Turismo ep.1: Passeio de charrete em Tiradentes - MG
Poema ep. 14: AMOR PERFEITO
(PERFECT LOVE)
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.
7ºano - prova de português - conto
Estávamos, como de costume, à beira da ruína. Meu pai, dono de um pequeno armazém, devia a um de seus fornecedores importante quantia. E não tinha como pagar. Mas, se lhe faltava dinheiro, sobrava-lhe imaginação… Era um homem culto, inteligente, além de alegre. Não concluíra os estudos; o destino o confinara no modesto estabelecimento de secos e molhados, onde ele, entre paios e linguiças, resistia bravamente aos embates da existência.
Os fregueses gostavam deles, entre outras razões porque vendia fiado e não cobrava nunca. Com os fornecedores, porém, a situação era diferente. Esses enérgicos senhores queriam seu dinheiro. O homem a quem meu pai devia, no momento, era conhecido como um credor particularmente implacável. Outro se desesperaria. Outro pensaria em fugir, em se suicidar até. Não meu pai. Otimista como sempre, estava certo de que daria um jeito. Esse homem deve ter seu ponto fraco, dizia, e por aí o pegamos. Perguntando daqui e dali, descobriu algo promissor. O credor, que na aparência era um homem rude e insensível, tinha uma paixão secreta por van Gogh. Sua casa estava cheia de reproduções das obras do grande pintor. E tinha assistido pelo menos uma meia dúzia de vezes o filme de Kirk Douglas sobre a trágica vida do artista.
Meu pai retirou na biblioteca um livro sobre van Gogh e passou o fim de semana mergulhado na leitura. Ao cair da tarde de domingo, a porta de seu quarto se abriu e ele surgiu, triunfante:– Achei!
Levou-me para um canto – eu, aos doze anos, era seu confidente e cúmplice – e sussurrou, os olhos brilhando:
– A orelha de van Gogh. A orelha nos salvará.
O que é que vocês estão cochichando aí, perguntou minha mãe, que tinha escassa tolerância para com o que chamava de maluquices do marido. Nada, nada, respondeu meu pai, e para mim, baixinho, depois te explico.
– Que dizes?
Minha mãe tinha razão: ele vivia em um outro mundo, um mundo de ilusões. Contudo, o fato de a ideia ser absurda não me parecia o maior problema; afinal, a nossa situação era tão difícil que qualquer coisa deveria ser tentada. A questão, contudo, era outra:
– E a orelha?
– A orelha? – olhou-me espantado, como se aquilo não lhe tivesse ocorrido. Sim, eu disse, a orelha do van Gogh, onde é que se arranja essa coisa. Ah, ele disse, quanto a isso não há problema, a gente consegue uma no necrotério. O servente é meu amigo, faz tudo por mim.
No dia seguinte, saiu cedo. Voltou ao meio-dia, radiante, trazendo consigo um embrulho que desenrolou cuidadosamente. Era um frasco com formol, contendo uma coisa escura, de formato indefinido. A orelha de van Gogh, anunciou, triunfante.
E quem diria que não era? Mas, por via das dúvidas, ele colocou no vidro um rótulo: Van Gogh – orelha.
À tarde, fomos à casa do credor. Esperei fora, enquanto meu pai entrava. Cinco minutos depois voltou, desconcertado, furioso mesmo: o homem não apenas recusara a proposta, como arrebatara o frasco de meu pai e o jogara pela janela.
– Falta de respeito!
Tive de concordar, embora tal desfecho me parecesse até certo ponto inevitável. Fomos caminhando pela rua tranquila, meu pai resmungando sempre: falta de respeito falta de respeito. De repente parou, olhou-me fixo:
– Era a direita ou a esquerda?
– O quê? – perguntei, sem entender.
– A orelha que van Gogh cortou. Era a direita ou a esquerda?
– Não sei – eu disse, já irritado com aquela história. – Foi você quem leu o livro. Você é quem deve saber.
– Mas não sei – disse ele desconsolado. – Confesso que não sei.
Ficamos um instante em silêncio. Uma dúvida me assaltou naquele momento, uma dúvida que eu não ousava formular, porque sabia que a resposta poderia ser o fim da minha infância. Mas:
– E a do vidro? – perguntei. – Era a direita ou a esquerda? Mirou-me, aparvalhado.
