcatlipoca era o senhor da noite, do tempo e da memória ancestral - e, para os astecas, usava os espelhos para fazer a travessia entre a Terra e o submundo.

3. Energia da Lua
E se o espelho pudesse mostrar a verdadeira natureza daquilo que está em frente a ele? Na China, acreditava-se que os espelhos poderiam concentrar e capturar a energia dos astros, principalmente a da Lua. Houve inclusive um imperador cuja chegada ao cargo era atribuída ao poder dos espelhos. Qin Shi Huang, primeiro imperador da dinastia Qin, alegava, no ano 25 depois de Cristo, possuir um espelho que lhe permitia ver as qualidades interiores das pessoas que olhassem para o objeto.

4. Espelho, espelho meu…
Outra crença frequente na antiguidade era a de que os espelhos tinham a capacidade de capturar e reter o que quer que eles refletissem, para uso posterior. Esta crença antiga pode estar na origem do espelho que aparece no conto da Branca de Neve. Acredita-se que a "verdadeira" Branca de Neve tenha sido uma baronesa da Baviera, o maior Estado alemão, do século 18. O pai desta baronesa teria se casado novamente no ano de 1743, e a madrasta de Branca de Neve tinha uma preferência por seus filhos de um relacionamento anterior. Do novo marido, ela ganhou um espelho de presente. O objeto era conhecido "espelho falante". Dizia-se que os espelhos produzidos no vilarejo de Lohr (hoje na Alemanha) tinham tamanha qualidade que sempre "diziam a verdade" - daí o nome. Na lenda, o "espelho falante" diz à madrasta que há, sim ,alguém mais bela que ela, Branca de Neve. O tal espelho não só existe de verdade, como pode ser visto até hoje, no museu Spessart, no castelo de Lohr.

5. Azar ou sorte
Há inúmeras superstições em torno dos espelhos. Por exemplo: sete anos de azar para quem quebrar um deles. Esta crendice nós devemos aos romanos. Eles acreditavam que vida se renovava em ciclos de sete anos - se você tivesse o azar de quebrar um espelho, sua alma ficaria presa entre os cacos e não seria liberada até a chegada do novo ciclo. Mas sempre há formas de enganar uma maldição: se todos os pedaços fossem enterrados no chão ou jogados nas corredeiras de um rio, o seu azar seria superado.

No Paquistão, por outro lado, quebrar um espelho ou outro vidro em casa é um bom presságio - a tradição diz que este tipo de acidente significa que o mal está deixando a sua morada e a boa sorte está chegando.

Alguns atores de teatro acreditam que terão má sorte se deixarem outra pessoa olhar no espelho acima de seus ombros, enquanto eles se arrumam para um espetáculo.

E espelhos no palco são terminantemente proibidos para muitos profissionais: há o medo de quebrá-los, amaldiçoando os atores e o próprio teatro onde a peça é encenada; sem falar na antiga crença de que espelhos são um portal para espíritos malignos.

De um ponto de vista mais prático, espelhos não são os melhores amigos de um cenógrafo - eles refletem luzes com facilidade, o que pode comprometer o trabalho dos melhores iluminadores. Sem falar que ninguém quer um ator cego pela luz cambaleando na beirada do palco.

6. Prisão de almas
Acreditava-se que espelhos poderiam 'reter' a alma do falecido. Na Inglaterra da era vitoriana, quando um morto era velado antes de ser levado ao cemitério, todos os espelhos da casa eram cobertos com tecidos - acreditava-se que a alma da pessoa morta poderia ficar presa nos espelhos. Essa prática não era adotada só na Grã-Bretanha, mas também na América do Norte, na China, na ilha de Madagascar, na região da Crimeia e em Mumbai (na Índia). O costume ainda é mantido por algumas famílias judaicas durante o "shiva", o luto de uma semana do judaísmo.

7. Bloody Mary
Já ouviu falar dessa brincadeira chamada Bloody Mary? Se você se assusta com facilidade, melhor nem tentar. Funciona melhor durante uma noite de tempestade. Consiste em apagar todas as luzes do quarto e ficar diante do espelho com uma vela acessa na mão. Você dirá ao espelho três vezes: "Bloody Mary!", "Bloody Mary!", "Bloody Mary!". Então, quando você menos esperar - ou melhor, quando seu corpo e sua psicologia decidirem te pregar essa peça - você verá a tal "Bloody Mary", ou "Maria Sangrenta", ao seu lado, no espelho. Ou pelo menos é isso que diz a lenda, que faz parte do folclore ligado ao Halloween nos países anglo-saxões.

8. Vampiros e espelhos
O espelho nunca mente... Algumas culturas acreditavam que os espelhos refletiam uma "natureza interior", ou a alma da pessoa. Esta crença antiga está na origem da lenda segundo a qual vampiros e outros demônios não têm reflexo no espelho - o que aconteceria pelo fato desses seres, mortos-vivos, não terem uma alma.
Fonte: bbc.com

Passo a passo para tirar um passaporte

Um dos primeiros passos para quem pretende viajar para fora do Brasil é entender como tirar passaporte. Basicamente, ele é um documento obrigatório para viagens internacionais fora do Mercosul.

Para te ajudar nessa tarefa, a seguir vamos mostrar tudo o que você precisa saber sobre esse processo, desde os documentos até o agendamento junto à Polícia Federal. Bora conferir?

Como tirar passaporte
Diferentemente do visto americano, fazer passaporte é bem mais simples, porém, também é necessário seguir algumas etapas. Inclusive, é recomendado tirar o documento antes de comprar as passagens aéreas para não correr nenhum risco de acontecer algum imprevisto durante o processo.

Quer entender como tirar o passaporte? Confira o passo a passo de tudo que você precisa fazer para ter o seu!