– Sabe que não sei? – murmurou numa voz fraca, rouca. – Não sei.
E prosseguimos, rumo à nossa casa. Se a gente olhar bem uma orelha – qualquer orelha, seja ela de van Gogh ou não – verá que seu desenho se assemelha ao de um labirinto. Neste labirinto eu estava perdido. E nunca mais sairia dele.
Moacyr Scliar. In: Pipocas / Moacyr Scliar, Rubem Fonseca, Ana Miranda. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 13-16. Coleção Literatura em minha casa; v.2 Crônica e conto.
a) Como é evidenciada essa participação?b) Retire do texto um trecho que comprova essa afirmativa.
a) Que conflito é esse?b) O pai tem uma ideia para resolver o problema. Que solução é essa?c) O que levou o pai a ter essa ideia?d) O plano do pai foi bem-sucedido? Explique.
7º ano - prova de português - tipos de discursos
“A orelha de Van Gogh”
Estávamos, como de costume, à beira da ruína. Meu pai, dono de um pequeno armazém, devia a um de seus fornecedores importante quantia. E não tinha como pagar. Mas, se lhe faltava dinheiro, sobrava-lhe imaginação… Era um homem culto, inteligente, além de alegre. Não concluíra os estudos; o destino o confinara no modesto estabelecimento de secos e molhados, onde ele, entre paios e linguiças, resistia bravamente aos embates da existência.
Os fregueses gostavam deles, entre outras razões porque vendia fiado e não cobrava nunca. Com os fornecedores, porém, a situação era diferente. Esses enérgicos senhores queriam seu dinheiro. O homem a quem meu pai devia, no momento, era conhecido como um credor particularmente implacável. Outro se desesperaria. Outro pensaria em fugir, em se suicidar até. Não meu pai. Otimista como sempre, estava certo de que daria um jeito. Esse homem deve ter seu ponto fraco, dizia, e por aí o pegamos. Perguntando daqui e dali, descobriu algo promissor. O credor, que na aparência era um homem rude e insensível, tinha uma paixão secreta por van Gogh. Sua casa estava cheia de reproduções das obras do grande pintor. E tinha assistido pelo menos uma meia dúzia de vezes o filme de Kirk Douglas sobre a trágica vida do artista.
Meu pai retirou na biblioteca um livro sobre van Gogh e passou o fim de semana mergulhado na leitura. Ao cair da tarde de domingo, a porta de seu quarto se abriu e ele surgiu, triunfante:– Achei!
Levou-me para um canto – eu, aos doze anos, era seu confidente e cúmplice – e sussurrou, os olhos brilhando:
– A orelha de van Gogh. A orelha nos salvará.
O que é que vocês estão cochichando aí, perguntou minha mãe, que tinha escassa tolerância para com o que chamava de maluquices do marido. Nada, nada, respondeu meu pai, e para mim, baixinho, depois te explico.
– Que dizes?
Minha mãe tinha razão: ele vivia em um outro mundo, um mundo de ilusões. Contudo, o fato de a ideia ser absurda não me parecia o maior problema; afinal, a nossa situação era tão difícil que qualquer coisa deveria ser tentada. A questão, contudo, era outra:
– E a orelha?
– A orelha? – olhou-me espantado, como se aquilo não lhe tivesse ocorrido. Sim, eu disse, a orelha do van Gogh, onde é que se arranja essa coisa. Ah, ele disse, quanto a isso não há problema, a gente consegue uma no necrotério. O servente é meu amigo, faz tudo por mim.
No dia seguinte, saiu cedo. Voltou ao meio-dia, radiante, trazendo consigo um embrulho que desenrolou cuidadosamente. Era um frasco com formol, contendo uma coisa escura, de formato indefinido. A orelha de van Gogh, anunciou, triunfante.
E quem diria que não era? Mas, por via das dúvidas, ele colocou no vidro um rótulo: Van Gogh – orelha.
À tarde, fomos à casa do credor. Esperei fora, enquanto meu pai entrava. Cinco minutos depois voltou, desconcertado, furioso mesmo: o homem não apenas recusara a proposta, como arrebatara o frasco de meu pai e o jogara pela janela.