1 – Reúna os documentos para tirar passaporte
Para solicitar o passaporte, você precisará separar alguns documentos e levar no dia agendado no posto da Polícia Federal. Veja quais são eles:
  • Documento de identidade: pode ser o RG, carteira de motorista, carteira de trabalho, passaporte tirado anteriormente, ou até mesmo carteiras de identidade expedidas por comandos militares ou órgãos públicos. O documento precisa estar em bom estado e com menos de 10 anos de expedição;
  • Certidão de nascimento: a certidão só é necessária para quem já teve o nome alterado ou para crianças menores de 12 anos (caso não tenha outro documento de identidade);
  • Título de eleitor e documento de quitação com o serviço militar: atualmente a consulta desses documentos é feita online, no momento do atendimento;
  • CPF: caso o solicitante seja um menor de idade, é necessário o documento do responsável legal;
  • Passaporte anterior: se não for o seu primeiro passaporte, você precisará levar o anterior se ele ainda estiver válido. Caso não leve, a taxa será cobrada em dobro.
Vale destacar que para solicitar o passaporte para menores de 18 anos, será preciso levar também uma autorização dos pais ou do responsável legal. Ah, e para crianças menores de 5 anos, é preciso levar foto 5x7 colorida, sem data e com o fundo branco. Para quem tem mais de 5 anos, a foto do documento é tirada na hora.

2 – Preencha o formulário para fazer passaporte
Documentos separados? Então o próximo passo é preencher o formulário de solicitação de passaporte no site da Polícia Federal. As informações solicitadas são bem simples, mas é importante preencher com atenção para não ter nenhum problema depois.

Feito isso, você receberá um protocolo da sua solicitação - guarde esse número, pois você vai precisar dele depois.

3 – Pague o valor para tirar passaporte – GRU
Na etapa de preencher o formulário de solicitação, você já pode também gerar o boleto do Guia de Recolhimento da União (GRU) - que é, basicamente, a taxa da emissão do documento. 
O valor para emitir o passaporte brasileiro em 2025 é de R$ 257,25No entanto, em casos de urgência ou emergência, pode haver uma taxa adicional, totalizando R$ 334,42. Se o passaporte anterior ainda estiver válido e for perdido ou extraviado, o valor pode chegar a R$ 514,50.
  • Se houver roubo ou furto e for apresentado um boletim de ocorrência, o valor é o mesmo da taxa comum. Vale ressaltar que não é possível agendar seu atendimento sem antes pagar a GRU. Portanto, faça o pagamento o quanto antes para continuar com o processo.
4 – Agende seu atendimento na Polícia Federal
O pagamento da GRU foi confirmado? Então agora você já pode agendar seu atendimento junto à Polícia Federal. Nesta etapa, alguns dados pessoais básicos serão solicitados, como a data de nascimento e seu CPF, além do número de protocolo fornecido.

5 – Apresente os documentos no posto da Polícia Federal
No dia e horário agendados, você precisará comparecer ao posto da Polícia Federal da sua região levando os documentos requisitados.

Por precaução, leve também alguns documentos não obrigatórios, como: carteira de reservista e o certificado de quitação eleitoral. Após a apresentação dos documentos, será tirada uma foto sua, além da coleta das impressões digitais. No caso de quem levar o passaporte antigo, o documento será cancelado e retido. Por fim, a PF informará quando será necessário voltar para pegar seu passaporte.

A boa notícia é que o atendimento, o processo e a entrega do passaporte não costumam demorar muito – entre 6 e 10 dias.

6 – Consulte o andamento da sua solicitação de passaporte
Você pode consultar o andamento da solicitação de passaporte pelo site da Polícia Federal.
Quando aparecer o status "Documento de viagem disponível para entrega", você já pode pegá-lo no mesmo lugar em que fez o processo de solicitação e entrega de documentos.
Mas, fique atento: o prazo é de 90 dias para retirar o documento.

7 – Retire seu passaporte e faça as malas!
Chegou o dia de retirar o passaporte? Confira se os dados estão corretos e, caso haja alguma inconsistência, informe ao atendimento para que o problema seja solucionado. Você pode verificar suas informações na primeira página do documento.

Está tudo certo? Maravilha! Agora é só planejar sua próxima viagem e fazer as malas!

Fonte: blog Banco Inter com adaptação.

Noviço poeta: Homenagem a avós

Quando estou com a minha avó;
Tenho certeza que não estou só;
Apesar de sempre perder no dominó;
Já é de longe que sinto o cheiro do pão de ló;

Quando estou com a minha avó;
Logo me aconchego;
Pois eu tenho certeza;
Que com ela encontro o sossego;

É fato que ela é tudo para mim;
E possuí diversas habilidades de costura;
Pois confecciona gorros de cetim;
Com diferentes texturas;

Minha avó possui grande conhecimento na agricultura;
E acrescenta diferentes temperos a mistura;
Apesar do conteúdo duvidoso;
O biscoito sempre fica delicioso;

Ela me ensina que as plantas possuem diferentes peculiaridades;
E é necessário saber escolher dentre a variedade;
Dentre algumas existem até propriedades medicinais;
Nas quais os benefícios a saúde são fenomenais;


O aprendizado que recebo com ela;
Não é adquirido com nenhuma outra parentela;
Não é ligado a inteligência;
Pois a sabedoria que possui maior influência;

Tem coisas que ela me ensina;
Que nem a ciência sabe explicar;
Às vezes o conhecimento expira;
E a experiência que passa a falar;

Tantas coisas inexplicáveis;
Que ela interpreta com excelência;
Tantas coisas inimagináveis;
Que ela liga com paciência;

Tantas coisas imutáveis;
Que ela varia com perfeição;
Tantas coisas irrefutáveis;
Que ela se opõe com uma impecável descrição;

O que eu mais sinto é saudade;
De escutar histórias de verdade;
O que mais espero é uma oportunidade;
De novamente conhecer tal serenidade.

William Soares de Jesus - Ensino Fundamental

Noviço poeta: Recordando minha vovó

Aquela vovó bravinha
Cheia de netinha
Correndo pela cozinha
Querendo míngua na xícara.

Aquele colinho macio
Que só a vovó tem
Sentada na rede
Olhando a gente

A minha vovozinha
É uma rainha
Que cuida bem
das suas netinhas

Alice Eloíse Ferreira Cardoso - Ensino Fundamental

1ª série - ensino médio - gênero entrevista - exercícios com gabarito

Procase Mulher - O que de fato o dia 8 de março deve representar para as mulheres a cada ano?
Gilberta Soares - O 8 de Março representa um dia de luta pelos direitos das mulheres, resultado de muitas lutas, movimentos de denúncia do machismo, reivindicações por direitos trabalhistas, direitos sociais e participação política. Faz lembrar a ação histórica do movimento de mulheres do século XIX, tendo como cena principal a greve de trabalhadoras de uma indústria têxtil em Nova York por melhores condições de trabalho em busca de melhores condições e direito ao voto. O movimento foi reprimido com violência e muitas mulheres morreram. 

Em 8 de março de 1908, trabalhadoras do comércio de agulhas de Nova Iorque foram as ruas para lembrar o movimento de 1857 e exigir o voto feminino. E também foram reprimidas. Na conjuntura política atual, o 8 de Março significa um momento de muita resistência e luta política para garantia de direitos diante do contexto sociopolítico de ameaças e perdas de direitos já conquistados por mulheres negras, índias, quilombolas, trabalhadoras rurais, professoras, jovens, idosas, deficientes. É um momento de alerta para todas as desigualdades e preconceitos que recaem sobre as mulheres.

O governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana, nesse mês de março lançou a campanha de mídia digital “Valorização e Cidadania – Somos Mulheres, Temos voz & Temos Vez”.A SEMDH participou da mobilização do 8 de Março, participandoda greve internacional de mulheres, envolvendo mais de 40 países. Seguimos com a programação durante todo o mês de março com mais de 40 atividades, em parceria com outros órgãos e secretarias do governo, como a educação, saúde, segurança pública, orçamento democrático e Procase.

PM - Qual a importância da luta diária em prol do empoderamento Feminino?
Gilberta Soares - A mudança nas relações de gênero e a efetivação dos direitos das mulheres passam pelo empoderamento das mulheres, que devem ser as principais protagonistas de suas conquistas. Para vivenciar esse empoderamento é necessário que mulheres exerçam sua liberdade de expressão, como um todo, que vivenciem sua autonomia, com independência econômica, determinação pessoal e auto estima e que possam participar das decisões da vida pública e de sua vida pessoal, tendo poder de decisão.

Para isso, é importante o compromisso da sociedade com a promoção da equidade de gênero,nas esferas cultural, social, política e econômica. Isso significa fortalecer e impulsionar o trabalho das mulheres, com igualdade de oportunidades, de salários e o reconhecimento do trabalho realizado por mulheres. É preciso que a economia se mova com incorporação de práticas de equidade de gênero. Para isso, é preciso ter lideranças sensíveis à igualdade de gênero, tratamento igualitário para mulheres e homens no mercado de trabalho,valorização do trabalho doméstico e divisão desse trabalho com os homens, formação e capacitação profissional das mulheres, incluindo áreas historicamente masculinas, apoio ao empreendedorismo das mulheres, políticas públicas que apoiem o trabalho doméstico como creches, e ampliem o acesso ao mercado de trabalho.

Para as mulheres negras e lésbicas, esse empoderamento requer o enfrentamento as discriminações de raça e orientação sexual quando o machismo e o racismo se retroalimentam, assim também acontece com a lesbofobia. Realmente, é um trabalho diário que requer constância e energia, sinergia coletiva, além de propósito político.

PM - Por que trabalhar pela equidade de gênero?
Gilberta Soares - Para enfrentar as desigualdades históricas entre mulheres e homens, que colocam as mulheres em lugar de subordinação em relação aos homens. Numa cultura sexista e machista, os homens são os referentes que mantem o poder nas relações de gênero. A equidade de gênero é a forma de buscar equilibrar essa balança, através da ruptura com a subordinação das mulheres aos homens. Não existe uma democracia plena sem a garantia dos direitos das mulheres em sua diversidade. Assim como não podemos falar de direitos humanos universais sem a garantia dos direitos humanos das mulheres, como direito a viver uma vida sem violência de gênero, o direito as suas escolhas reprodutivas.

A promoção da equidade de gênero é uma responsabilidade do poder público, dos organismos internacionais.Isso significa desenvolver estratégias, ferramentas e posicionamento político que possibilite igualdade de direitos, oportunidades e responsabilidades entre mulheres e homens. Sendo a Lei Maria da Penha resultante da luta das mulheres e da compreensão de que a violência contra as mulheres é uma violação dos direitos humanos.

Para fortalecer a equidade de gênero no estado da Paraíba, o Governo do Estado assinou o Termo de Compromisso nº001/2015 com 40 municípios para a implantação de órgãos de políticas públicas específicas para mulheres. As gestoras fizeram um curso de capacitação com 60 horas aulas. Nesse mês de março, a SEMDH entregou material de comunicação para Gestão de Políticas Públicas para as Mulheres – banner, caderno de textos, faixas, placas de sinalização e cartazes. Ainda este semestre, serão entregues equipamentos e mobiliários aos 40 municípios.

PM - Como começou a sua vida pública em prol da equidade de gênero?
Gilberta Soares - Desde a universidade, comecei a militância pelos direitos das mulheres, fundando um grupo de jovens feministas na cidade de Campina Grande que atuou junto com outras feministas mais velhas, que retornam do exílio no período da anistia brasileira. Naquele momento, iniciamos as reivindicações por delegacias especializadas de atendimento a mulher (DEAM), pelo Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher (PAISM), pelo Conselho dos Direitos da Mulher (CMDM), entre outras demandas.

Como fundadora e integrante da ONG Cunhã Coletivo Feminista, tive a oportunidade de acompanhar a implantação de políticas públicas para mulheres a partir do olhar do controle social e de reivindicar outras políticas através de estratégias de advocacy, como o Programa de assistência saúde das mulheres vítimas de violência sexual. Oficinas, seminários, campanhas educativas, entrevistas para a imprensa, elaboração de material educativo, assessorias, consultorias, representação em articulações nacionais feministas... Essa foi uma longa trajetória de 20 anos de atuação em prol dos direitos das mulheres e da equidade de gênero.