– Falta de respeito!
Tive de concordar, embora tal desfecho me parecesse até certo ponto inevitável. Fomos caminhando pela rua tranquila, meu pai resmungando sempre: falta de respeito falta de respeito. De repente parou, olhou-me fixo:
– Era a direita ou a esquerda?
– O quê? – perguntei, sem entender.
– A orelha que van Gogh cortou. Era a direita ou a esquerda?
– Não sei – eu disse, já irritado com aquela história. – Foi você quem leu o livro. Você é quem deve saber.
– Mas não sei – disse ele desconsolado. – Confesso que não sei.
Ficamos um instante em silêncio. Uma dúvida me assaltou naquele momento, uma dúvida que eu não ousava formular, porque sabia que a resposta poderia ser o fim da minha infância. Mas:
– E a do vidro? – perguntei. – Era a direita ou a esquerda? Mirou-me, aparvalhado.
– Sabe que não sei? – murmurou numa voz fraca, rouca. – Não sei.
E prosseguimos, rumo à nossa casa. Se a gente olhar bem uma orelha – qualquer orelha, seja ela de van Gogh ou não – verá que seu desenho se assemelha ao de um labirinto. Neste labirinto eu estava perdido. E nunca mais sairia dele.
Moacyr Scliar. In: Pipocas / Moacyr Scliar, Rubem Fonseca, Ana Miranda. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 13-16. Coleção Literatura em minha casa; v.2 Crônica e conto.
a) Que recurso gráfico foi utilizado para indicar as falas?b) Reescreva o trecho usando o discurso indireto:
a) No discurso indireto, o narrador utiliza suas próprias palavras para reproduzir fielmente as falas das personagens. b) O narrador conta a história e reproduz fala e reações das personagens.c) No discurso indireto as personagens são conhecidas através de seu próprio discurso, ou seja, através de suas próprias palavras.d) Geralmente é escrito na terceira pessoa. As falas são iniciadas com o sujeito, mais o verbo de elocução seguido da fala da personagem.
Madame Bovary - resumo
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.
Turismo ep. 2: Conhecemos as principais ruas de Tiradentes a pé
Noviço contista ep. 2: Um sono assustador
- Pessoal, fiquem juntos; pode ter algo aqui dentro que não sabemos.
A cada passo que davam, mais barulho fazia; viram um corpo com uma cabeça de cavalo andando, e aconteceu algo que Flavio reparou.
- RODRIGOO, cadê o Carlos; ele desapareceu; o que vamos fazer agora?
- Vamos procurar ele; não podemos deixar ele aqui; talvez encontraremos. Vamos, vamos!
- Carlos, Rodrigo, cadê vocês? Voltem! Se for uma brincadeira, parem agora!
Germinal de Émile Zola - resumo
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.
Turismo ep. 2: Tiradentes MG
Miniconto ep. 10: O grande mistério
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.
7 ano - língua portuguesa - gênero teatro - redação
- Como as falas vão revelar o que aconteceu?
- Quais serão as reações do dono da loja?
- Terá um comportamento formal ou informal?
- Trará alguma marca de regionalismo?
- Usará gírias?
- E o dono da loja, como será?
- Sua peça será formada por uma única cena. Imagine o final dela. Quem sairá?
- Que motivo levará ao encerramento do diálogo?
- Qual será a última ação?
- Terá um comportamento formal ou informal?
- Trará alguma marca de regionalismo?
- Usará gírias?
- E o dono da loja, como será?
- Quem sairá?
- Que motivo levará ao encerramento do diálogo?
- Qual será a última ação?
Heloisa seixas. Contos mais que mínimos. Rio de Janeiro: Tinta Negra Bazar Editorial, 2010. p. 67.
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.
7 ano prova de português - gênero entrevista - com gabarito
Serginho entrevista vítima de bulliyng. Altas horas. Rede Globo. Https:// globoplay.globo.com/v/482930// Acesso 15-07-2020
Questão 1.
Qual o tipo da entrevista que você acabou de ler? Justifique sua resposta.
Questão 2.