Em 2011, iniciei o trabalho como gestora pública da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, na equipe do governador Ricardo Coutinho, tendo a oportunidade de implantar e implementar políticas públicas pela equidade de gênero no estado da Paraíba.

PM - Violência contra a mulher. Qual o melhor caminho para combater este mal?
Gilberta Soares - O complexo fenômeno da violência contra as mulheres, como a violência doméstica e sexual,exige um olhar transversal e políticas públicas amplas. A violência doméstica como expressão do machismo, espraiado na cultura, demanda a mudança de mentalidades e de uma cultura sexista, que implica na necessidade de ações educativas e preventivas. São necessárias também ações de punição de agressores, de assistência as mulheres e famílias e a participação das mulheres, através dos movimentos sociais organizados.

Visando diminuir os índices de homicídios de mulheres e das outras formas de violência contra as mulheres, o governo do estado vem desempenhando uma política sistemática de enfrentamento a violência contra as mulheres, com a ampliação do número de DEAMS, que passaram de 09 para 13 unidades e mais dois núcleos especializados em delegacias distritais. Foi implantado o Programa Mulher Protegida pela Secretaria de Segurança e Defesa Social que envolve uma séria de ações, incluindo o dispositivo SOS Mulher. O SOS Mulher Protegida tem por finalidade fazer o monitoramento das medidas protetivas de urgência, deferidas pelo poder judiciário em favor da mulher em situação de violência doméstica e familiar. A mulher que se encontra ameaçada, e tem medidas protetivas, recebe das Delegacias da Mulher um aparelho celular com aplicativo através do qual pode se comunicar com a Policia Civil.

A SEMDH implantou dois equipamentos públicos para atender mulheres em situação de violência doméstica e sexual: o Centro Estadual de Referência da Mulher, em Campina Grande, que oferece atendimento psicossocial e jurídico e a Casa Abrigo Aryane Thais, que abriga mulheres e filhos com ameaça de morte. Realiza capacitações com profissionais de diversas áreas para atendimento em consonância com a Lei Maria da Penha. Outras políticas são executadas, de forma intersetorial, envolvendo órgãos e secretarias de estado, como: o acesso a linhas de créditos, inserção em programas habitacionais, assistência saúde da mulher em situação de violência. A SEMDH tem também um papel fundamental no fomento as Redes Municipais de atenção às mulheres em situação de violência doméstica e sexual, envolvendo assistência social, segurança pública, saúde, educação, conselhos tutelares – incentivando de forma permanente a atuação dos municípios.

PM - Como confrontar a cultura machista tão presente na nossa sociedade?
Gilberta soares - A ruptura com a cultura machista e cotidiana e exige um esforço coletivo de questionamento profundo e de práticas de resistência. As atitudes de resistência das mulheres precisam estar espalhadas em diversos espaços da sociedade no sentido da desconstrução do paradigma de subordinação das mulheres, baseada na pretensa inferioridade feminina. Desde a oferta de educação, em casa e na escola, não sexista para crianças e adolescentes até a academia com a produção de conhecimentos que visibilizem a história e a participação das mulheres a sociedade e a construção de epistemologias feministas que confrontem a cultura machista.

Como parâmetros jurídicos, como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, que punam as práticas de discriminação e violência contra as mulheres. Para enfrentar o machismo, é preciso denunciar e desconstruir a cultura do estupro, vigente no país, que naturaliza a violência sexual como prática aceitável no comportamento de homens em corpos femininos-objetos. A cultura do estupro faz parte do machismo e baseia-se no conjunto de crenças e valores que respaldam a violência contra a mulheres e encorajam as agressões sexuais masculinas.

As ações coletivas de grupos de mulheres, a união de mulheres nas ruas, as ações em redes sociais que expressam as vozes das mulheres são parte significativo desse enfrentamento, assim como a solidariedade entre mulheres.

PM - Quais as principais ações já praticadas pelo senhora pelos locais por onde passou?
Gilberta Soares - Fui sócia fundadora da ONG Cunhã Coletivo Feminista/PB e integrei redes e articulações de organizações feministas brasileiras, como a Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB) e a Rede Nacional Feminista de saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos (RFS) e representei o movimento feminista em fóruns locais, nacionais e internacionais. Atuei como secretaria Executiva das Jornadas pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro. Integrei o Grupo de trabalho da Área Técnica de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde para formulação da Norma Técnica de Assistência Humanizada ao Abortamento e a Câmara temática sobre violência doméstica e sexual que propôs políticas de atenção à mulher em situação de violência. Integrei a Comissão interinstitucional que elaborou o protocolo de atendimento do Programa de assistência a mulheres vítimas de violência Sexual (PAMVVS) da Paraíba. Realizei oficinas, debates, conferências, ações de advocacy, seminários diagnósticos e pesquisas sobre saúde da mulher, sexualidade, direitos reprodutivos, direitos sexuais, violência contra as mulheres.

Com graduação em psicologia e mestrado em sociologia, me tornei pesquisadora em estudos sobre feminismo, gênero e sexualidade com doutorado na área pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre feminismo, gênero e mulheres.

PM - Qual a importância de um projeto que priorize a equidade de gênero, raça e etnia para mulheres rurais em suas intervenções?
Gilberta Soares - A incorporação da dimensão de gênero e raça em projetos que lidem com questões sociais relevantes e com populações em vulnerabilidade social é fundamental para alcançar os objetivos de promoção da cidadania e da justiça social. As trabalhadoras rurais são parcela fundamental para a promoção da equidade de gênero haja vista as inúmeras questões de desigualdade de gênero que vivenciam em seu cotidiano. As dimensões de gênero e raça são indicadores importante que tem sido pactuado por diversas agencias da cooperação internacional como a ONU, o Banco Mundial, entre outras, fomentando a incorporação em ações regionais e locais.

PM - Que parcerias a SEMDH tem com o Procase?
Gilberta Soares - A parceria visa apoiar e fortalecer as iniciativas para promover a equidade de gênero e a igualdade racial, através das ações dirigidas a grupos produtivos de mulheres e comunidades quilombolas do estado. Realizamos conjuntamente encontros de mulheres, intercâmbios entre grupos de mulheres.

PM - Qual deverá ser o legado do Procase para as mulheres rurais da PB?
Gilberta Soares - Com certeza, é a colaboração para a autonomia das mulheres no semiárido paraibano, de mulheres individuais e, especialmente, dos grupos produtivos de mulheres, como a rendeiras do Cariri Paraibano, as louceiras quilombolas e mulheres que produzem a agricultora orgânica que são fortalecidas por meio de projetos assistidos pelo Procase em parceria com o Fida. Do ponto de vista da organização social, as ações do Procase fortalecem o protagonismo das mulheres rurais no campo e nas organizações sociais e articulações específicas da área, como os territórios da cidadania, os sindicatos rurais fortalece os movimento de mulheres rurais.

Em: procase.pb.gov.br

1 – O texto em análise é uma entrevista.

a) Qual é o assunto abordado na entrevista lida?

A presença da mulher no mercado de trabalho e o cenário cultural  que ainda colabora para que haja as desigualdades sociais entre homens e elas. 

b) Há, nas perguntas, indícios que demonstram ter a entrevistadora conhecimento da atividade

profissional da entrevistada, além de ter preparado previamente as questões? Justifique sua resposta?

Conhecimento da atividade profissional da entrevistada pode ser observado na primeira pergunta quando a entrevistadora pergunta sobre as ações da empresa em que Soares trabalha. As perguntas foram preparadas previamente, mas a última pergunta do excerto foi formulada após uma resposta da entrevista, visando esclarecer o leitor sobre a linguagem usada por Soares.

2 – O título da entrevista lida coloca o leitor a par do assunto que será abordado, procura sintetizar o que foi exposto ou apresenta a fala da entrevistada sobre sua atividade profissional? Justifique.

Sim, o título antecipa o assunto da entrevista, sintetizando o que será argumentado. Pelo excerto, não se pode dizer que o título da entrevista é uma fala da entrevista, algo que comumente ocorre nesse gênero.

3 – Sabemos que uma entrevista pode sofrer variações conforme o entrevistador, o jornal ou revista e o público leitor.

a) Qual é a estrutura da entrevista em estudo?

Há variações na estrutura das entrevistas quanto ao suporte. A Revista adotou uma estrutura em que há título, primeiro parágrafo em que se apresenta o entrevistado, perguntas e respostas. A maioria das empresas jornalísticas usam no lugar do nome da entrevistadora, o nome da empresa; outrora, inseri apenas a pergunta e resposta, sendo a pergunta com destaque, sem apresentar os nomes de entrevistado e entrevistador.

b) Que nível de linguagem a entrevistadora e a entrevistada empregam: culto formal, culto informal ou popular? Justifique.

A linguagem que predomina na fala da entrevistada é a culto informal, uma vez que há marca da linguagem informal quando a economista usa "ai", "a gente",  "Ainda tem um caminho", ao invés de "ainda há um caminho".

4 – É sabido que a entrevista, qualquer que seja ela, usualmente é realizada oralmente. Depois ela pode  ser transposta à modalidade escrita.

a) Nessa entrevista, é perceptível algum traço ou característica típica da oralidade? Se sim, identifique.

Na entrevista há marcadores de oralidade como "ai" e "Então, se isso" a gente está correndo atrás;

b) A entrevistadora soube aproveitar os comentários da entrevistada para improvisar perguntas que resultaram em respostas mais interessantes? Justifique.

Auto da barca do inferno de Gil Vicente - resumo

Os especialistas veem no poema o "Auto da barca"  uma crítica a imoralidade da época em que a obra foi produzida, mesmo que,  muitas vezes, o texto se aproxime de uma farsa.  A obra proporciona uma amostragem do que era a sociedade lisboeta das décadas iniciais do século XVI, embora alguns dos assuntos que cobre sejam pertinentes na atualidade.

O  "Auto da Barca do Inferno" é a primeira parte da chamada trilogia das Barcas (sendo que a segunda e a terceira são respectivamente o Auto da Barca do Purgatório e o Auto da Barca da Glória). O poema é uma complexa alegoria dramática de Gil Vicente, representada pela primeira vez em 1517.  Diz-se "Barca do Inferno", porque quase todos os candidatos às duas barcas em cena – a do Inferno, com o seu Diabo, e a da Glória, com o Anjo – seguem na primeira. De fato, contudo, ela é muito mais o auto do julgamento das almas.

Embora o Auto da Barca do Inferno não integre todos os componentes do processo dramático, Gil Vicente consegue tornar o Auto numa peça teatral, dar unidade de ação através de único espaço e de duas personagens fixas " diabo e anjo". A narrativa se inicia em um lugar imaginário, onde se encontram as duas barcas, a Barca do Inferno, e a Barca da Glória. Nelas, Diabo e o Anjo esperam os mortes em uma proa.  Além de ser uma alegoria, o texto faz referência a personalidades da época.

No julgamento, há as seguintes personagens:
  • Fidalgo, 
  • D. Anrique;
  • Onzeneiro: homem que vivia de emprestar dinheiro a juros muito elevados naquela época, um agiota);
  • Sapateiro: de nome Joanantão, que parece ser abastado, talvez dono de oficina;
  • Joane, 
  • Parvo:  tolo que vivia simples e inconscientemente;
  • Frade:  um cortesão, Frei Babriel, com a sua "dama" Florença;
  • Brísida Vaz: uma alcoviteira ( que ganhava dinheiro com a prostituição de garotas).
  • Judeu: chamado Semifará;
  • Corregedor: alto funcionário da Justiça;
  • Procurador, alto funcionário da Justiça;
  • Enforcado.
  • Quatro Cavaleiros: que representam os templários que morreram a combater pela fé.
Cada personagem debate com o Diabo e com o Anjo sobre em qual das barcas deve entrar. No final, só os Quatro Cavaleiros e o Parvo entram na Barca da Glória (embora este último permaneça toda a ação no cais, numa espécie de Purgatório, o que nos transmite a ideia de que era uma pessoa bastante simples e humilde, mas que havia pecado. Vale ressaltar também que o principal objetivo dele ficar no cais é para animar a cena e ajudar o Anjo a julgar as restantes personagens, funcionando como uma 2ª voz.); todos os outros rumam ao Inferno.