Questão 3.
a) Você sabe o que significa bullying? Quais os fatos aconteceram com a entrevistada que caracterizam o “bullying“?
b) Imagine que você sofreu ou testemunhou um episódio de bullying. Qual seria sua reação?
c) Qual estratégia você usaria para evitar este tipo de acontecimento novamente?
Questão 5.
a) Que ações caracterizaram o bullying que ela sofreu?
As ofensas direcionadas a ela por professores e alunos, ridicularizando-a;
b) Segundo a entrevistada, os adultos foram coniventes (cúmplices) com o bullying, isto é, permitiram que acontecesse? Explique completando a resposta.
Sim, Manoela diz que não podia dizer nada porque era ridicularizada.
c) Quais foram as consequências do bullying logo que a entrevistada começou a passar por essa situação?
Questão 6.
A entrevista foi concedida alguns anos após os acontecimentos relatados.
a) Por que, segundo ela, esse período da vida torna o enfrentamento da situação mais difícil? Complete a resposta.
Porque a criança aceita a opinião alheia e não ...
b) O que a jovem pensa sobre o bullying na ocasião em que concede a entrevista? Complete a resposta.
Ela entende que é ...
8 ano - prova de português com gabarito
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala - e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
ANDRADE, Carlos Drummond de
O que é relatado em cada texto?
Questão 3.
Relato subjetivo; narrado em primeira pessoal; verbos predominantemente no passado; experiências pessoais.
Drummond nos relata que seus amigos recebiam seus textos por meio de uma leitura crítica. Na atualidade, as pessoas são avessas às críticas construtivas. Além disso, não se reúnem para praticar a leitura e trocarem experiências.
Sequência didática: proposta de letramento cinematográfico para os anos finais do ensino fundamental
Palavras-chave: leitura; letramento cinematográfico; multiletramentos; cinema na escola.
Memória de um sargento de milícia - prova - exercícios
- cada aluno responde a 5 perguntas selecionadas sobre o livro;
- houve 5 atividades diferentes por turma, para evitar a repetição e evitar a "cola".
- outra forma de realizar esta tarefa é recortar as perguntas e sorteá-la em sala para que cada aluno responda uma pergunta, sendo permitido uma segunda tentativa de resposta, caso erre) sobre a obra após todos participarem.
2. O que é narrado no capítulo “represálias”?
3. Qual é a relação da obra Memória de um Sargento de Milícia com o naturalismo?
4. Descreva o que passa no capítulo “fogo de palha”.
5.Porque a obra pode ser tratada como um romance realista? Exemplifique isso com o conteúdo da narrativa.
6. Descreva o que passa no capítulo “ciúmes”.
7. O livro está na linha do pitoresco e do “Roman comique”, segundo Antônio Cândido. Explique como isso se dá na narrativa.
8. Descreva o que passa no capítulo “caldo entornado”.
9. Segundo Antônio Cândido, um traço marcante da obra é a procura de corrigir os costumes por meio da sátira. Cite um exemplo disso na obra.
10. Descreva o que passa no capítulo “O Vidigal desapontado”.
PARTE 2
1. O narrador descreve os meirinhos em dois tempos distintos. Como se dá essa descrição comparativa?
2. Descreva o que passa no capítulo “escápula”.
3. Os meirinhos também são comparados a Caronte. Quem é Caronte e o porquê da comparação?
4. Descreva o que passa no capítulo “Triunfo completo de José Manuel”.
5. Quem é Leonardo Algibebe? Transcreva toda a informação contida na obra a respeito do personagem.
6. Descreva o que passa no capítulo “malsinação”.
7. Com o filho um pouco crescido, Leonardo começa a arrepender-se de tudo que fizeram por Maria.
a. Por quê?8. " bisbilhotar a vida é um belo hábito". Isso é um chiste contido na obra. Sobre o que o narrador trata antes de afirmar isso?
b. O que aconteceu?
c. A obra relata a violência contra mulher e violência infantil. Como isso ocorre?
9. Descreva o que passa no capítulo “José Manuel triunfa”.
10. Explique as danças citadas na obra e os instrumentos musicais.
a. Fado:
b. Minuete:
c. Rabeca:
d. Machete:
PARTE 3
1. Após o início da narrativa, há um salto temporal. De quantos anos? Como agia a personagem principal nesta faixa etária?
2. Qual foi o desfecho da história da traição de Maria?
3. Descreva o que passa no capítulo “novos amores”.
4. Após ser abandonado pelo pai e mãe, Com quem o menino foi morar e quais traquinagens praticava?
a. Descreva o padrinho de Leonardo.5. Descreva o capítulo “pior transtorno” e o porquê do adjetivo pior.
6. Qual era o projeto de vida social para Leonardo feito pelo padrinho?
a. O que é narrado no Capítulo 4? Qual é a relação deste Capítulo com a narrativa anterior?
7. Descreva o que passa no capítulo “derrota”.
8. Descreva o que passa no capítulo “O Vidigal”.
a. Qual é a relação desse Capítulo com a narrativa anterior?
9. Descreva o que passa no capítulo “traumas”.
10. Descreva o que passa no capítulo “a primeira fora de casa”.
a. O que é narrado no capítulo anterior que dar continuidade no Capítulo 6?
PARTE 4
1. Descreva o que passa no capítulo em exercício.
2. Quem é José Manuel? Qual é a importância dele para a narrativa?
3. Descreva o que é narrado no capítulo “o pátio dos bichos”.
a. Qual é a relação do capítulo com a narrativa anterior?4. Descreva o que passa no capítulo “a comadre”.
a. Na narrativa anterior, o que é falado a respeito da comadre?5. Como foi a disputa pelo amor de Luisinha entre Leonardo filho e José Manuel? Dê os detalhes.
6. Descreva o que passa no capítulo 9.
a. Dê a biografia do barbeiro.7. Descreva o que passa no capítulo “contrariedades”.
8. Na obra menciona várias festas. Escolha três delas e as descreva.
9. No capítulo 9, o que é revelado ao leitor. O que é a profissão de sangrador. O que faz o sangrador?
10. Descreva o que passa no Capítulo 10.
a. Informe a biografia do velho tenente-coronel.
b. Informe a narrativa sobre o filho do tenente-coronel.
c. Por que o tenente-coronel ajudou o Leonardo a sair da cadeia?
PARTE 5
1. Descreva o que passa no capítulo “o fogo no campo”
2. Descreva o que passa no capítulo “a entrada para a escola”.
3. Descreva o que passa no capítulo “domingo do Espírito Santo”
4. Faça a descrição do pedagogo.
a. Descreva o que passa no capítulo “ mudança de vida”.5. Quem é Dona Maria? Qual a importância dela para a narrativa?
6. No capítulo “amores”, o memorando trata de dois Leonardo.
a. Quem são eles?
b. Por que os dois entram na história do memorando?7. Após dois anos na escola, as informações sobre aluno dado ao professor pelo padrinho se confirmaram? Por quê?
8. Descreva o que passa no Capítulo “Progresso e atraso”.
9. Porque a Luisinha é uma personagem importante na história? Descreva o passo a passo da presença dela na narrativa
10. O narrador trata de uma personagem famosa no Rio de Janeiro chamada Chico Juca. Ela e qual sua importância para a história?
PARTE 6
1. Descreva o que passa no capítulo “mestre da reza”.
2. Faça a descrição da biografia da vizinha agoureira.
3. Qual é a qualificação de mulher que o Leonardo não gostava? Por que ele não gostava dessas qualificações?
4. Descreva o que passa no capítulo ‘O sucesso no plano”.
a) relate o primeiro dia do menino como sacristão.5. No capítulo 18, a história dá um salto temporal.
a. Por que isso acontece?
b. O que está acontecendo nesse tempo com as personagens?6. Descreva o que passa no capítulo “amores”.
7. Por que a cigana não assume a um relacionamento sério com Leonardo pai?
8. Descreva no capítulo “Estralata”.
Professor, escritor, blogueiro, youtuber.
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.
A Repolheira - resenha do livro
Autora: Claudia Nina
Ilustrações: Raquel Díaz Reguera
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.
Miniconto ep. 9: O Fim
Resolvi te esquecer. Não sei como isso veio acontecer, porque eu a queria tanto o quanto que eu não seria capaz de escrever o real em palavras. Em um simples momento, eu desisto de tê-la. Creio que você já está tanto distante o tanto quanto não poderia prever.