6 ano - substantivos e adjetivos - com gabarito

Leia o texto a seguir.

Chega de preguiça, é hora de se mexer!
No isolamento, é importante se sentar direito ao assistir às aulas e se exercitar

Marcella Franco

SÃO PAULO Quando a pandemia começou, os irmãos Ana Beatriz, 13, e Arthur, 9, acharam muito legal a ideia de não poder mais sair de casa. Acordar sem pressa parecia a melhor parte do isolamento, e fazer escola online também tinha cara de diversão.
(...)
A família, então, procurou a opinião de médicos, que disseram que as crianças precisavam urgentemente fazer alguma atividade física. A solução foi matricular todo mundo —irmão, irmã, mãe e pai— em aulas de pilates.
(...)
“Pilates é um método de condicionamento físico em que a gente movimenta todo o corpo. São exercícios globais que trazem muitos benefícios, (...) explica Gabriela Zaparoli, isioterapeuta especialista em ortopedia e neurologia, e proprietária do estúdio One Pilates, em São Paulo. A fisioterapeuta também está de olho em quem, nos dias de mais preguiça e friozinho, acaba escolhendo a cama para estudar ou trabalhar. “Assistir aula na cama de jeito nenhum! A cama é um local de relaxamento, e, durante a aula, a gente tem que estar atenta, prestar atenção, manter o organismo acordado para conseguir aprender”, aconselha. Taís Dantas, fisioterapeuta da clínica Postura Vital, também em São Paulo, concorda com Gabriela. “A cama foi feita para dormir, e não para desempenhar atividades de estudo ou funcionais. Assistir aulas na cama pode sobrecarregar a coluna devido à má postura, e gerar tensões musculares e dores”, ensina.

Disponível em: 1.folha.uol.com.br/folhinha. Acesso em: 19 maio 2021.

Questão 1. Responda às questões.

a) Após a sua leitura, explique o que o texto quer ressaltar? O que o leitor pode prever do texto, a partir do subtítulo?

A importância de praticar atividades físicas, ainda que durante a pandemia. Quanto ao título, ele contém o assunto tratado no texto.
b) De que maneira podemos dizer que o texto é jornalístico?

Podemos dizer que é um texto jornalístico porque foi publicado no sítio da Folha de São Paulo, além de trazer informações de interesse público.
c) Para quem o texto é endereçado?
( ) Os atletas. ( ) Os estudantes. ( ) Os professores
Questão 2. Retire do texto um argumento que pode convencer o leitor a mudar as suas condutas no isolamento?

"Assistir aulas na cama pode sobrecarregar a coluna devido à má postura, e gerar tensões musculares e dores”.
Questão 3. Escreva a letra e V para verdadeiro, nas opções que determinam ser o texto jornalístico, e F para falso, o que não determina ser o texto jornalístico :
( V ) A veracidade do assunto.
(F) As aspas nas falas. ( V ) As letras do título e subtítulo.
( F ) O tamanho das letras. ( F ) O tamanho do texto.
( ) Os nomes da cidade e da jornalista. ( V) Os nomes das pessoas envolvidas.
( F) Os sinais de pontuação.
Questão 4. Veja a imagem que acompanha o texto. Explique por que a imagem complementa o assunto do texto.
o dinossauro está praticando "pilates". Isso retrata o que é dito no texto. Além disso, a imagem mostra um dinossauro gordo praticando atividades físicas, dando a ideia de que atividade física não pode ser coisa do passado durante a pandemia.

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

Cônica: Até tu Brutus!

Certo colega usou a expressão: "Até tu, Brutus!" como uma crítica ao meu posicionamento em relação ao Governo Federal petista. Para defender meu ponto de vista e mostrar que não sou o Brutus, o traidor, respondi da seguinte maneira: "Bem. Não me comparo ao Brutus, mas tenho que aceitar que o Brasil está a viver um caos: falta verba nas escolas; as prefeituras periféricas e as capitais estão sem recursos; há ruas com buracos; assistência à saúde, precária, etc. As taxas de juros elevam-se a cada dia. A inflação corrói a renda dos assalariados. As empresas automobilísticas entulham nossas ruas de carros, todos vendidos a valores absurdos - por exemplo, um Idea produzido no Brasil é vendido no México por 25 mil reais e aqui.... 

O que foi prometido aos brasileiros como benefícios de se promover uma Copa do Mundo de futebol, até no presente momento nem as cidades sedes desfrutaram de tais benefícios. Fico a me perguntar: o que será do meu país após Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016?

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

7 ano - cinema em sala de aula - Exercícios com gabarito

 a) Qual é o nome dado à pessoa que escreve um filme? 

Quem escreve um filme é o roteirista - ou roteiristas, pois, em o filme “Batman, o cavaleiro das trevas” (2008), por exemplo, há quatro roteiristas). Algumas vezes, o diretor também faz esse papel, sendo co-roteirista ou roteirista e diretor. Em “Coringa” (2019), por exemplo, o diretor Todd Phillip foi o roteirista junto com Scott Silver.

b) Qual a importância dessa pessoa para a obra cinematográfica? Pesquise. 