Dias passaram e comecei a perceber que a distância entre dois pontos ia muito além de uma simples reta: eu e você estávamos nessa reta. De súbito, decidir fugir de você; tornei-me uma pessoa difícil se conquistar. Quem explicaria essa loucura? A verdade é que isso te irritou: com raiva de mim, ficou. O laço que nos unia, desatou; era fim de um romance que nem mesmo se consolidou. Era o fim do sonho que sequer sonhamos - ou sonhamos, mas não concretizamos.
7 ano - redação - proposta de conto
Estávamos, como de costume, à beira da ruína. Meu pai, dono de um pequeno armazém, devia a um de seus fornecedores importante quantia. E não tinha como pagar. Mas, se lhe faltava dinheiro, sobrava-lhe imaginação… Era um homem culto, inteligente, além de alegre. Não concluíra os estudos; o destino o confinara no modesto estabelecimento de secos e molhados, onde ele, entre paios e linguiças, resistia bravamente aos embates da existência.
Os fregueses gostavam deles, entre outras razões porque vendia fiado e não cobrava nunca. Com os fornecedores, porém, a situação era diferente. Esses enérgicos senhores queriam seu dinheiro. O homem a quem meu pai devia, no momento, era conhecido como um credor particularmente implacável. Outro se desesperaria. Outro pensaria em fugir, em se suicidar até. Não meu pai. Otimista como sempre, estava certo de que daria um jeito. Esse homem deve ter seu ponto fraco, dizia, e por aí o pegamos. Perguntando daqui e dali, descobriu algo promissor. O credor, que na aparência era um homem rude e insensível, tinha uma paixão secreta por van Gogh. Sua casa estava cheia de reproduções das obras do grande pintor. E tinha assistido pelo menos uma meia dúzia de vezes o filme de Kirk Douglas sobre a trágica vida do artista.
Meu pai retirou na biblioteca um livro sobre van Gogh e passou o fim de semana mergulhado na leitura. Ao cair da tarde de domingo, a porta de seu quarto se abriu e ele surgiu, triunfante:– Achei!
Levou-me para um canto – eu, aos doze anos, era seu confidente e cúmplice – e sussurrou, os olhos brilhando:
– A orelha de van Gogh. A orelha nos salvará.
O que é que vocês estão cochichando aí, perguntou minha mãe, que tinha escassa tolerância para com o que chamava de maluquices do marido. Nada, nada, respondeu meu pai, e para mim, baixinho, depois te explico.
– Que dizes?
Minha mãe tinha razão: ele vivia em um outro mundo, um mundo de ilusões. Contudo, o fato de a ideia ser absurda não me parecia o maior problema; afinal, a nossa situação era tão difícil que qualquer coisa deveria ser tentada. A questão, contudo, era outra:
– E a orelha?
– A orelha? – olhou-me espantado, como se aquilo não lhe tivesse ocorrido. Sim, eu disse, a orelha do van Gogh, onde é que se arranja essa coisa. Ah, ele disse, quanto a isso não há problema, a gente consegue uma no necrotério. O servente é meu amigo, faz tudo por mim.
No dia seguinte, saiu cedo. Voltou ao meio-dia, radiante, trazendo consigo um embrulho que desenrolou cuidadosamente. Era um frasco com formol, contendo uma coisa escura, de formato indefinido. A orelha de van Gogh, anunciou, triunfante.
E quem diria que não era? Mas, por via das dúvidas, ele colocou no vidro um rótulo: Van Gogh – orelha.
À tarde, fomos à casa do credor. Esperei fora, enquanto meu pai entrava. Cinco minutos depois voltou, desconcertado, furioso mesmo: o homem não apenas recusara a proposta, como arrebatara o frasco de meu pai e o jogara pela janela.
– Falta de respeito!
Tive de concordar, embora tal desfecho me parecesse até certo ponto inevitável. Fomos caminhando pela rua tranquila, meu pai resmungando sempre: falta de respeito falta de respeito. De repente parou, olhou-me fixo:
– Era a direita ou a esquerda?
– O quê? – perguntei, sem entender.