O roteirista é um contador de histórias e a sua importância para uma peça cinematográfica está no fato de o conteúdo do texto ser originalmente escrito ou recriado por ele. Esse artista da linguagem tem a capacidade de seduzir o telespectador por meio da criação, usando palavras selecionadas que emocionam, que constrangem, que instigam, que denunciam algo ao telespectador. Para que isso aconteça, nem sempre as primeiras letras de um roteiro de filme são aquelas que aparecerão na versão final que vai às telas dos cinemas pelo mundo afora, por isso, o roteirista precisa escrever, reescrever, revisar, repensar a sua produção. Logo, quando se escreve um filme, coloca-se no texto o repertório cultural do seu autor, a escolha vocabular, assim como os vieses ideológicos que perpassam a obra. Por fim, o hollywoodiano Robert Mckee disse, em entrevista ao O Globo, que o principal papel de um roteirista é cativar o telespectador por meio do texto: “Meu filho pediu para assistir a ‘24 horas’. Eu não queria. Um dia, fui à locadora e aluguei 4 episódios. Comecei a assistir às 20h. À meia-noite, estava pronto para invadir a locadora. (...) Esse é o trabalho do roteirista. ”[1]

c) Você conhece algum roteirista renomado? Resposta pessoal.

d)Certamente você teve dificuldades de rememorar nomes de roteiristas. Se isso ocorreu, significa que eles não são tão conhecidos por suas obras, diferente do que acontece com diretores de cinema e autores de livros. Por que isso acontece? Levante hipótese. 

Há várias possibilidades de isso acontecer. Muitas vezes, o diretor é co-roteirista; outrora existem mais de um roteirista em uma peça cinematográfica; a grande mídia e peças publicitárias enfatizam o nome do diretor a roteirista - com texto como “do mesmo diretor de …”. Além disso, o roteirista é um escritor “solitário” que passa vários dias trancado em uma sala a escrever a peça cinematográfica, longe dos holofotes, das câmaras, ainda que esteja presente no Set até a finalização dela.

e) Para que serve o roteiro cinematográfico? 

O roteiro cinematográfico é de suma importância na criação da sétima arte e, sem ele, a produção de filmes não se iniciará. Por isso, precisa ser bem escrito e definido por inteiro como um produto sucinto, inteligível, coeso, coerente, fazendo com que o seu produto – a produção do filme – seja obtido de forma rápida e mais econômica e, além disso, as cenas sejam bem ordenadas para que se tenha sucesso com arte final. É por meio dele que se materializa o trabalho do roteirista, ordenando a sequência da narrativa por meio da coesão, dando “vida” à produção textual, sendo não apenas um guia para o diretor, como também a essência da obra cinematográfica. Assim como atores, cenários, o roteiro é membro de grupo de suma importância para a obtenção de uma peça cinematográfica.

f) O que faz um diretor de cinema? 

O diretor de cinema é também conhecido como cineasta. Segundo o sítio Guia da Carreira[2], é dele a função de selecionar sua equipe para as funções de diretor de arte, diretor de fotografia, diretor de som visando a construção de uma peça cinematográfica. Além disso, é ele quem dá as diretrizes para que cada membro da equipe atue, assim como aponta referências de filmes exemplares. Também cabe a ele a decupagem, que descreve cada cena do roteiro (em termos de cenário, iluminação, cenografia etc.), além de dirigir, guiar as cenas e trabalhos.

REFERÊNCIAS:
[1] Guru em Hollywood, Robert McKee diz que roteiristas brasileiros devem aprender a não explicar tudo. oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/. Acesso em: 4 set. 2020. Adaptado.
[2] Diretor de Cinema: conheça a profissão e veja o que estudar. .guiadacarreira.com.br. Acesso em: 04 set. 2020.

7 ano advérbio e locuções - com gabarito

 As atividades têm como objetivo levar o estudante a perceber o valor semântico das palavras dessa classe gramatical e a maneira como podem acrescentar informações às ideias expressas por verbos, adjetivos, advérbios e mesmo orações inteiras.

Questão 1.Leia a tirinha a seguir e responda.

a) Analisando a linguagem não verbal, percebe-se, através dos recursos usados, a surpresa do homem e da mulher. Que recursos são esses?

Os recursos são a sobrancelha do homem se movimentando e o rosto denotando susto; a fala da personagem feminina denotando dúvida e negação, assim como a expressão facial.

b) A mulher usou um advérbio de intensidade em sua fala. Identifique-o e diga qual palavra esse advérbio modifica.

O advérbio usado é a palavra MEIO que modifica o adjetivo CANSADA.

c) Qual é o outro advérbio empregado na tira? Ele modifica um verbo, um adjetivo ou outro advérbio?

O advérbio usado é a palavra NÃO que modifica o VERBO  acreditei.

d) Reescreva a fala da mulher, substituindo as reticências por um advérbio de intensidade, expressando

o verdadeiro estado da moça que dorme.

Eu não acreditei quando ela me disse que estava meio cansada EM DEMASIA

Questão 2. Leia as frases 1 e 2 e marque a alternativa correta.

1. Em silêncio, os estudantes terminaram as atividades.

2. Amanhã será um dia melhor.

( ) Na frase 1, há um advérbio de modo.

( ) Na frase 2, há um advérbio de afirmação.

( ) Na frase 1, há um advérbio de modo e, na frase 2, há um advérbio de tempo.

( ) Na frase 1, há uma locução adverbial de modo e, na frase 2, há uma advérbio de tempo.


Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

1ª série - ensino médio - Gênero graphic novel com gabarito

 Questão 1 Os emojis foram criados em 1999 pelo designer japonês Shigetaka Kurita com o intuito de aprimorar a comunicação da população japonesa. Sobre essa linguagem, é correto afirmar:

a) Os emojis complementam a linguagem verbal, expressando as emoções dos emissores da mensagem.

b) Os emojis utilizam a linguagem mista em que há o uso da linguagem verbal e não verbal.

c) Os emojis representam uma linguagem verbal expressa por diversas figuras.

d) Os emojis são sempre utilizados com os emoticons, outro tipo de linguagem não verbal.

e) Os emojis são essencialmente uma comunicação linguística expressa pela ordem das palavras.

Questão 2. Sobre a linguagem verbal e não verbal, é correto afirmar:

a) A linguagem verbal e não verbal são duas modalidades de comunicação que nunca são empregadas juntas.

b) A linguagem verbal representa a linguagem formal, enquanto a linguagem não verbal é representada pela linguagem informal.

c) A linguagem verbal é sempre culta e segue os padrões da gramática da língua.

d) A linguagem não verbal não pode ser realizada nem com a fala, nem com a escrita.

e) A linguagem verbal também pode ser chamada de linguagem mista, pois utiliza diversas variantes da língua.