– A orelha que van Gogh cortou. Era a direita ou a esquerda?
– Não sei – eu disse, já irritado com aquela história. – Foi você quem leu o livro. Você é quem deve saber.
– Mas não sei – disse ele desconsolado. – Confesso que não sei.
Ficamos um instante em silêncio. Uma dúvida me assaltou naquele momento, uma dúvida que eu não ousava formular, porque sabia que a resposta poderia ser o fim da minha infância. Mas:
– E a do vidro? – perguntei. – Era a direita ou a esquerda? Mirou-me, aparvalhado.
– Sabe que não sei? – murmurou numa voz fraca, rouca. – Não sei.
E prosseguimos, rumo à nossa casa. Se a gente olhar bem uma orelha – qualquer orelha, seja ela de van Gogh ou não – verá que seu desenho se assemelha ao de um labirinto. Neste labirinto eu estava perdido. E nunca mais sairia dele.
PropostaMoacyr Scliar. In: Pipocas / Moacyr Scliar, Rubem Fonseca, Ana Miranda. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 13-16. Coleção Literatura em minha casa; v.2 Crônica e conto.
Escreva um conto tendo como tema a sua infância.
- Use personagens ficcionais;
- Não se esqueça que uma narrativa do gênero conto possui uma estrutura que deverá ser seguida:
a) Introdução;b) Desenvolvimento;c) Clímax;d) Desfecho.
- Você poderá pensar em outros aspectos, como o perfil dos personagens como:
a) Características dos personagens;b) Qual personagem terá nome?c) Como o credor contará o conflito?d) Ele será sensível ou não?
- Não esqueça do tempo e espaço e de que o conto é uma na narração curta e deverá ser escrita na 1ª pessoa, o credor será o narrador.
Sinopses de livros do Professor Genetto
CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO DE POEMA
Os critérios a seguir devem ser avaliados em uma escala de zero (0,00) a dez (10,00)
CRITÉRIOS |
NOTA |
I
– Título - O título da poesia desperta o interesse do
leitor? |
|
II
– Adequação discursiva -
o conteúdo e
a linguagem poética
utilizada pelo autor constroem uma unidade de sentido? |
|
III
– O texto fornece elementos para que o leitor identifique sensações,
sentimentos, ideias, experiências? |
|
IV
– Adequação linguística - o texto
apresenta e usa adequadamente recursos poéticos, como: organização de versos e estrofes; efeitos
sonoros, como ritmo marcado e rimas, repetição de sons, letras, palavras ou
expressões; repetição da mesma construção (paralelismo sintático). |
|
V
– Emprego de figuras de linguagem
(comparação, metáfora, personificação etc.) que promovem efeitos poéticos. |
|
VI
- Marcas de autoria:
o autor expressa um
olhar pessoal sobre algo que lhe chama
a atenção? |
|
VII
– Convenções da escrita - a poesia segue as convenções da escrita (ortografia, acentuação, pontuação)? |
|
VIII
– A poesia rompe convenções da
escrita (marcas de oralidade ou de variedades linguísticas regionais ou
sociais) a serviço da produção de sentidos no texto e da poeticidade? |
|
IX
– O texto produzido é condizente com o nível de desenvolvimento cognitivo de
alunos dessa faixa etária? |
|
Total final |
|
OBS: A nota final é a média aritmética, em que a
soma da pontuação total deve ser dividida por NOVE (09) (o número total de
critérios analisados). Esclarecemos que é permitida a atribuição de nota, para
cada critério, com números não inteiros, considerando duas casas decimais após
a vírgula (x,xx).
Formação: Licenciatura e Mestre em Letras pela UFMG.
Novidade!
6º ano - gênero carta
Carta Pessoal x Carta Aberta Enquanto a carta pessoal trata de assuntos particulares, pessoais, a carta aberta faz referência a assuntos de...

-
Questão 1. (D15). Leia o texto e responda a questão: De acordo com o texto, a água compõe (A) 22% do seu cérebro. (B) 83% dos seus ossos. (C...
-
Questão 1. Classifique os enunciados quanto aos subtipos de modalizadores: delimitador, proibitivo, quase-asseverativa, avaliativo, assevera...