3 - Abaixo, você verá a apresentação de outra importante personagem de “O cortiço”: Bertoleza.

“Bertoleza também trabalhava forte; a sua quitanda era a mais bem afreguesada do bairro. De manhã vendia angu, e à noite peixe frito e iscas de fígado; pagava de jornal a seu dono vinte mil-réis por mês, e, apesar disso, tinha de parte quase que o necessário para a alforria. Um dia, porém, o seu homem, depois de correr meia légua, puxando uma carga superior às suas forças, caiu morto na rua, ao lado da carroça, estrompado como uma besta”.

(AZEVEDO, 2009, p. 7)

Se você fosse o autor e tivesse que reescrever o texto adaptado para graphic novel, como ele ficaria? Quais informações do texto original você acrescentaria? Reescreva o texto com as mudanças necessárias.

Bertoleza também trabalhava forte; (Uma imagem mostrando a loja cheia de  consumidores). De manhã vendia angu, e à noite peixe frito e iscas de fígado; pagava de jornal a seu dono vinte mil-réis por mês, e, apesar disso, tinha de parte quase que o necessário para a alforria. Um dia, porém, o seu homem, depois de correr meia légua,  caiu morto , estrompado como uma besta”. (mostrar na imagem anterior o homem puxando uma carga superior ao seu peso, caído na rua)

Por Geraldo Genetto Pereira
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.

Ensino médio - resenha crítica com gabarito

Questão 1 - (ENEM- 2011)

O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filósofos ao longo dos tempos. Um dos melhores livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador romano Cícero: A Arte do Envelhecimento.

Cícero nota, primeiramente, que todas as idades têm seus encantos e suas dificuldades. E depois aponta para um paradoxo da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida longa, o que significa viver muitos anos. Quando realizamos a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura. Ler as palavras de Cícero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar melhor a passagem do tempo. 

NOGUEIRA, P. Saúde & Bem-Estar Antienvelhecimento. Época. 28 abr. 2008.

O autor discute problemas relacionados ao envelhecimento, apresentando argumentos que levam a inferir que seu objetivo é:

a) esclarecer que a velhice é inevitável.

b) contar fatos sobre a arte de envelhecer.

c) defender a ideia de que a velhice é desagradável.

d) influenciar o leitor para que lute contra o envelhecimento.

e) mostrar às pessoas que é possível aceitar, sem angústia, o envelhecimento.

Questão 2 - Releia o texto da “ATIVIDADE 1” e responda: como podemos comprovar que a leitura feita se trata do gênero resenha crítica? Quais características nos fazem ter essa comprovação?

Sim. Ainda que o texto não contenha a estrutura tradicional de uma resenha, como a introdução em que há uma síntese da obra - pequeno resumo -, o texto acima trata do assunto das obras de Cícero, que é a velhice, fazendo uma apreciação dos argumentos do pensador e orador romano.

Questão 3 - Leia o trecho a seguir.

Em “Touro Indomável”, que a cinemateca lança nesta semana nos estados de São Paulo e Rio de  Janeiro, a dor maior e a violência verdadeira vêm dos demônios de La Motta — que fizeram dele tanto um astro no ringue como um homem fadado à destruição. Dirigida como um senso vertiginoso do destino de seu personagem, essa obra-prima de Martin Scorsese é daqueles filmes que falam à perfeição de seu tema (o boxe) para então transcendê-lo e tratar do que importa: aquilo que faz dos seres humanos apenas isso mesmo, humanos e tremendamente imperfeitos.

Revista Veja. 18 fev, 2009 (adaptado)

Ao escolher este gênero textual, o produtor do texto objetivou

a) construir uma apreciação irônica do filme.

b) evidenciar argumentos contrários ao filme de Scorsese.

c) elaborar uma narrativa com descrição de tipos literários.

d) apresentar ao leitor um painel da obra e se posicionar criticamente.

e) afirmar que o filme transcende o seu objetivo inicial e, por isso, perde sua qualidade.

Questão 4 - Leia o texto e observe a obra a seguir.

Metaesquema

Alguns artistas remobilizam as linguagens geométricas no sentido de permitir que o apreciador participe da obra de forma mais efetiva. Nesta obra, como o próprio nome define: meta - dimensão virtual de movimento, tempo e espaço; esquema - estruturas, os Metaesquemas são estruturas que parecem movimentar-se no espaço. Esse trabalho mostra o deslocamento de figuras geométricas simples dentro de um campo limitado: a superfície do papel. A isso podemos somar a observação a precisão na divisão e no espaçamento entre as figuras, mostrando que, além de transgressor e muito radical, Oiticica também era um artista extremamente rigoroso com a técnica.

Texto I

OITICICA, H. Metaesquema |, 1958. Guache s/ cartão. 52 cm x 64 cm. ‘Museu de Arte Contemporânea - MAC/USP. Disponível em: mac.usp.br. Acesso em: 01 maio 2009.

Alguns artistas remobilizam as linguagens geométricas no sentido de permitir que o apreciador participe da obra de forma mais efetiva. Levando-se em consideração o texto e a obra Metaesquema |, reproduzidos acima, verifica-se que

a) a obra confirma a visão do texto quanto à ideia de estruturas que parecem se movimentar, no campo limitado do papel, procurando envolver de maneira mais efetiva o olhar do observador.

b) a falta de exatidão no espaçamento entre as figuras (retângulos) mostra a falta de rigor da técnica  empregada, dando à obra um estilo apenas decorativo.

c) Metaesquema | é uma obra criada pelo artista para alegrar o dia a dia, ou seja, é de caráter utilitário.

d) a obra representa a realidade visível, ou seja, espelha o mundo de forma concreta.

e) a visão da representação das figuras geométricas é rígida, propondo uma arte figurativa.

Novidade!

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